O uso das Doutrinas de Controle Naval do Tráfego Marítimo na Segurança Marítima: possibilidades de simultaneidade, alternância e adaptabilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Uanderson Simonin Lauriano da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845231
Resumo: O sistema de comboios, há muito tempo, foram as primeiras tentativas de efetiva proteção às Linhas de Comunicação Marítima, através do estabelecimento de corredores e de rotas voltados para a segurança, exatamente quando se estabelece comboios voltados para defesa de navios mercantes, ou ainda, contra vários tipos de ameaças que possam existir. Dessa forma, os navios obtinham maior apoio e segurança ao longo de seu deslocamento. Guerras foram travadas com intuito de garantir a supremacia e controle das LCM, contudo, ao final da Guerra Fria foi percebido a emergência de velhos problemas, reaparecendo em diferentes Estados, denominados novas ameaças. Para poder combatê-las, foi necessário que todo o mundo se voltasse para novos conceitos, direcionados para a segurança marítima, aplicando-se imediatamente planos antecipados que pudessem reagir, de maneira eficaz e imediata, contra essas possíveis ameaças, e com isso disseminou-se o renomado conceito de consciência situacional marítima. Nesse contexto, o CNTM teve que evoluir no período entre o final da segunda guerra mundial, e o final da guerra fria, neste mesmo período apareceu, a Naval Cooperation and Guidance for Shipping (NCAGS), muito utilizado em países da Organização do Tratado do Atlantico Norte (OTAN), cuja doutrina foca mais em segurança das novas necessidades do Estado. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é apresentar as duas doutrinas de segurança marítima e demonstrar que é possível utilizar as duas ao mesmo tempo ou em alternância, visto que são flexíveis, adaptáveis e parceiras quando se trata de segurança marítima e do Estado.
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