Drones aéreos e tecnologias de guerra eletrônica

• Autor(a) principal: Soares Demidoff Junior, André
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845476
• topic: Marinha do Brasil. Guerra Eletrônica. Drones. Conflitos Atuais.

Este trabalho foi consubstanciado em pesquisas na rede mundial de computadores e artigos sobre os drones e suas tecnologias de guerra eletrônica para fins militares em conflitos. Os drones têm sido largamente utilizados pelas Forças Armadas de inúmeros países em missões táticas e de ataque, de inteligência operacional, vigilância e reconhecimento em ambientes hostis, compreendendo aqueles cujo perigo de vida do piloto e das tropas é iminente, ou como subsídios estratégicos para anteceder as operações em território inimigo. Entretanto, não somente forças convencionais os têm empregado, mas inclusive grupos extremistas e paramilitares em ações de apoio ao terrorismo. O emprego da guerra eletrônica surge no contexto da coleta de dados por imageamento multiespectral, câmeras de alta resolução eletro- ópticas e infravermelho, para operações diurnas e noturnas, radares de abertura sintética, designadores a laser, comunicações satelitais, tecnologia stealth, e diversos outros empregos para subsidiar os Comandantes em suas decisões que envolvem risco de vida de seus contingentes. Inequivocamente, países têm adquirido as plataformas dado que seu uso impõe vantagens econômicas, estratégicas e táticas em cenários dull, dirty and dangerous. Dentro do contexto da soberania do país no ambiente marítimo, a Marinha do Brasil avança nos estudos e testes dos sistemas remotamente pilotados para serem utilizados em apoio à missões de proteção da Amazônia Azul, principalmente. Os resultados apontam que a era dos drones não é uma opção e sim o fluxo natural da evolução tecnológica.