As fosfatases alcalinas, transaminases e gama-glutamil-transferase séricas em pacientes epilépticos tratados com carbamazepina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Helder Jacobina
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Andrade Filho,Antonio de Souza, Sanches,Olivia Lordelo, Spolador,Tiago, Rodrigues,Luís Erlon Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492006000100005
Resumo: INTRODUÇÃO: A carbamazepina é a droga utilizada no tratamento de pacientes com epilepsia parcial (ou focal) secundariamente generalizada. Apesar do uso terapêutico, este fármaco tem sido implicado no aumento das atividades séricas de algumas enzimas. Alguns autores descreveram valores de prevalência de 7,7%, 13% e 22% para aumento de atividade das fosfatases alcalinas séricas (FA ou EC 3.1.3.1). A divergência de resultados também foi encontrada para as atividades da gama-glutamil-transferase sérica (gama-glutamil transferase ou GGT ou EC 2.3.2.2). OBJETIVO: Assim, a meta desta pesquisa é determinar, dentre outros objetivos, a freqüência de alterações nas atividades das FA, GGT e transaminases (AST, aspartato-amino-transferase, EC 2.6.1.1; e ALT, alanina-amino-transferase, EC 2.6.1.2) de uma amostra de pacientes do ambulatório de epilepsia em Salvador, Bahia. MATERIAL E MÉTODOS: O desenho do estudo é descritivo do tipo série de casos, aprovado pelo Comitê de Ética local, no qual uma amostra de conveniência de 52 pacientes epilépticos de acompanhamento ambulatorial foi obtida sem interferência dos pesquisadores. Estes pacientes foram organizados por faixa etária de 12 a 30 e de 31 a 90 anos e, subdivididos por tempo de monoterapia com carbamazepina. As atividades séricas das enzimas GGT, FA, AST e ALT foram determinadas. RESULTADOS: As proporções de alterações por variáveis foram descritas: 42% para as FA, 18% para as GGT, 2% para as ALT e 12% para as AST, respectivamente. A faixa etária de 12 a 30 anos apresentou 56% de alterações nas FA enquanto que aquela de 31 a 90 anos, apenas 18%. CONCLUSÃO: Nós concluímos que as enzimas FA, GGT, AST e ALT apresentaram maiores freqüências de alterações de suas atividades naqueles pacientes com idade igual ou inferior a 30 anos, sendo que as FA apresentaram maiores valores.
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