As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva , Paulo Roberto Bueno da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845557
Resumo: O Brasil, como uma potência regional, ocupa uma posição estratégica na América do Sul e exerce liderança natural na região. Destarte, para preservar os interesses nacionais, o país deve possuir uma defesa compatível com essa grandeza. A questão de defesa e segurança na América do Sul é paradoxal, uma vez que se destaca pela ausência de guerras formais, porém com sérios problemas de criminalidade. Esse paradoxo resulta não em problemas “de” fronteira (defesa) e sim em problemas “na” fronteira (segurança). “Novas ameaças”, formadas pela simbiose entre crime organizado, guerrilha, ações terroristas e ameaças híbridas e assimétricas, orientaram reestruturações doutrinárias de aparatos militares ao redor do mundo. Na região, a violência não estatal conduz à reflexão acerca das capacidades do país para confrontar agentes capazes de perpetrar ações criminosas ou, até mesmo, de conflitos que ameacem as Expressões do Poder Nacional. A Política Nacional de Defesa indica uma tendência para o surgimento de grupos insurgentes e de organizações terroristas ou criminosas que tendem a desenvolver guerra irregular, graças a um ambiente internacional caracterizado pela assimetria de poder, gerando tensões e instabilidades. O objetivo da pesquisa foi o de verificar as capacidades das Forças de Operações Especiais brasileiras para atuarem em um possível cenário de guerra irregular, no entorno regional do Brasil, diante de interação entre atores não-estatais e grupos criminosos. A fim de contribuir para a conclusão do trabalho, foi utilizada a metodologia científica dedutiva e qualitativa, bem como as técnicas de pesquisa descritiva, documental e bibliográfica, caracterizando o presente trabalho como uma base metodológica para futuros estudos acerca do tema. Ao final, concluiu-se que as Forças de Operações Especiais brasileiras estão capacitadas para operarem em cenários complexos de crise, conflito ou guerra envolvendo guerrilha, terrorismo ou guerras híbridas ou assimétricas.
id MB_97016d3c4cc83a33e96349bc8b708a83
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845557
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Silva , Paulo Roberto Bueno daJobim , Cláudio Muniz2022-11-03T22:41:43Z2022-11-03T22:41:43Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845557O Brasil, como uma potência regional, ocupa uma posição estratégica na América do Sul e exerce liderança natural na região. Destarte, para preservar os interesses nacionais, o país deve possuir uma defesa compatível com essa grandeza. A questão de defesa e segurança na América do Sul é paradoxal, uma vez que se destaca pela ausência de guerras formais, porém com sérios problemas de criminalidade. Esse paradoxo resulta não em problemas “de” fronteira (defesa) e sim em problemas “na” fronteira (segurança). “Novas ameaças”, formadas pela simbiose entre crime organizado, guerrilha, ações terroristas e ameaças híbridas e assimétricas, orientaram reestruturações doutrinárias de aparatos militares ao redor do mundo. Na região, a violência não estatal conduz à reflexão acerca das capacidades do país para confrontar agentes capazes de perpetrar ações criminosas ou, até mesmo, de conflitos que ameacem as Expressões do Poder Nacional. A Política Nacional de Defesa indica uma tendência para o surgimento de grupos insurgentes e de organizações terroristas ou criminosas que tendem a desenvolver guerra irregular, graças a um ambiente internacional caracterizado pela assimetria de poder, gerando tensões e instabilidades. O objetivo da pesquisa foi o de verificar as capacidades das Forças de Operações Especiais brasileiras para atuarem em um possível cenário de guerra irregular, no entorno regional do Brasil, diante de interação entre atores não-estatais e grupos criminosos. A fim de contribuir para a conclusão do trabalho, foi utilizada a metodologia científica dedutiva e qualitativa, bem como as técnicas de pesquisa descritiva, documental e bibliográfica, caracterizando o presente trabalho como uma base metodológica para futuros estudos acerca do tema. Ao final, concluiu-se que as Forças de Operações Especiais brasileiras estão capacitadas para operarem em cenários complexos de crise, conflito ou guerra envolvendo guerrilha, terrorismo ou guerras híbridas ou assimétricas.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM 2021)Brazil, as a regional power, occupies a strategic position in South America and exerts natural leadership in the region. Thus, to preserve national interests, the country must have a compatible defense with this magnitude. The issue of defense and security in South America is paradoxical, as it stands out for the absence of formal wars, but with serious crime problems. This paradox results not in border problems (defense) but in problems "at" the border (security). “New threats”, formed by the symbiosis between organized crime, guerrillas, terrorist actions and hybrid and asymmetric threats, guided the doctrinal restructuring of military apparatus around the world. In the region, non-state violence leads to reflection on the country's capabilities to confront agents capable of perpetrating criminal actions or even conflicts that threaten the Expressions of National Power. The National Defense Policy indicates a tendency for the emergence of insurgent groups and terrorist or criminal organizations that tend to develop irregular warfare, due to an international environment characterized by power asymmetry, generating tensions and instabilities. The objective of the research was to verify the capabilities of the Brazilian Special Operations Forces to act in a possible scenario of irregular warfare, in the regional environment of Brazil, in view of the interaction between non-state actors and criminal groups. In order to contribute to the conclusion of this paper, deductive and qualitative scientific methodology was used, as well as descriptive, documentary and bibliographic research techniques, characterizing the present paper as a methodological basis for future studies on the subject. In the end, it was concluded that the Brazilian Special Operations Forces are capable of operating in complex scenarios of crisis, conflict or war involving guerrillas, terrorism or hybrid or asymmetric warfaresEscola de Guerra Naval (EGN)Defesa NacionalForças de Operações EspeciaisGuerra irregularGuerra híbridaAs forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINAL038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdf038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdfapplication/pdf996479https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/1/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf12488abaa1053d8e3b14d7df7811959bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXT038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdf.txt038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdf.txtExtracted texttext/plain155346https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/3/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf.txt2e3275d47c4460b834bc49e81190650fMD53THUMBNAIL038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdf.jpg038 CPEM2021_TESEFINAL_CEL INF FAB BUENO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1151https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/4/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf.jpg0b76d0b743f8214808c9c6f9b5a68777MD54ripcmb/8455572023-05-12 10:21:32.061oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845557QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:21:32Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
title As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
spellingShingle As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
Silva , Paulo Roberto Bueno da
Forças de Operações Especiais
Guerra irregular
Guerra híbrida
Defesa Nacional
title_short As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
title_full As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
title_fullStr As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
title_full_unstemmed As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
title_sort As forças de operações especiais brasileiras e a guerra irregular do Século XXI
author Silva , Paulo Roberto Bueno da
author_facet Silva , Paulo Roberto Bueno da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva , Paulo Roberto Bueno da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Jobim , Cláudio Muniz
contributor_str_mv Jobim , Cláudio Muniz
dc.subject.por.fl_str_mv Forças de Operações Especiais
Guerra irregular
Guerra híbrida
topic Forças de Operações Especiais
Guerra irregular
Guerra híbrida
Defesa Nacional
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Defesa Nacional
description O Brasil, como uma potência regional, ocupa uma posição estratégica na América do Sul e exerce liderança natural na região. Destarte, para preservar os interesses nacionais, o país deve possuir uma defesa compatível com essa grandeza. A questão de defesa e segurança na América do Sul é paradoxal, uma vez que se destaca pela ausência de guerras formais, porém com sérios problemas de criminalidade. Esse paradoxo resulta não em problemas “de” fronteira (defesa) e sim em problemas “na” fronteira (segurança). “Novas ameaças”, formadas pela simbiose entre crime organizado, guerrilha, ações terroristas e ameaças híbridas e assimétricas, orientaram reestruturações doutrinárias de aparatos militares ao redor do mundo. Na região, a violência não estatal conduz à reflexão acerca das capacidades do país para confrontar agentes capazes de perpetrar ações criminosas ou, até mesmo, de conflitos que ameacem as Expressões do Poder Nacional. A Política Nacional de Defesa indica uma tendência para o surgimento de grupos insurgentes e de organizações terroristas ou criminosas que tendem a desenvolver guerra irregular, graças a um ambiente internacional caracterizado pela assimetria de poder, gerando tensões e instabilidades. O objetivo da pesquisa foi o de verificar as capacidades das Forças de Operações Especiais brasileiras para atuarem em um possível cenário de guerra irregular, no entorno regional do Brasil, diante de interação entre atores não-estatais e grupos criminosos. A fim de contribuir para a conclusão do trabalho, foi utilizada a metodologia científica dedutiva e qualitativa, bem como as técnicas de pesquisa descritiva, documental e bibliográfica, caracterizando o presente trabalho como uma base metodológica para futuros estudos acerca do tema. Ao final, concluiu-se que as Forças de Operações Especiais brasileiras estão capacitadas para operarem em cenários complexos de crise, conflito ou guerra envolvendo guerrilha, terrorismo ou guerras híbridas ou assimétricas.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-03T22:41:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-03T22:41:43Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845557
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845557
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/1/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/3/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845557/4/038%20CPEM2021_TESEFINAL_CEL%20INF%20FAB%20BUENO.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 12488abaa1053d8e3b14d7df7811959b
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
2e3275d47c4460b834bc49e81190650f
0b76d0b743f8214808c9c6f9b5a68777
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310205462675456