A intuição e a racionalidade nos processos decisórios

• Autor(a) principal: Peçanha, Erlanger Pereira Martins
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845885
• topic: Processo Decisório; Intuição; Racionalidade; Processo de tomada de decisão; Processos decisórios

A evolução do estudo do Processo Decisório foi marcada pela desmistificação da racionalidade plena a partir da introdução de outras ferramentas mentais no processo de tomada de decisão. A abordagem tratada neste trabalho inicia-se com os ensinamentos herdados do renomado pesquisador Herbert Simon (1916 - 2001), com a apresentação das questões relacionadas ao processo de tomada de decisão e da racionalidade limitada. Tratou de como, na realidade, os processos de tomada de decisão acontecem dentro das Organizações, considerando-se os fatores que podem interferir na decisão, como as condições do ambiente, a experiência do decisor, a escassez de tempo e a sobrecarga de informações. Em contrapartida, outros estudos que tratavam somente da abordagem racional e analítica na tomada de decisão foram complementados com leituras inovadoras que apontavam também a subjetividade, aqui neste trabalho representada pela “intuição”, como uma das possíveis ferramentas mentais aplicáveis no processo de formação de uma decisão. Assim, a Marinha do Brasil também buscou aprimorar-se no assunto e transcreveu para o formato de publicação o assunto ora em questão e intitulou-o de “Processo Decisório e Estudo de Estado-Maior” como a norteadora do funcionamento do processo decisório na Força, inclusive com a menção de alguns autores e a alusão à importância da intuição. Então, o presente estudo encarregou-se em trazer o tema “A intuição e a racionalidade nos processos decisórios” a partir da contextualização do processo decisório de uma parcela de Oficiais da Marinha do Brasil, em cargo de Agente Fluvial, para conhecer o processo de tomada decisão desse grupo e assim apresentar informações significativas a respeito da importância da intuição na tomada de decisão.