A importância estratégica de uma força anfíbia frente às ameaças do terrorismo, como risco à segurança nacional e internacional

• Autor(a) principal: Lima, Fernando de Paula
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845759
• topic: Novas ameaças; Terrorismo; Estratégia; OTAN; Marinha do Brasil; Força anfíbia; Corpo de Fuzileiros Navais; Guerra anfíbia

A história dos conflitos nos mostra uma gama de estratagemas nos quais um oponente tenta surpreender uma força adversa mais poderosa, explorando suas fraquezas, evitando suas fortalezas e tentando alcançar um impacto para além do nível tático, como foram os casos de atentados terroristas ocorridos no início do século XXI nos Estados Unidos da América e na Europa, sendo o terrorismo uma ferramenta da guerra assimétrica que causa grande repercussão e medo. Nos últimos tempos, têm surgido novas ameaças na arena mundial, entre as quais podemos citar a proliferação de armas de destruição em massa, o terrorismo internacional, a pirataria, o crime organizado e a possibilidade contínua de conflitos religioso, étnico, econômico ou territorial. Um mundo diferente, mais globalizado, exerce uma influência onde existe desequilíbrio econômico e social, provocando ressentimento e frustração. O terrorismo global, uma forma díspar de atingir a assimetria, é hoje uma realidade que não parece ter um fim a curto ou médio prazo. A violência ilimitada tornou-se, no início do século XXI, uma ameaça à paz mundial e um desafio para os Estados e suas democracias. Este novo tipo de confronto dos “fracos” contra os “fortes” colocou os países mais poderosos, tais como os EUA e os membros da OTAN, em evidência tornando o mundo um lugar menos seguro. Este trabalho analisará por meio de um estudo de caso e revisão bibliográfica a importância de uma Força Anfíbia moderna e aprestada diante das ameaças do terrorismo, como risco à segurança nacional e internacional, tendo as medidas adotadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte e suas lições apreendidas no contexto das novas ameaças como parâmetro para o preparo da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais para a nova cena estratégica mundial.