O emprego das Forças Armadas Brasileiras no combate à guerrilha do Araguaia (1966 a 1975): à luz da teoria de contrarrebelião de David Galula
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844910 |
Resumo: | O propósito do presente estudo é analisar as ações de combate à Guerrilha do Araguaia (1966 – 1975) empregadas pelas Forças Armadas brasileiras à luz da teoria de contrarrebelião de David Galula (1919 – 1967) para atestar a sua aderência. O conflito singular ocorrido na região norte do Brasil foi arquitetado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) com o objetivo de criar um foco de resistência rural que pudesse angariar a simpatia da população à causa comunista, criando um sentimento que pudesse se espalhar por todo o território nacional, ganhando notoriedade internacional e, com apoio internacional, chegando à tomada do poder político para implantar uma ditadura do proletariado. Em um contexto turbulento de pós Segunda Guerra Mundial, em que o mundo se encontrava ideologicamente dividido (comunismo versus capitalismo), protestos e manifestações populares se espalham pelo globo, no Brasil crescem grupos revolucionários, fortemente influenciados pelos movimentos da China e de Cuba, que se opõem ao regime militar (1964 – 1985). A atuação das Forças Armadas no Araguaia, empregando grandes contingentes, numerosos meios e muita inteligência, foi fundamental para o desfecho do conflito contra o movimento revolucionário no Araguaia. Ao final, a pesquisa atesta que o emprego das Forças Armadas brasileiras se coaduna com a teoria de Galula até a terceira fase da estratégia do rebelde (fase de guerrilhas), em virtude do movimento revolucionário do Araguaia não ter conseguido evoluir para as fases seguintes. |
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