Estratégia de emprego de submarinos de propulsão nuclear: um estudo comparativo entre Brasil e Índia

• Autor(a) principal: Gevaerd, Marcelo Petrato
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846075
• topic: Estratégia; Submarinos de propulsão nuclear; Brasil; Índia; Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval

Em um mundo globalizado, torna-se fundamental para um Estado possuir uma estratégia de emprego do Poder Militar em prol dos seus objetivos. Atualmente, Brasil e Índia possuem destaque internacional por serem países emergentes, ambos estando entre as maiores economias globais. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, realizou-se um estudo comparativo da estratégia de emprego de submarinos nucleares entre Brasil e Índia, com o propósito de evidenciar suas atuais similaridades, diferenças e singularidades. Esta pesquisa teve como fundamentos teóricos a abordagem do sistema internacional, segundo a visão das Relações Internacionais, além das atuais tendências do poder marítimo em um mundo globalizado. Foram analisados os entornos estratégicos de cada um dos Estados, os seus principais documentos estratégicos, enfatizando-se os objetivos relacionados ao emprego do submarino de propulsão nuclear, além de um breve histórico dos seus Programas de Submarinos. Por meio dessas análises, e em relação aos fundamentos teóricos apresentados, verificou-se que o Brasil apresenta ideais mais liberais, com uma marinha predominantemente de viés pós-moderno com traços modernistas, destacando-se a cooperação regional sem o uso de armas nucleares, a não intervenção em outros Estados e a busca pela liderança regional no Oceano Atlântico Sul, ressaltando a importância e o significado do submarino convencional de propulsão nuclear como instrumento do Poder Militar para a segurança dessa região. Quanto à Índia, verificou-se que apresenta ideais mais realistas, com uma marinha predominantemente de viés moderno com traços pós-modernos, destacando-se a busca do protagonismo no Oceano Índico, além da importância da tríade nuclear e do submarino nuclear lançador de mísseis estratégicos indiano nesse contexto.