A segurança coletiva na América do Sul: ameaças e oportunidades

• Autor(a) principal: Guimarães, André Gustavo Silveira
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844601
• topic: Poder naval - Brasil - Paises Andianos; Segurança coletiva - América Latina

O fim da Guerra Fria trouxe mudanças para o mundo, especialmente nas relações internacionais quando, a partir desse marco histórico, percebeu-se a necessidade de regionalizar o debate sobre os temas de segurança internacional. Nesse contexto o trabalho buscará analisar as ameaças e oportunidades ao Poder Naval Brasileiro na moldura das relações de aproximação com os países do Norte Andino. Considerando o ambiente volátil e dinâmico e o surgimento de ameaças além das estatais e tradicionais, aumenta a importância da inserção do Brasil nesse concerto regional e que pode ser explorada utilizando-se de capacidades e características da Marinha do Brasil e da diplomacia exercida pelo Poder Naval. Os Estudos de Segurança Internacional sob a perspectiva regionalista e ampliadora proposta pela Escola de Copenhague serão os condutores consoantes com tradicionais estrategistas marítimos na avaliação do papel do Brasil como potência regional e ator no processo de estabilização e desenvolvimento da América do Sul. Os Estados locais ao trabalharem seus conflitos internos, com vizinhos subcontinentais e com potências globais do Sistema Internacional, são instados a reagir ao ambiente volátil e em transformação, sendo fundamental uma abordagem ampliadora e moderna que permita compreender as dinâmicas regionais e os fluxos de poder. Destarte, cresce em importância a demanda por um Poder Naval equilibrado, crível, que possa atuar para a dissuasão e como instrumento da diplomacia, apoiando a política externa brasileira e buscando destacar sua presença na região de forma cooperativa e colaborativa, além de conferir maior independência das potências globais