Custos do ciclo de vida de sistemas de defesa: uma abordagem da construção do manual de custos de ciclo de vidade sistemas de defesa, no âmbito da Marinha do Brasil

• Autor(a) principal: Souza, Leonardo Machado de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845337
• topic: Finanças; Ciências econômicas e contábeis; Ciclo de vida; Custos; Sistemas de Defesa

O Brasil possui aproximadamente 7,4 mil quilômetros de costa e sob sua jurisdição, 3,5 milhões de quilômetros quadrados (km²) de espaço marítimo. Neste cenário, apenas a nação brasileira possui o direito de exploração econômica de abundantes riquezas minerais e naturais. Por outro lado, englobando esta área e a existência de riquezas marinhas, existe o conceito da Amazônia Azul, uma analogia à grandiosa floresta amazônica do país. A Marinha do Brasil (MB) possui a estratégica tarefa de monitorar e realizar a proteção das águas jurisdicionais brasileiras e seus recursos oceânicos. Para tal, a MB demanda dispor de uma Força com meios operativos aprestados e com elevada capacidade de prontidão e disponibilidade operacional para fazer face às situações adversas que podem ocorrer em um ambiente de paz ou de combate. A consecução e orquestra de todos esses objetivos estratégicos estão intimamente relacionadas com a Gestão do Ciclo de Vida de Sistemas de Defesa (GCVSD) e com a atuação de profissionais especialistas em Gestão de Custos do Ciclo de Vida (CCV). A análise de CCV de um meio operativo é extremamente importante para subsidiar as decisões estratégicas da Instituição e manter o alto nível de disponibilidade, confiabilidade e desempenho dos navios com o mínimo de custos, desde a fase de concepção do sistema de defesa até a sua fase final de descarte e reciclagem. Desta forma, este trabalho possui o objetivo de propor uma estrutura analítica de custos padronizada para apoiar a estimativa de CCV na MB e compor um capítulo do futuro Manual de CCV de Sistemas de Defesa que faz parte das atividades do Grupo de Trabalho nº 3 coordenado pela Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM) e com participação da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro (EB).