Efeito momentum no curto prazo: vale a pena comprar ações vencedoras no Brasil?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Neto,Odilon Saturnino
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Silva,Valéria Louise de Araújo Maranhão Saturnino, Raboni,Pierre Lucena, Oliveira,Marcos Roberto Gois de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAM. Revista de Administração Mackenzie
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712014000400008
Resumo: Este artigo teve como objetivo básico verificar possível persistência dos resultados de retorno das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no curto prazo, sob a hipótese de que ações vencedoras continuam vencendo e perdedoras tendem a manter seus retornos abaixo da média do mercado em um período de seis meses, em uma estratégia baseada no efeito momentum. Essa suposição foi feita com base no comportamento impulsivo dos investidores diante de ações com alta liquidez, está calculada pelo volume em dinheiro e supondo que se trate de uma variável relevante para uma manutenção dos bons resultados de retorno em curtos períodos. Para analisar essa estratégia, formaram-se nove carteiras de ações classificadas por volume nas categorias alto, médio e baixo, e cada uma delas foi subdividida em grupos de vencedoras, médias e perdedoras de acordo com o retorno médio mensal. A formação correspondeu a um período semestral, de outubro de 1994 a março de 2011, e as ações foram classificadas de acordo com as carteiras estabelecidas por volume em dinheiro e pelo retorno médio acumulado. Na análise do comportamento dessas ações nos seis meses posteriores (de abril de 1995 a setembro de 2011), avaliou-se a hipótese de que aquelas com retornos maiores no passado recente continuam proporcionando bons resultados no curto prazo, especialmente em seis meses de formação e análise semestral posterior. Constatou-se, por meio de uma análise de séries temporais, que foi recomendável a manutenção de ações com baixo volume em carteira por, no mínimo, três meses. Os dados em corte transversal levaram a uma versão multifatorial do modelo CAPM que consistiu na incorporação das defasagens dos retornos e do logaritmo natural do volume, sendo posteriormente rodada a regressão com dados em painel. Os resultados corroboraram que ações vencedoras com baixa liquidez e de volume intermediário se apresentaram como as melhores opções de investimentos no Brasil.
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