Tratamento do estado de mal epiléptico em pediatria: revisão e proposta de protocolo
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492005000400006 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A definição do Estado de Mal Epiléptico (EME) compreende uma crise prolongada ou crises recorrentes sem recuperação da consciência por 30 minutos. Além de freqüente, tem mortalidade e morbidade elevadas. Há várias propostas de abordagem, sem uniformidade. OBJETIVO: Realizar uma revisão do tratamento do EME e proposta de protocolo. METODOLOGIA: Revisão na base de dados Medline, e proposta de um protocolo. RESULTADOS: A conduta inicial no EME é o estabelecimento de suporte de vida e uso de medicações efetivas. Os benzodiazepínicos são os medicamentos de primeira linha. Concomitante aos benzodiazepínicos utiliza-se fenitoína. Esta é eficaz em cessar a crise, porém com início de ação lento. O fenobarbital é a terceira droga mais usada, eficaz, porém as complicações podem indicar cuidados intensivos. O EME que não responde, considerado refratário, exige uso de midazolam em infusão contínua ou indução anestésica com barbitúricos, enquanto que propofol e outros têm sido menos usados. Aliando a revisão à experiência do serviço, realizamos uma proposição de abordagem ao EME. CONCLUSÃO: Há divergências nos protocolos de tratamento, e a realização de mais estudos com pacientes pediátricos poderia auxiliar o esclarecimento. O protocolo apresentado visa um tratamento eficaz com um mínimo de morbidade. |
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