A importância da economia do mar para o setor de defesa: análise da influência da economia do mar no poder marítimo e os investimentos no poder naval

• Autor(a) principal: Silva, Alexandre Brito da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846428
• topic: Amazonia Azul; Economia do Mar; Investimentos na Marinha; Poder Naval; Defesa Nacional

O mar sempre demonstrou sua importância estratégica e econômica perante a história da humanidade, visto que trouxe inúmeras riquezas e foi motivo de cobiça entre as nações. Desse modo a economia do mar se caracteriza como fonte de desenvolvimento e de receita, influenciando no desenvolvimento do país. Para que estes recursos sejam assegurados contra qualquer ato hostil é necessário a presença da Marinha do Brasil, a fim de garantir para o Brasil projeção de poder, sendo capaz de inibir possíveis ameaças a segurança e a soberania nacional. Assim, cabe ao Estado alocar recursos necessários para manter o Poder Naval preparado e com meios compatíveis com a importância do mar para o país. Por isso, o objetivo central da monografia é responder se o Brasil apresenta um nível de investimentos destinado ao Poder Naval, compatível com a capacidade econômica e estratégica do mar. Sob essa ótica, procurou-se identificar se, atualmente, o orçamento é condizente para a manutenção e aparelhamento da Marinha do Brasil. Para desenvolver o tema, foram realizadas pesquisas bibliográficas e descritivas abrangendo a economia do mar e a sua influência no Poder Marítimo. Analisaram-se também o nível de investimentos que o país realiza no Setor de Defesa, comparado com as principais nações do mundo. Além disso, foi pesquisado a relação entre Produto Interno Bruto e os recursos destinados ao Poder Naval. Nesse sentido, constatou-se a necessidade de elevar o orçamento destinado a Marinha do Brasil, de forma que a porcentagem dos investimentos em comparação ao PIB nacional seja na mesma média das principais nações e de acordo com o volume de recursos provenientes da economia do mar.