The Role of Foreign Banks in Brazil: Credit and Derivatives Markets from 2005 to 2011

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Raquel de Freitas
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Schiozer, Rafael Felipe, Leão, Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RAM. Revista de Administração Mackenzie
Texto Completo: https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/4927
Resumo: Este estudo investiga a atuação do conjunto de bancos de controle estrangeiro no Brasil de 2005 a 2011, com foco em sua participação nos mercados de crédito e de derivativos cambiais, especialmente na crise financeira de 2008/2009. Os bancos estrangeiros respondem por pouco mais de um quarto das concessões de crédito livre no mercado brasileiro. A crise financeira afetou negativamente os bancos estrangeiros, de forma mais intensa e longa do que os bancos privados nacionais, o que indica uma transmissão do choque de liquidez ocorrido nos mercados desenvolvidos logo após a falência do banco Lehman Brothers. Entretanto, no período pós-crise, em especial a partir do terceiro trimestre de 2010 até o final de 2011, a taxa de crescimento das concessões dos estrangeiros foi superior à dos demais. Adicionalmente, verifica-se que os bancos estrangeiros cobram taxas menores nas operações de crédito para pessoas jurídicas, em média, e que durante a crise, a diferença de taxas em relação aos bancos públicos foi diminuída nas operações de capital de giro e aumentada nas operações de financiamento à exportação. No mercado de derivativos cambiais, os bancos estrangeiros, inclusive os de menor porte, têm papel importante no fornecimento desses instrumentos, especialmente para o setor não-financeiro, respondendo por mais da metade desse mercado. Os resultados mostram que, durante a crise, e, especialmente, no período pós-crise, os bancos privados nacionais diminuíram sua atuação nesses mercados, provavelmente por maior dificuldade de acesso aos mercados internacionais. Adicionalmente, mostra-se que o mercado de derivativos cambiais é menos concentrado que o mercado de crédito, o que evidencia a importância da existência de instituições financeiras de menor porte.
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Entretanto, no período pós-crise, em especial a partir do terceiro trimestre de 2010 até o final de 2011, a taxa de crescimento das concessões dos estrangeiros foi superior à dos demais. Adicionalmente, verifica-se que os bancos estrangeiros cobram taxas menores nas operações de crédito para pessoas jurídicas, em média, e que durante a crise, a diferença de taxas em relação aos bancos públicos foi diminuída nas operações de capital de giro e aumentada nas operações de financiamento à exportação. No mercado de derivativos cambiais, os bancos estrangeiros, inclusive os de menor porte, têm papel importante no fornecimento desses instrumentos, especialmente para o setor não-financeiro, respondendo por mais da metade desse mercado. Os resultados mostram que, durante a crise, e, especialmente, no período pós-crise, os bancos privados nacionais diminuíram sua atuação nesses mercados, provavelmente por maior dificuldade de acesso aos mercados internacionais. Adicionalmente, mostra-se que o mercado de derivativos cambiais é menos concentrado que o mercado de crédito, o que evidencia a importância da existência de instituições financeiras de menor porte.Editora Mackenzie2014-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheetapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.spreadsheetml.sheethttps://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/4927Revista de Administração Mackenzie; Vol. 15 No. 2 (2014)Revista de Administração Mackenzie; Vol. 15 Núm. 2 (2014)Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie Management Review); v. 15 n. 2 (2014)1678-69711518-6776reponame:RAM. 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