Persuasão e dissuasão: estratégias dos Estados emergentes para o emprego do Poder Naval em situações de crise

• Autor(a) principal: Lima, Eduardo Rodrigues
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844943
• topic: Persuasão e Dissuasão; Poder Naval; Defesa Nacional; Geopolítica

Esta pesquisa tem o objetivo de analisar como os Estados emergentes podem empregar atualmente o poder naval em manobras de crise contra uma potência equivalente ou inferior, na garantia do uso dos recursos naturais. A relevância do tema consiste na possibilidade de melhor interpretar como um Estado emergente tende a direcionar sua postura estratégica por meio do emprego do poder naval. Para alcançar este propósito, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, empregando-se uma metodologia exploratória e dedutiva, focada no levantamento de elementos conceituais geopolíticos relacionados aos recursos naturais, como território e economia, e o poder nacional. Também foram observados e analisados aspectos do poder marítimo e sua relação com o poder naval. A inserção do conceito de crises político-estratégicas foi elemento introdutório para se analisar como o poder naval pode ser empregado em manobra de crise, alcançando-se a percepção de sua aplicação, dentre outras formas, pelo emprego da força potencial, corroborada pela demonstração de um caso ilustrativo. Após a definição de persuasão e dissuasão, foi feita a análise de cinco exemplos de doutrinas navais de Estados emergentes. Concluiu-se então que um Estado emergente pode empregar o poder naval em manobra de crise, na defesa dos recursos naturais, usando as estratégias da persuasão e da dissuasão. Ao final, a pesquisa exploratória apontou como sugestão, dois temas a serem futuramente pesquisados: “a influência da estratégia naval de Estados emergentes africanos e sulamericanos na defesa dos recursos marinhos”; e “o emprego do poder naval nas crises contemporâneas do Mediterrâneo oriental”.