Um olhar realista do interesse chinês em Angola: as ações em Angola e o desequilíbrio entre Brasil e China no Atlântico Sul.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844897 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar se o interesse econômico da China em Angola, no período compreendido entre 2005 e 2015, encontra aderência à Teoria Realista Neoclássica. Tal análise foi feita sob a perspectiva de A Política entre as Nações: a luta pelo poder e pela paz, de Hans J. Morgenthau. O desenho de pesquisa empregado nesta masterThesis foi o da teoria comparada com a realidade, utilizando-se de pesquisa bibliográfica e documental. Os elementos recursos naturais e capacidade industrial, constituintes do Poder Nacional, foram utilizados para entender as ações dos Estados envolvidos. Após inter-relacionar a teoria com os dados e evidências, concluiu-se que, a conduta chinesa transformou a crescente dependência de recursos naturais em impulso para sua capacidade industrial, aumentando seu Poder Nacional e implicando num desequilíbrio entre Brasil e China no Atlântico Sul, comprovando, assim, a natureza realista do seu interesse. Por fim, a relevância do tema reside nas relações comerciais que o Brasil mantém com os Estados africanos, em especial Angola, e no fato de o mercado consumidor africano representar uma ótima opção para fortalecer o comércio exterior brasileiro. Para que este trabalho possa contribuir para um melhor aproveitamento do mercado consumidor africano e, mais especificamente, o de Angola, sugere-se que o Brasil adote uma estratégia de política externa similar à chinesa, ou seja, baseada numa relação de dominação informal, de modo que a estrutura de controle ocorra por meio de influência, embasada na dominação sobre os centros de decisão política angolanos sem interferir nos assuntos internos que não afetem nossos interesses na região. |
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