Azul da Prússia: aspectos químicos, farmacológicos e de eficácia e segurança para uso como medicamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ruela, Halliny Siqueira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Bueno, Joel Flores, Fonseca, Erika Bachini, Carmo, Ana Paula Felix Trindade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br:8080/pergamumweb/vinculos/000013/00001391.pdf
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26723
Resumo: O Azul da Prússia (AP) é uma substância utilizada para o tratamento de pacientes contaminados por césio ou tálio radioativos. A única forma efetiva de se tratar a contaminação por radioisótipos é aumentar a velocidade da eliminação dos mesmos. O AP, por via oral, é capaz de se ligar ao 137Cs no trato gastrointestinal, interrompendo a circulação entero-hepática e acelerando sua eliminação nas fezes. Por possuir uma circulação entero-hepática similiar a do Cs, o envenenamento por tálio também pode ser tratado com esse medicamento. Apesar de pouco estudado, esse efeito tem sido reportado desde 1960. Este estudo aborda uma revisão de dados oriundos de 46 pacientes tratados com o AP durante o incidente de Goiânia, além de dados adicionais de 19 pacientes e 7 voluntários, não relacionados ao acidente de Goiânia, e ainda de 34 pacientes envenenados com tálio, evidenciando a eficácia e a segurança da utilização desta substância como medicamento.
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