Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAM. Revista de Administração Mackenzie |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712012000300005 |
Resumo: | O objetivo deste artigo, realizado sob uma perspectiva epistemológica funcionalista, foi verificar a relação existente entre valores pessoais e a adaptação transcultural de expatriados. Embora diversos pesquisadores busquem relacionar características individuais dos expatriados com a sua adaptação transcultural, desconhecem-se pesquisas anteriores que o tenham feito usando o constructo de valores humanos, o que caracteriza a originalidade desta pesquisa. Para tal, realizou-se um estudo com expatriados brasileiros, funcionários de uma filial de uma empresa nacional, situada em um país no Oriente Médio. As abordagens de Schwartz (1992) e Black, Mendenhall e Oddou (1991) foram empregadas como perspectivas teóricas para o estudo de valores pessoais e adaptação transcultural de expatriados, respectivamente. A amostra final válida foi composta por 221 expatriados, que responderam às escalas de adaptação transcultural de Black (1988) e de valores pessoais - PVQ-21 (ESS EDUNET, 2009). As técnicas de escalonamento multimensional confirmatória e modelagem de equações estruturais, com estimação por mínimos quadrados parciais (PLS), foram utilizadas para a análise dos dados. Os resultados mostram que o polo de abertura à mudança correlacionou-se positivamente com as facetas de adaptação geral e à interação, e não apresentou correlação com a adaptação ao trabalho. Já o polo de conservação não apresentou relação significante com nenhuma das facetas da adaptação transcultural de expatriados. Os resultados permitem apontar valores pessoais como antecedentes de duas dimensões da adaptação transcultural, o que representa um avanço na literatura a respeito da influência de características individuais de pessoas em designações internacionais, em sua adaptação transcultural. Como limitação do estudo, aponta-se a amostra composta por expatriados brasileiros em uma empresa de mesma nacionalidade, o que pode ter influenciado na ocorrência de relação não significante entre a adaptação ao trabalho e a abertura à mudança. Em termos práticos, sugere-se que as empresas usem os valores humanos como critério adicional em processos seletivos para designações internacionais. |
id |
MACKENZIE-2_c677b82e02173dcdb81dab59f1ac4327 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1678-69712012000300005 |
network_acronym_str |
MACKENZIE-2 |
network_name_str |
RAM. Revista de Administração Mackenzie |
repository_id_str |
|
spelling |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriadosValores pessoaisAdaptação transculturalExpatriadosBrasilModelagem de equações estruturaisO objetivo deste artigo, realizado sob uma perspectiva epistemológica funcionalista, foi verificar a relação existente entre valores pessoais e a adaptação transcultural de expatriados. Embora diversos pesquisadores busquem relacionar características individuais dos expatriados com a sua adaptação transcultural, desconhecem-se pesquisas anteriores que o tenham feito usando o constructo de valores humanos, o que caracteriza a originalidade desta pesquisa. Para tal, realizou-se um estudo com expatriados brasileiros, funcionários de uma filial de uma empresa nacional, situada em um país no Oriente Médio. As abordagens de Schwartz (1992) e Black, Mendenhall e Oddou (1991) foram empregadas como perspectivas teóricas para o estudo de valores pessoais e adaptação transcultural de expatriados, respectivamente. A amostra final válida foi composta por 221 expatriados, que responderam às escalas de adaptação transcultural de Black (1988) e de valores pessoais - PVQ-21 (ESS EDUNET, 2009). As técnicas de escalonamento multimensional confirmatória e modelagem de equações estruturais, com estimação por mínimos quadrados parciais (PLS), foram utilizadas para a análise dos dados. Os resultados mostram que o polo de abertura à mudança correlacionou-se positivamente com as facetas de adaptação geral e à interação, e não apresentou correlação com a adaptação ao trabalho. Já o polo de conservação não apresentou relação significante com nenhuma das facetas da adaptação transcultural de expatriados. Os resultados permitem apontar valores pessoais como antecedentes de duas dimensões da adaptação transcultural, o que representa um avanço na literatura a respeito da influência de características individuais de pessoas em designações internacionais, em sua adaptação transcultural. Como limitação do estudo, aponta-se a amostra composta por expatriados brasileiros em uma empresa de mesma nacionalidade, o que pode ter influenciado na ocorrência de relação não significante entre a adaptação ao trabalho e a abertura à mudança. Em termos práticos, sugere-se que as empresas usem os valores humanos como critério adicional em processos seletivos para designações internacionais.Editora MackenzieUniversidade Presbiteriana Mackenzie2012-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712012000300005RAM. Revista de Administração Mackenzie v.13 n.3 2012reponame:RAM. Revista de Administração Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)instacron:MACKENZIE10.1590/S1678-69712012000300005info:eu-repo/semantics/openAccessAraujo,Bruno Felix Von Borell deBilsky,WolfgangMoreira,Lúcia Meiry Cruz de Oliveirapor2012-07-18T00:00:00Zoai:scielo:S1678-69712012000300005Revistahttps://www.scielo.br/j/ram/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista.adm@mackenzie.br1678-69711518-6776opendoar:2012-07-18T00:00RAM. Revista de Administração Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
title |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
spellingShingle |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados Araujo,Bruno Felix Von Borell de Valores pessoais Adaptação transcultural Expatriados Brasil Modelagem de equações estruturais |
title_short |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
title_full |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
title_fullStr |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
title_full_unstemmed |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
title_sort |
Valores pessoais como antecedentes da adaptação transcultural de expatriados |
author |
Araujo,Bruno Felix Von Borell de |
author_facet |
Araujo,Bruno Felix Von Borell de Bilsky,Wolfgang Moreira,Lúcia Meiry Cruz de Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Bilsky,Wolfgang Moreira,Lúcia Meiry Cruz de Oliveira |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araujo,Bruno Felix Von Borell de Bilsky,Wolfgang Moreira,Lúcia Meiry Cruz de Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Valores pessoais Adaptação transcultural Expatriados Brasil Modelagem de equações estruturais |
topic |
Valores pessoais Adaptação transcultural Expatriados Brasil Modelagem de equações estruturais |
description |
O objetivo deste artigo, realizado sob uma perspectiva epistemológica funcionalista, foi verificar a relação existente entre valores pessoais e a adaptação transcultural de expatriados. Embora diversos pesquisadores busquem relacionar características individuais dos expatriados com a sua adaptação transcultural, desconhecem-se pesquisas anteriores que o tenham feito usando o constructo de valores humanos, o que caracteriza a originalidade desta pesquisa. Para tal, realizou-se um estudo com expatriados brasileiros, funcionários de uma filial de uma empresa nacional, situada em um país no Oriente Médio. As abordagens de Schwartz (1992) e Black, Mendenhall e Oddou (1991) foram empregadas como perspectivas teóricas para o estudo de valores pessoais e adaptação transcultural de expatriados, respectivamente. A amostra final válida foi composta por 221 expatriados, que responderam às escalas de adaptação transcultural de Black (1988) e de valores pessoais - PVQ-21 (ESS EDUNET, 2009). As técnicas de escalonamento multimensional confirmatória e modelagem de equações estruturais, com estimação por mínimos quadrados parciais (PLS), foram utilizadas para a análise dos dados. Os resultados mostram que o polo de abertura à mudança correlacionou-se positivamente com as facetas de adaptação geral e à interação, e não apresentou correlação com a adaptação ao trabalho. Já o polo de conservação não apresentou relação significante com nenhuma das facetas da adaptação transcultural de expatriados. Os resultados permitem apontar valores pessoais como antecedentes de duas dimensões da adaptação transcultural, o que representa um avanço na literatura a respeito da influência de características individuais de pessoas em designações internacionais, em sua adaptação transcultural. Como limitação do estudo, aponta-se a amostra composta por expatriados brasileiros em uma empresa de mesma nacionalidade, o que pode ter influenciado na ocorrência de relação não significante entre a adaptação ao trabalho e a abertura à mudança. Em termos práticos, sugere-se que as empresas usem os valores humanos como critério adicional em processos seletivos para designações internacionais. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712012000300005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712012000300005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1678-69712012000300005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.source.none.fl_str_mv |
RAM. Revista de Administração Mackenzie v.13 n.3 2012 reponame:RAM. Revista de Administração Mackenzie instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) instacron:MACKENZIE |
instname_str |
Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) |
instacron_str |
MACKENZIE |
institution |
MACKENZIE |
reponame_str |
RAM. Revista de Administração Mackenzie |
collection |
RAM. Revista de Administração Mackenzie |
repository.name.fl_str_mv |
RAM. Revista de Administração Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.adm@mackenzie.br |
_version_ |
1752128648782020608 |