Projeção anfíbia como modalidade de operações anfíbias: possibilidades e limitações: relacionadas à Doutrina Básica da Marinha e ao entorno estratégico brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000011/000011d9.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451637 |
Resumo: | A multiplicação da população litorânea, principalmente nos países mais pobres, potencializou o aumento de inúmeros problemas de ordem social,política e econômica e consequentemente levou ao crescimento do número de crises de menor envergadura o que tem representado uma séria ameaça à segurança e à estabilidade das relações internacionais. Nesse contexto, países como os Estados Unidos da América mudaram o foco de atuação do seu Poder Naval, privilegiando o emprego “a partir do mar”. Dentro dessa visão, surge a Projeção Anfíbia como forma de utilização do Poder Naval em projetar uma força anfíbia sobre um litoral de seu interesse. A Marinha do Brasil, por meio da sua doutrina, definiu a Projeção Anfíbia como uma modalidade de Operações Anfíbias, iniciando um debate quanto as possibilidades e limitações desse tipo de modalidade para o entorno estratégico Brasileiro, além da validação da mesma para o ambiente permissivo. Assim, o propósito deste trabalho é analisar os pontos relevantes do problema, e propor soluções, usando para isso a experiência das Marinha se dos Corpos de Fuzileiros Navais Estadunidense se Britânicos. Para isso, realizou-se uma pesquisa descritiva, apoiada em recursos bibliográficos e documentais, capazes de alavancar os argumentos e dar consistência às conclusões. Como apoio a pesquisa foram utilizadas as teorias da guerra limitada de Julian Corbett, a teoria das operações militares segundo os modelos de Booth e Grove, além do pensamento estratégico naval para o século XXI. Ao final da pesquisa, concluiu-se que há uma incompatibilidade entra a atual Doutrina Básica da Marinha e o conceito de emprego da Projeção Anfíbia, por não contemplar a utilização de uma Operação Anfíbia para o ambiente permissivo das Operações: de Paz, de Evacuação de Não Combatentes e de Ajuda Humanitária. Outra conclusão importante está relacionada ao entorno estratégico Brasileiro, estando a costa oeste Africana enquadrada nas três possibilidades de emprego estudadas. |
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