Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Jéssica Carneiro
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846009
Resumo: Com a realidade iminente do estabelecimento humano em bases lunares emarcianas é premente a necessidade de implantação de cultivo de alimentos nestes ambientes através da otimização de recursos disponíveis, como o regolito lunar e o marciano a fim de compatibilizar os sistemas biológicos com estes recursos locais. Além disso, a economia marciana e a lunar dependerão do cultivo e da comercialização de recursos alimentares de baixo custo obtidos através de biotecnologias sustentáveis. Extratos de macroalgas são considerados promissores para serem usados como seed priming antes da semeadura para germinação mais rápida e uniforme. O presente trabalho avaliou o efeito de diferentes concentrações de farinha de Ulva lactuca L. na germinação e no crescimento de Capsicum annuum L., Lactuca sativa L., Cicer arietinum L. e Pisum sativum L. em simuladores de regolito marciano e lunar. As sementes foram cultivadas em câmaras de ambiente controlado e irrigadas com solução de farinha de U. lactuca. A análise qualitativa de U. lactuca foi realizada para fins de conhecimento de seus bioativos, pela presença de alcalóides, terpenóides, fenol, saponinas, flavonoides, quinina e esteroides que estão presentes no metabolismo secundário de Ulva e são importantes vias metabólicas para a formação de fitormônios. No regolito marciano, o melhor tratamento para germinação de sementes de ervilha e grão de bico foi de 0,2 g. L -1 (p =< 0,001; p= 0,006), bem como na emergência de plântulas. No regolito lunar, as sementes de ervilha apresentaram picos de germinação em ambos os tratamentos (0,2 g. L -1 p= < 0,001 e 0,4 g. L -1 p= 0,001) em relação ao controle, assim como as sementes de grãos de bico (0,2 g.L -1 p= 0,002 e 0,4 g. L -1 ; p= 0,008). A porcentagem de germinação de sementes de alface cultivadas em regolito lunar foi melhor em 0,2 g.L -1 em relação ao controle (p= 0,010). Para as demais sementes, não houve diferença significativa. Indicamos o uso de farinha de U. lactuca como bioestimulante, pela presença de reguladores de crescimento de plantas (PGRs) que melhoram a germinação e emergência de plântulas sob condições estressantes.
id MB_62cafc0a91ee005ce56a0aba197da5ae
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846009
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Oliveira, Jéssica CarneiroRenato Crespo Pereira2023-03-22T19:20:28Z2023-03-22T19:20:28Z2023https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846009Com a realidade iminente do estabelecimento humano em bases lunares emarcianas é premente a necessidade de implantação de cultivo de alimentos nestes ambientes através da otimização de recursos disponíveis, como o regolito lunar e o marciano a fim de compatibilizar os sistemas biológicos com estes recursos locais. Além disso, a economia marciana e a lunar dependerão do cultivo e da comercialização de recursos alimentares de baixo custo obtidos através de biotecnologias sustentáveis. Extratos de macroalgas são considerados promissores para serem usados como seed priming antes da semeadura para germinação mais rápida e uniforme. O presente trabalho avaliou o efeito de diferentes concentrações de farinha de Ulva lactuca L. na germinação e no crescimento de Capsicum annuum L., Lactuca sativa L., Cicer arietinum L. e Pisum sativum L. em simuladores de regolito marciano e lunar. As sementes foram cultivadas em câmaras de ambiente controlado e irrigadas com solução de farinha de U. lactuca. A análise qualitativa de U. lactuca foi realizada para fins de conhecimento de seus bioativos, pela presença de alcalóides, terpenóides, fenol, saponinas, flavonoides, quinina e esteroides que estão presentes no metabolismo secundário de Ulva e são importantes vias metabólicas para a formação de fitormônios. No regolito marciano, o melhor tratamento para germinação de sementes de ervilha e grão de bico foi de 0,2 g. L -1 (p =< 0,001; p= 0,006), bem como na emergência de plântulas. No regolito lunar, as sementes de ervilha apresentaram picos de germinação em ambos os tratamentos (0,2 g. L -1 p= < 0,001 e 0,4 g. L -1 p= 0,001) em relação ao controle, assim como as sementes de grãos de bico (0,2 g.L -1 p= 0,002 e 0,4 g. L -1 ; p= 0,008). A porcentagem de germinação de sementes de alface cultivadas em regolito lunar foi melhor em 0,2 g.L -1 em relação ao controle (p= 0,010). Para as demais sementes, não houve diferença significativa. Indicamos o uso de farinha de U. lactuca como bioestimulante, pela presença de reguladores de crescimento de plantas (PGRs) que melhoram a germinação e emergência de plântulas sob condições estressantes.Due to the imminent nature of human settlement on lunar and/or Martian bases, there is an urgent need to implement and make compatible food production in these environments by optimizing available lunar and Martian regolith resources. In addition, the Martian and lunar economy will depend on the cultivation and marketing of low-cost food resources obtained through sustainable biotechnologies. Macroalgae extracts are considered promising low-cost resources that can be used in seed priming before sowing to promote faster and more uniform germination. The present work experimentally evaluated the effect of different concentrations of the green macroalgae Ulva lactuca L. powder on the germination and growth of the cultivars Capsicum annuum L. (pepper), Lactuca sativa L. (lettuce), Cicer arietinum L. (chickpea) and Pisum sativum L. (pea) in Martian and lunar regolith simulators. The germination and emergence of the seeds were evaluated under controlled greenhouse conditions with the addition of two concentrations of U. lactuca powder (0.2 and 0.4 g.L -1 ). The qualitative chemical analysis of U. lactuca was performed for the purpose of knowledge of its bioactives (alkaloids, terpenoids, phenol, saponins, flavonoids, quinine, and steroids) important as metabolic pathways for the formation of phytohormones. The speed of germination and emergence of the seeds of the cultivars in lunar regolith were higher than those observed in Martian regolith (p < 0.05). In Martian regolith, the best treatment for germination of pea and chickpeas seeds was 0.2 g.L -1 (p= < 0.001; p= 0.006), as well as seedling emergence. In lunar regolith, pea seeds germination peaks were obtained with both treatments (0.2 g.L -1 p= < 0.001 and 0.4 g.L -1 p= 0.001), as well as beak grain seeds (0.2 g.L p= 0.002 and 0.4 g.L -1 ; p= 0.008).-1.The germination percentage of lettuce seeds grown in lunar regolith was better in 0.2 g.L -1 compared to the control (p= 0.010). For the other seeds, there was no significant difference. From the results obtained, we propose using U. lactuca powder as a biostimulant for the studied cultivars, due to the presenceof plant growth regulators (PGRs) that improve germination and seedling emergence under stressful conditions.Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)Biotecnologia marinharegolith simulantplants in spaceseed primingregolith-based agriculturebiostimulantSeed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marcianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALDissertação - Jéssica Oliveira.pdfDissertação - Jéssica Oliveira.pdfDissertação - Jéssica Carneiro Oliveiraapplication/pdf1526506https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdff572c321656f134e9adaf70eb01d0059MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/3/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD53TEXTDissertação - Jéssica Oliveira.pdf.txtDissertação - Jéssica Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain119034https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdf.txt10a647cd91ee6665d30c5032771afd99MD54THUMBNAILDissertação - Jéssica Oliveira.pdf.jpgDissertação - Jéssica Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1341https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdf.jpg9a8d2872e513703a9e1be7d5db0908abMD55ripcmb/8460092023-06-29 14:05:52.075oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846009QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-06-29T17:05:52Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
title Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
spellingShingle Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
Oliveira, Jéssica Carneiro
regolith simulant
plants in space
seed priming
regolith-based agriculture
biostimulant
Biotecnologia marinha
title_short Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
title_full Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
title_fullStr Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
title_full_unstemmed Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
title_sort Seed priming com Ulva Lactucal L. em sementes cultivadas em análogos de regolito lunar e marciano
author Oliveira, Jéssica Carneiro
author_facet Oliveira, Jéssica Carneiro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Jéssica Carneiro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Renato Crespo Pereira
contributor_str_mv Renato Crespo Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv regolith simulant
plants in space
seed priming
regolith-based agriculture
biostimulant
topic regolith simulant
plants in space
seed priming
regolith-based agriculture
biostimulant
Biotecnologia marinha
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Biotecnologia marinha
description Com a realidade iminente do estabelecimento humano em bases lunares emarcianas é premente a necessidade de implantação de cultivo de alimentos nestes ambientes através da otimização de recursos disponíveis, como o regolito lunar e o marciano a fim de compatibilizar os sistemas biológicos com estes recursos locais. Além disso, a economia marciana e a lunar dependerão do cultivo e da comercialização de recursos alimentares de baixo custo obtidos através de biotecnologias sustentáveis. Extratos de macroalgas são considerados promissores para serem usados como seed priming antes da semeadura para germinação mais rápida e uniforme. O presente trabalho avaliou o efeito de diferentes concentrações de farinha de Ulva lactuca L. na germinação e no crescimento de Capsicum annuum L., Lactuca sativa L., Cicer arietinum L. e Pisum sativum L. em simuladores de regolito marciano e lunar. As sementes foram cultivadas em câmaras de ambiente controlado e irrigadas com solução de farinha de U. lactuca. A análise qualitativa de U. lactuca foi realizada para fins de conhecimento de seus bioativos, pela presença de alcalóides, terpenóides, fenol, saponinas, flavonoides, quinina e esteroides que estão presentes no metabolismo secundário de Ulva e são importantes vias metabólicas para a formação de fitormônios. No regolito marciano, o melhor tratamento para germinação de sementes de ervilha e grão de bico foi de 0,2 g. L -1 (p =< 0,001; p= 0,006), bem como na emergência de plântulas. No regolito lunar, as sementes de ervilha apresentaram picos de germinação em ambos os tratamentos (0,2 g. L -1 p= < 0,001 e 0,4 g. L -1 p= 0,001) em relação ao controle, assim como as sementes de grãos de bico (0,2 g.L -1 p= 0,002 e 0,4 g. L -1 ; p= 0,008). A porcentagem de germinação de sementes de alface cultivadas em regolito lunar foi melhor em 0,2 g.L -1 em relação ao controle (p= 0,010). Para as demais sementes, não houve diferença significativa. Indicamos o uso de farinha de U. lactuca como bioestimulante, pela presença de reguladores de crescimento de plantas (PGRs) que melhoram a germinação e emergência de plântulas sob condições estressantes.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-22T19:20:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-22T19:20:28Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846009
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846009
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/3/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846009/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20J%c3%a9ssica%20Oliveira.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f572c321656f134e9adaf70eb01d0059
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
10a647cd91ee6665d30c5032771afd99
9a8d2872e513703a9e1be7d5db0908ab
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310205315874816