A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Rafael Santana da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845994
Resumo: O propósito da pesquisa é confrontar o modelo conceitual da Teoria Realista de Morgenthau (2003) com as atividades desenvolvidas pelos Estados nas regiões polares, com ênfase nas ações da Federação Russa. Os países, segundo a teoria Realista, agem para a consecução dos seus interesses nacionais. Procurou-se alcançar o propósito, utilizando a confrontação da teoria com a realidade, empregando-se a pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa apoiou-se nos Seis Princípios do Realismo Político de Morgenthau, assim como em sua Política do Status Quo. Morgenthau fornece o elo entre a razão que busca compreender a política internacional e os fatos a serem compreendidos. Após comparar as características do arcabouço teórico com o crescimento das atividades dos Estados no Ártico e na Antártica, motivados pelo aumento da temperatura global, concluiu-se que a Rússia, implementou uma política externa realista em busca do desenvolvimento nacional no Ártico e traça rumos para realizar o mesmo feito na Antártica. A militarização do Ártico pela Rússia e do Mar do Sul da China pelos chineses foram explorados como exemplos de políticas de Estado realistas envolvendo grandes esforços fim atingimento dos interesses nacionais. Discorre-se sobre o Sistema do Tratado da Antártica, apoiado fortemente no Protocolo de Madri na manutenção da preservação do continente antártico. Contudo, com uma possível revisão nos termos do Protocolo em 2048, abrindo caminho para a exploração dos valiosos recursos naturais da região, consideramos que a postura realista do Kremlin, ao utilizar o Ártico como meio para o crescimento da Federação Russa, faz da Rússia uma ameaça ao continente antártico.
id MB_80a357578ba270967bb8e64c30c3c4c0
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845994
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Rocha, Rafael Santana daMattos, Leonardo Faria de2023-03-20T16:59:32Z2023-03-20T16:59:32Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845994O propósito da pesquisa é confrontar o modelo conceitual da Teoria Realista de Morgenthau (2003) com as atividades desenvolvidas pelos Estados nas regiões polares, com ênfase nas ações da Federação Russa. Os países, segundo a teoria Realista, agem para a consecução dos seus interesses nacionais. Procurou-se alcançar o propósito, utilizando a confrontação da teoria com a realidade, empregando-se a pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa apoiou-se nos Seis Princípios do Realismo Político de Morgenthau, assim como em sua Política do Status Quo. Morgenthau fornece o elo entre a razão que busca compreender a política internacional e os fatos a serem compreendidos. Após comparar as características do arcabouço teórico com o crescimento das atividades dos Estados no Ártico e na Antártica, motivados pelo aumento da temperatura global, concluiu-se que a Rússia, implementou uma política externa realista em busca do desenvolvimento nacional no Ártico e traça rumos para realizar o mesmo feito na Antártica. A militarização do Ártico pela Rússia e do Mar do Sul da China pelos chineses foram explorados como exemplos de políticas de Estado realistas envolvendo grandes esforços fim atingimento dos interesses nacionais. Discorre-se sobre o Sistema do Tratado da Antártica, apoiado fortemente no Protocolo de Madri na manutenção da preservação do continente antártico. Contudo, com uma possível revisão nos termos do Protocolo em 2048, abrindo caminho para a exploração dos valiosos recursos naturais da região, consideramos que a postura realista do Kremlin, ao utilizar o Ártico como meio para o crescimento da Federação Russa, faz da Rússia uma ameaça ao continente antártico.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Relações internacionaisAntárticaÁrticoFederação RussaInteresse NacionalProtocolo de MadriA Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2022_SANTANA.pdfCEMOS2022_SANTANA.pdfapplication/pdf1134626https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/1/CEMOS2022_SANTANA.pdfbcb752f7d20e62317d99769deb47e605MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCEMOS2022_SANTANA.pdf.txtCEMOS2022_SANTANA.pdf.txtExtracted texttext/plain94509https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/3/CEMOS2022_SANTANA.pdf.txt4e0003536b818307695910759093245aMD53THUMBNAILCEMOS2022_SANTANA.pdf.jpgCEMOS2022_SANTANA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1130https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/4/CEMOS2022_SANTANA.pdf.jpg79bf0bd31b8fa64817add61b2d7da91cMD54ripcmb/8459942023-05-12 10:27:31.946oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845994QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:27:31Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
title A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
spellingShingle A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
Rocha, Rafael Santana da
Antártica
Ártico
Federação Russa
Interesse Nacional
Protocolo de Madri
Relações internacionais
title_short A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
title_full A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
title_fullStr A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
title_full_unstemmed A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
title_sort A Política Polar Russa: os interesses da Rússia nas regiões polares sob as perspectivas do Realismo Político (2007-2022)
author Rocha, Rafael Santana da
author_facet Rocha, Rafael Santana da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rocha, Rafael Santana da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mattos, Leonardo Faria de
contributor_str_mv Mattos, Leonardo Faria de
dc.subject.por.fl_str_mv Antártica
Ártico
Federação Russa
Interesse Nacional
Protocolo de Madri
topic Antártica
Ártico
Federação Russa
Interesse Nacional
Protocolo de Madri
Relações internacionais
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Relações internacionais
description O propósito da pesquisa é confrontar o modelo conceitual da Teoria Realista de Morgenthau (2003) com as atividades desenvolvidas pelos Estados nas regiões polares, com ênfase nas ações da Federação Russa. Os países, segundo a teoria Realista, agem para a consecução dos seus interesses nacionais. Procurou-se alcançar o propósito, utilizando a confrontação da teoria com a realidade, empregando-se a pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa apoiou-se nos Seis Princípios do Realismo Político de Morgenthau, assim como em sua Política do Status Quo. Morgenthau fornece o elo entre a razão que busca compreender a política internacional e os fatos a serem compreendidos. Após comparar as características do arcabouço teórico com o crescimento das atividades dos Estados no Ártico e na Antártica, motivados pelo aumento da temperatura global, concluiu-se que a Rússia, implementou uma política externa realista em busca do desenvolvimento nacional no Ártico e traça rumos para realizar o mesmo feito na Antártica. A militarização do Ártico pela Rússia e do Mar do Sul da China pelos chineses foram explorados como exemplos de políticas de Estado realistas envolvendo grandes esforços fim atingimento dos interesses nacionais. Discorre-se sobre o Sistema do Tratado da Antártica, apoiado fortemente no Protocolo de Madri na manutenção da preservação do continente antártico. Contudo, com uma possível revisão nos termos do Protocolo em 2048, abrindo caminho para a exploração dos valiosos recursos naturais da região, consideramos que a postura realista do Kremlin, ao utilizar o Ártico como meio para o crescimento da Federação Russa, faz da Rússia uma ameaça ao continente antártico.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-20T16:59:32Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-20T16:59:32Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845994
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845994
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/1/CEMOS2022_SANTANA.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/3/CEMOS2022_SANTANA.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845994/4/CEMOS2022_SANTANA.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv bcb752f7d20e62317d99769deb47e605
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
4e0003536b818307695910759093245a
79bf0bd31b8fa64817add61b2d7da91c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310202647248896