Os navios mercantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Wellington de
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846121
Resumo: O período de 1967, até final da década de 70, foi marcado pelo protecionismo e pelo intervencionismo na atividade marítima. Neste período, diversos organismos governamentais foram criados, visando a viabilizar o setor marítimo. Associados à legislação protecionista e pelos planos de construção naval, com grande interferência do Estado, resultou, no Brasil, uma grande fase de expansão da indústria de construção naval, até o início da década de 1980. Em 1979, com o fim dos recursos do Fundo da Marinha Mercante, o modelo se esgotou, em conseqüência de indícios de graves problemas de gestão dos recursos. A desmobilização dos instrumentos de ordenação e suporte à indústria naval e à Marinha Mercante, ocorreu de maneira desordenada, resultando na ociosidade da indústria de construção naval e na redução da participação da Marinha Mercante nacional nos tráfegos brasileiros, que vem fazendo o setor marítimo passar por uma situação de crise, desde meados da década de 80. É necessário que o Estado tenha a Marinha Mercante e a Indústria Naval como necessidades estratégicas, bem como tenha vontade política para desenvolvê-la. Atualmente, é preocupante a falta de navios nacionais de fabricação própria, visto que uma Marinha Mercante de porte, em tempo de paz, contribui para o fortalecimento do Poder Marítimo e atua como instrumento de pressão diplomática e, em tempo de guerra, contribui ativamente para a Mobilização Nacional que, prevista na Constituição Federal, envolve todas as expressões do Poder Nacional e canaliza todos os recursos do País, para atender aos esforços contra a agressão estrangeira. Apesar de o Brasil ser um país onde não há ameaça militar nada garante que elas não surgirão, assim sendo, o controle dos mares, para fins comerciais e militares, é decisivo em todas as guerras e importante em termos político-estratégicos. Os navios da Marinha de Guerra, em operações navais, possuem necessidades logísticas que podem ser supridas durante um conflito, por meio de navios mercantes. Historicamente, comprova-se a participação dos navios mercantes em conflitos e a importância deles no apoio logístico nas operações navais. Dentre diversos conflitos podemos citar a mobilização de navios mercantes na origem da Marinha Imperial do Brasil durante a proclamação de independência em relação a Portugal, na Guerra do Paraguai, na Segunda Guerra Mundial, nos conflitos de Portugal na África, na Guerra das Malvinas e na Guerra do Golfo Pérsico. Todas foram exemplo do potencial que é a frota mercante no apoio logístico, à Marinha de Guerra, nas operações navais
id MB_94f89602942189539ef2f0e9a84d5f76
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846121
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Castro, Wellington deGerk, Antonio Cordeiro2023-05-11T14:45:13Z2023-05-11T14:45:13Z2007https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846121O período de 1967, até final da década de 70, foi marcado pelo protecionismo e pelo intervencionismo na atividade marítima. Neste período, diversos organismos governamentais foram criados, visando a viabilizar o setor marítimo. Associados à legislação protecionista e pelos planos de construção naval, com grande interferência do Estado, resultou, no Brasil, uma grande fase de expansão da indústria de construção naval, até o início da década de 1980. Em 1979, com o fim dos recursos do Fundo da Marinha Mercante, o modelo se esgotou, em conseqüência de indícios de graves problemas de gestão dos recursos. A desmobilização dos instrumentos de ordenação e suporte à indústria naval e à Marinha Mercante, ocorreu de maneira desordenada, resultando na ociosidade da indústria de construção naval e na redução da participação da Marinha Mercante nacional nos tráfegos brasileiros, que vem fazendo o setor marítimo passar por uma situação de crise, desde meados da década de 80. É necessário que o Estado tenha a Marinha Mercante e a Indústria Naval como necessidades estratégicas, bem como tenha vontade política para desenvolvê-la. Atualmente, é preocupante a falta de navios nacionais de fabricação própria, visto que uma Marinha Mercante de porte, em tempo de paz, contribui para o fortalecimento do Poder Marítimo e atua como instrumento de pressão diplomática e, em tempo de guerra, contribui ativamente para a Mobilização Nacional que, prevista na Constituição Federal, envolve todas as expressões do Poder Nacional e canaliza todos os recursos do País, para atender aos esforços contra a agressão estrangeira. Apesar de o Brasil ser um país onde não há ameaça militar nada garante que elas não surgirão, assim sendo, o controle dos mares, para fins comerciais e militares, é decisivo em todas as guerras e importante em termos político-estratégicos. Os navios da Marinha de Guerra, em operações navais, possuem necessidades logísticas que podem ser supridas durante um conflito, por meio de navios mercantes. Historicamente, comprova-se a participação dos navios mercantes em conflitos e a importância deles no apoio logístico nas operações navais. Dentre diversos conflitos podemos citar a mobilização de navios mercantes na origem da Marinha Imperial do Brasil durante a proclamação de independência em relação a Portugal, na Guerra do Paraguai, na Segunda Guerra Mundial, nos conflitos de Portugal na África, na Guerra das Malvinas e na Guerra do Golfo Pérsico. Todas foram exemplo do potencial que é a frota mercante no apoio logístico, à Marinha de Guerra, nas operações navaisThe period from 1967, until the end of the 70 ´s decade, was marked by the protectionism and by the interventionism in the maritime activity. In this period several government organisms were created, seeking to make possible the maritime sector. Associated to the protectionist legislation and to the shipbuilding plans, with great interference of the State, it has resulted, in Brazil, a great expansion phase of the shipbuilding industry, until the beginning of the 1980’s decade. In 1979, with the end of Merchant Navy Fund, the model failed, as a consequence of symthoms of serious resources management problems. The demobilization of the instruments of ordination and support to the naval industry and to the Merchant Navy, happened in a disordered way, resulting in the idleness of the shipbuilding industry and in the reduction of the participation of the national Merchant Navy in the brazilian traffics, which has been making the maritime sector pass for a crisis situation, since the middle of the 80’s decade. It is necessary that the State takes the Merchant Navy and the Naval Industry as strategic needs, as well as to have political will to develop it. Nowadays, it is a matter of concerned the lack of national ships of our own production, because a strong Merchant Navy, in time of peace, contributes to the invigoration of the Maritime Power and acts as instrument of diplomatic pressure and, in time of war, contributes actively for the National Mobilization that, established in the Federal Constitution, involves all expressions of the National Power and channels all resources of the Country to assist the efforts against the foreign aggression. In spite of Brazil be a country where there is no military threat, nothing guarantees that they won't exist, thus the control upon the seas, for commercial and military purposes, is decisive in all wars and important in political strategic terms. The ships of the Navy of War, in naval operations, have logistic demands that can be supplied during a conflict by merchant ships. Historically, it has been proved the participation of the merchant ships in conflicts and its importance into the logistic support in naval operations. Among several conflicts, we can mention the mobilization of merchant ships in the origins of the Imperial Navy of Brazil during the proclamation of independence from Portugal, in the Paraguay War, in World War II, in the conflicts of Portugal in Africa, in the Malvinas War, and in Persian Gulf War. They were all examples of the potential that the merchant fleet represents into the logistic support to the Navy of War in naval operationsEscola de Guerra Naval (EGN)Operações NavaisNavios mercantesOperações NavaisOs navios mercantesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCPEM 2007_ CASTRO W.pdfCPEM 2007_ CASTRO W.pdfapplication/pdf333154https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/2/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdfce15ae3b5ecc9d3bbd2a073db98bb555MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/3/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD53TEXTCPEM 2007_ CASTRO W.pdf.txtCPEM 2007_ CASTRO W.pdf.txtExtracted texttext/plain99998https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/4/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdf.txtda608d91216ef34c6d37ceeeca230bfeMD54THUMBNAILCPEM 2007_ CASTRO W.pdf.jpgCPEM 2007_ CASTRO W.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1109https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/5/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdf.jpg0b8c44b5660f3d16dc9b1b77eacf178eMD55ripcmb/8461212023-05-12 10:28:08.224oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846121QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:28:08Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Os navios mercantes
title Os navios mercantes
spellingShingle Os navios mercantes
Castro, Wellington de
Navios mercantes
Operações Navais
Operações Navais
title_short Os navios mercantes
title_full Os navios mercantes
title_fullStr Os navios mercantes
title_full_unstemmed Os navios mercantes
title_sort Os navios mercantes
author Castro, Wellington de
author_facet Castro, Wellington de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Castro, Wellington de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gerk, Antonio Cordeiro
contributor_str_mv Gerk, Antonio Cordeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Navios mercantes
Operações Navais
topic Navios mercantes
Operações Navais
Operações Navais
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Operações Navais
description O período de 1967, até final da década de 70, foi marcado pelo protecionismo e pelo intervencionismo na atividade marítima. Neste período, diversos organismos governamentais foram criados, visando a viabilizar o setor marítimo. Associados à legislação protecionista e pelos planos de construção naval, com grande interferência do Estado, resultou, no Brasil, uma grande fase de expansão da indústria de construção naval, até o início da década de 1980. Em 1979, com o fim dos recursos do Fundo da Marinha Mercante, o modelo se esgotou, em conseqüência de indícios de graves problemas de gestão dos recursos. A desmobilização dos instrumentos de ordenação e suporte à indústria naval e à Marinha Mercante, ocorreu de maneira desordenada, resultando na ociosidade da indústria de construção naval e na redução da participação da Marinha Mercante nacional nos tráfegos brasileiros, que vem fazendo o setor marítimo passar por uma situação de crise, desde meados da década de 80. É necessário que o Estado tenha a Marinha Mercante e a Indústria Naval como necessidades estratégicas, bem como tenha vontade política para desenvolvê-la. Atualmente, é preocupante a falta de navios nacionais de fabricação própria, visto que uma Marinha Mercante de porte, em tempo de paz, contribui para o fortalecimento do Poder Marítimo e atua como instrumento de pressão diplomática e, em tempo de guerra, contribui ativamente para a Mobilização Nacional que, prevista na Constituição Federal, envolve todas as expressões do Poder Nacional e canaliza todos os recursos do País, para atender aos esforços contra a agressão estrangeira. Apesar de o Brasil ser um país onde não há ameaça militar nada garante que elas não surgirão, assim sendo, o controle dos mares, para fins comerciais e militares, é decisivo em todas as guerras e importante em termos político-estratégicos. Os navios da Marinha de Guerra, em operações navais, possuem necessidades logísticas que podem ser supridas durante um conflito, por meio de navios mercantes. Historicamente, comprova-se a participação dos navios mercantes em conflitos e a importância deles no apoio logístico nas operações navais. Dentre diversos conflitos podemos citar a mobilização de navios mercantes na origem da Marinha Imperial do Brasil durante a proclamação de independência em relação a Portugal, na Guerra do Paraguai, na Segunda Guerra Mundial, nos conflitos de Portugal na África, na Guerra das Malvinas e na Guerra do Golfo Pérsico. Todas foram exemplo do potencial que é a frota mercante no apoio logístico, à Marinha de Guerra, nas operações navais
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-11T14:45:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-11T14:45:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846121
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846121
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/2/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/3/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/4/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846121/5/CPEM%202007_%20CASTRO%20W.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv ce15ae3b5ecc9d3bbd2a073db98bb555
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
da608d91216ef34c6d37ceeeca230bfe
0b8c44b5660f3d16dc9b1b77eacf178e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310222986477568