O combate urbano face à Guerra Híbrida: a experiência israelense na Faixa de Gaza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845675 |
Resumo: | Ao longo da história da civilização humana, as cidades vêm representando a chave do desenvolvimento econômico, centros de poder, inovação e cultura das nações. O processo crescente de urbanização das faixas litorâneas torna cada vez maior a importância das cidades costeiras pela influência que exercem sobre o mar. Sendo assim, o emprego de uma força naval, por intermédio de projeção de poder dentro desses centros urbanos, torna-se o cenário cada vez mais provável. Entretanto, a complexidade desse tipo de ambiente exige preparo, planejamento e execução específicos para esse tipo de operação terrestre. No cenário mundial atual, após o fim da bipolaridade entre EUA e a ex-URSS, surgiram conflitos cada vez mais complexos, com destaque para o aparecimento de atores estatais ou não, de características híbridas. A particularidade dessas ameaças é o emprego de táticas convencionais e irregulares, terrorismo, associação ao crime e uso de tecnologias avançadas. O objetivo deste trabalho é verificar se houve alinhamento entre a Doutrina de Operações Militares em Áreas Urbanas do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e as ações militares de Israel em 2014, no que tange a Guerra Híbrida. Utilizando-se os conceitos de Hoffman (2007) acerca da Guerra Híbrida, além do desenvolvimento teórico do assunto, é realizado uma análise das características, capacidades e métodos de atuação dessas organizações. De forma a auxiliar essa síntese doutrinária, foi estudada a Operação Protective Edge, que colocou Israel frente ao Hamas, em mais um episódio bélico na Faixa de Gaza. Diante da ofensiva israelense num ambiente urbano complexo, frente a um oponente híbrido, foi confirmada a superioridade da defensiva sobre a ofensiva, além da anulação da vantagem tecnológica do atacante. Ademais, outras frentes de batalha tornam-se tão importantes quanto o combate terrestre, como a área jurídica e informacional, este último destacando-se as operações cibernéticas, psicológicas e de comunicação social. A pesquisa nos permitiu concluir que as considerações inerentes ao combate e apoio ao combate, encontram referencial doutrinário, porém ainda é necessário tratar com maior ênfase as componentes da Dimensão Informacional: física, lógica e cognitiva. |
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Silva Junior, Fernando Cavalcanti daRodrigues Junior, Glaucio2023-01-05T18:15:55Z2023-01-05T18:15:55Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845675Ao longo da história da civilização humana, as cidades vêm representando a chave do desenvolvimento econômico, centros de poder, inovação e cultura das nações. O processo crescente de urbanização das faixas litorâneas torna cada vez maior a importância das cidades costeiras pela influência que exercem sobre o mar. Sendo assim, o emprego de uma força naval, por intermédio de projeção de poder dentro desses centros urbanos, torna-se o cenário cada vez mais provável. Entretanto, a complexidade desse tipo de ambiente exige preparo, planejamento e execução específicos para esse tipo de operação terrestre. No cenário mundial atual, após o fim da bipolaridade entre EUA e a ex-URSS, surgiram conflitos cada vez mais complexos, com destaque para o aparecimento de atores estatais ou não, de características híbridas. A particularidade dessas ameaças é o emprego de táticas convencionais e irregulares, terrorismo, associação ao crime e uso de tecnologias avançadas. O objetivo deste trabalho é verificar se houve alinhamento entre a Doutrina de Operações Militares em Áreas Urbanas do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e as ações militares de Israel em 2014, no que tange a Guerra Híbrida. Utilizando-se os conceitos de Hoffman (2007) acerca da Guerra Híbrida, além do desenvolvimento teórico do assunto, é realizado uma análise das características, capacidades e métodos de atuação dessas organizações. De forma a auxiliar essa síntese doutrinária, foi estudada a Operação Protective Edge, que colocou Israel frente ao Hamas, em mais um episódio bélico na Faixa de Gaza. Diante da ofensiva israelense num ambiente urbano complexo, frente a um oponente híbrido, foi confirmada a superioridade da defensiva sobre a ofensiva, além da anulação da vantagem tecnológica do atacante. Ademais, outras frentes de batalha tornam-se tão importantes quanto o combate terrestre, como a área jurídica e informacional, este último destacando-se as operações cibernéticas, psicológicas e de comunicação social. A pesquisa nos permitiu concluir que as considerações inerentes ao combate e apoio ao combate, encontram referencial doutrinário, porém ainda é necessário tratar com maior ênfase as componentes da Dimensão Informacional: física, lógica e cognitiva.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Estudos de operações militaresOperações Militares em Áreas UrbanasAmeaça HíbridaGuerra HíbridaHamasO combate urbano face à Guerra Híbrida: a experiência israelense na Faixa de Gazainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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