Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Andressa Stephany Coêlho de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846332
Resumo: Laurencia dendroidea corresponde a uma das espécies de macroalgas vermelhas, encontradas na costa brasileira, amplamente estudadas devido à sua produção de metabólitos secundários (MS) bioativos. Os MS mais investigados incluem sesquiterpenos, identificados e caracterizados em vários estudos, por se comportarem como mediadores químicos nas interações biológicas entre espécies. Estes MS têm mostrado atividade anti-incrustante contra uma ampla gama de organismos, muito embora os mecanismos subjacentes ainda não sejam totalmente compreendidos. Apesar do processo de bioincrustação ocorrer de forma natural no meio marinho, representa transtornos e danos econômicos quando relacionado a estruturas artificiais submersas, e seu controle por produtos químicos pode levar à contaminação da água e ter efeitos nocivos em organismos não-alvo. Neste estudo, foi avaliada, em laboratório, a atividade anti-incrustante do extratos orgânicos, à concentração natural, da macroalga vermelha L. dendroidea, coletada em 5 locais da costa sudeste brasileira, sendo estes: Armação dos Búzios (AZED) – RJ, Angra dos Reis (BISC) – RJ, Serra (MANG) – ES, Arraial do Cabo (FORN) – RJ e Paraty (VERM) – RJ. Dois controles foram utilizados: um positivo, com sulfato de cobre (CuSO 4 ), e um negativo, apenas com diclorometano (DCM). A atividade anti-incrustante foi avaliada usando como organismo modelo, para interação ecológica entre espécies, o mexilhão Perna perna. Os resultados mostraram que todos os extratos de L. dendroidea apresentaram atividade anti-incrustante significativa em relação ao controle negativo. Entretanto, apenas os extratos correspondentes a AZED, BISC e VERM apresentaram diferença significativa em relação ao CuSO 4 . Não houve diferença significativa entre os extratos orgânicos em relação à atividade anti-incrustante, quando comparados entre si, contudo, as amostras com melhor prospecção em inibir o processo de bioincrustação corresponderam aos extratos de AZED e BISC, que apresentaram 0% de fixação de filamentos de bissos por parte dos mexilhões. No entanto, o extrato BISC de L. dendroidea se mostrou mais promissor, por ter elevado potencial anti-incrustante e menor toxicidade para os mexilhões, causando mortalidade de 27% dos indivíduos a ele submetidos. Apesar de não ter sido detectada diferença significativa entre os extratos testados, em relação aos locais de coleta da macroalga, os resultados sugerem L. dendroidea como fonte promissora de MS anti-incrustantes com aplicações práticas na prevenção da incrustação em superfícies artificiais submersas.
id MB_8b8d4a2688736f00cd02baf0bb821934
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846332
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Morais, Andressa Stephany Coêlho deRenato Crespo Pereira2023-08-22T14:12:11Z2023-08-22T14:12:11Z2023https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846332Laurencia dendroidea corresponde a uma das espécies de macroalgas vermelhas, encontradas na costa brasileira, amplamente estudadas devido à sua produção de metabólitos secundários (MS) bioativos. Os MS mais investigados incluem sesquiterpenos, identificados e caracterizados em vários estudos, por se comportarem como mediadores químicos nas interações biológicas entre espécies. Estes MS têm mostrado atividade anti-incrustante contra uma ampla gama de organismos, muito embora os mecanismos subjacentes ainda não sejam totalmente compreendidos. Apesar do processo de bioincrustação ocorrer de forma natural no meio marinho, representa transtornos e danos econômicos quando relacionado a estruturas artificiais submersas, e seu controle por produtos químicos pode levar à contaminação da água e ter efeitos nocivos em organismos não-alvo. Neste estudo, foi avaliada, em laboratório, a atividade anti-incrustante do extratos orgânicos, à concentração natural, da macroalga vermelha L. dendroidea, coletada em 5 locais da costa sudeste brasileira, sendo estes: Armação dos Búzios (AZED) – RJ, Angra dos Reis (BISC) – RJ, Serra (MANG) – ES, Arraial do Cabo (FORN) – RJ e Paraty (VERM) – RJ. Dois controles foram utilizados: um positivo, com sulfato de cobre (CuSO 4 ), e um negativo, apenas com diclorometano (DCM). A atividade anti-incrustante foi avaliada usando como organismo modelo, para interação ecológica entre espécies, o mexilhão Perna perna. Os resultados mostraram que todos os extratos de L. dendroidea apresentaram atividade anti-incrustante significativa em relação ao controle negativo. Entretanto, apenas os extratos correspondentes a AZED, BISC e VERM apresentaram diferença significativa em relação ao CuSO 4 . Não houve diferença significativa entre os extratos orgânicos em relação à atividade anti-incrustante, quando comparados entre si, contudo, as amostras com melhor prospecção em inibir o processo de bioincrustação corresponderam aos extratos de AZED e BISC, que apresentaram 0% de fixação de filamentos de bissos por parte dos mexilhões. No entanto, o extrato BISC de L. dendroidea se mostrou mais promissor, por ter elevado potencial anti-incrustante e menor toxicidade para os mexilhões, causando mortalidade de 27% dos indivíduos a ele submetidos. Apesar de não ter sido detectada diferença significativa entre os extratos testados, em relação aos locais de coleta da macroalga, os resultados sugerem L. dendroidea como fonte promissora de MS anti-incrustantes com aplicações práticas na prevenção da incrustação em superfícies artificiais submersas.Laurencia dendroidea corresponds to one of the red macroalgae species found along the Brazilian coast, widely studied due to its production of bioactive secondary metabolites (SM). The most investigated SM include sesquiterpenes, identified and characterized in several studies for their role as chemical mediators in biological interactions between species. These SM have shown antifouling activity against a wide range of organisms, although the underlying mechanisms are not fully understood. Notwithstanding biofouling process occurs naturally in marine environments, it represents inconvenience and economic damages when associated with submerged artificial structures, and its control through chemical products can lead to water contamination and harmful effects on non-target organisms. In this study, the antifouling activity of organic extracts, at natural concentration, of the red macroalgae L. dendroidea, collected from five locations along the southeastern Brazilian coast, were evaluated, namely: Armação dos Búzios (AZED) – RJ, Angra dos Reis (BISC) – RJ, Serra (MANG) – ES, Arraial do Cabo (FORN) – RJ and Paraty (VERM) – RJ. Two controls were used: a positive one, with copper sulfate (CuSO 4 ), and a negative one, with dichloromethane only (DCM). The antifouling activity was evaluated using the mussel Perna perna as model organism for ecological interaction between species. The results showed that all L. dendroidea extracts exhibited significant antifouling activity compared to the negative control. However, the extracts corresponding to AZED, BISC and VERM showed significant difference when compared to the CuSO 4 . There was no significant difference between the organic extracts in terms of antifouling activity, when compared to each other, nonetheless, the samples with the most promising prospect in inhibiting the biofouling process corresponded to the AZED and BISC extracts, which showed 0% of byssus threads attachment by the mussels. Among these, the BISC L. dendroidea extract was more promising, as it has showed higher antifouling potential and less toxicity to mussels, causing mortality in 27% of the exposed individuals. Although no significant difference was detected among the tested extracts regarding the macroalgae collection sites, the results suggest L. dendroidea as a promising source of antifouling SM with practical applications in the fouling prevention in submerged artificial structures.Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)Biotecnologia marinhaAnti-incrustanteBiotecnologiaProdutos naturais marinhosProspecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846332/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ORIGINALDissertação - Andressa Stephany Coêlho de Morais.pdfDissertação - Andressa Stephany Coêlho de Morais.pdfapplication/pdf2184515https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846332/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Andressa%20Stephany%20Co%c3%aalho%20de%20Morais.pdf64e426d2acdb64060234ff321eac8b40MD53ripcmb/8463322023-10-19 14:40:30.926oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846332QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-10-19T17:40:30Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
title Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
spellingShingle Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
Morais, Andressa Stephany Coêlho de
Anti-incrustante
Biotecnologia
Produtos naturais marinhos
Biotecnologia marinha
title_short Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
title_full Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
title_fullStr Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
title_full_unstemmed Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
title_sort Prospecção anti-incrustante de extratos orgânicos de Laurencia dendroidea J. AGARDH 1852 (Rhodophyta, Rhodomelaceae)
author Morais, Andressa Stephany Coêlho de
author_facet Morais, Andressa Stephany Coêlho de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Morais, Andressa Stephany Coêlho de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Renato Crespo Pereira
contributor_str_mv Renato Crespo Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Anti-incrustante
Biotecnologia
Produtos naturais marinhos
topic Anti-incrustante
Biotecnologia
Produtos naturais marinhos
Biotecnologia marinha
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Biotecnologia marinha
description Laurencia dendroidea corresponde a uma das espécies de macroalgas vermelhas, encontradas na costa brasileira, amplamente estudadas devido à sua produção de metabólitos secundários (MS) bioativos. Os MS mais investigados incluem sesquiterpenos, identificados e caracterizados em vários estudos, por se comportarem como mediadores químicos nas interações biológicas entre espécies. Estes MS têm mostrado atividade anti-incrustante contra uma ampla gama de organismos, muito embora os mecanismos subjacentes ainda não sejam totalmente compreendidos. Apesar do processo de bioincrustação ocorrer de forma natural no meio marinho, representa transtornos e danos econômicos quando relacionado a estruturas artificiais submersas, e seu controle por produtos químicos pode levar à contaminação da água e ter efeitos nocivos em organismos não-alvo. Neste estudo, foi avaliada, em laboratório, a atividade anti-incrustante do extratos orgânicos, à concentração natural, da macroalga vermelha L. dendroidea, coletada em 5 locais da costa sudeste brasileira, sendo estes: Armação dos Búzios (AZED) – RJ, Angra dos Reis (BISC) – RJ, Serra (MANG) – ES, Arraial do Cabo (FORN) – RJ e Paraty (VERM) – RJ. Dois controles foram utilizados: um positivo, com sulfato de cobre (CuSO 4 ), e um negativo, apenas com diclorometano (DCM). A atividade anti-incrustante foi avaliada usando como organismo modelo, para interação ecológica entre espécies, o mexilhão Perna perna. Os resultados mostraram que todos os extratos de L. dendroidea apresentaram atividade anti-incrustante significativa em relação ao controle negativo. Entretanto, apenas os extratos correspondentes a AZED, BISC e VERM apresentaram diferença significativa em relação ao CuSO 4 . Não houve diferença significativa entre os extratos orgânicos em relação à atividade anti-incrustante, quando comparados entre si, contudo, as amostras com melhor prospecção em inibir o processo de bioincrustação corresponderam aos extratos de AZED e BISC, que apresentaram 0% de fixação de filamentos de bissos por parte dos mexilhões. No entanto, o extrato BISC de L. dendroidea se mostrou mais promissor, por ter elevado potencial anti-incrustante e menor toxicidade para os mexilhões, causando mortalidade de 27% dos indivíduos a ele submetidos. Apesar de não ter sido detectada diferença significativa entre os extratos testados, em relação aos locais de coleta da macroalga, os resultados sugerem L. dendroidea como fonte promissora de MS anti-incrustantes com aplicações práticas na prevenção da incrustação em superfícies artificiais submersas.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-08-22T14:12:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-08-22T14:12:11Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846332
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846332
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846332/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846332/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Andressa%20Stephany%20Co%c3%aalho%20de%20Morais.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
64e426d2acdb64060234ff321eac8b40
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310202506739712