A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845284 |
Resumo: | Que os mares cobrem a maior porção da superfície da Terra e que a maior fração do comércio internacional é feito por navios, é de amplo conhecimento nas esferas política, acadêmica e militar. Esses, entre outros importantes motivos, fizeram com que os maiores atores do cenário mundial engajassem em uma nova “corrida do ouro”, a busca pela conquista, manutenção e exploração dos mares, oceanos e leitos submarinos. O crescimento populacional nos últimos séculos fez com que o homem, depois de criar raízes em terra firme, volta-se ao mar em busca de recursos marinhos. Dessa forma, muitos Estados, a fim de proteger o seu patrimônio de direito, começaram a estabelecer regras, leis, acordos e tratados para melhor aproveitar o potencial dos oceanos, que hoje ainda é inestimado. Ganham corpo nesse contexto, as políticas marítimas estabelecidas por regiões e Estados e, assim, na tentativa de acompanhar mais de perto essa evolução, será analisado neste trabalho como uma nova modalidade de regular a utilização das áreas e dos recursos marinhos, a Política Marítima Integrada da União Europeia, pôde influenciar um consagrado ator marítimo, como Portugal, no estabelecimento de sua nova política para as regiões oceânicas. Para tanto, foi realizada uma análise dos principais documentos que regulam o uso e a exploração dos mares de Portugal e da União Europeia. Ainda, com o propósito de entender o processo de elaboração e amadurecimento da política marítima desses atores, foi necessária a análise comparativa da Política Marítima Integrada da União Europeia e da Estratégia Nacional para o Mar de Portugal para se chegar a conclusão final de que, apesar de Portugal ter iniciado sozinho essa longa jornada de volta aos mares, ele pôde contar com a inspiração da União Europeia para alavancar o seu histórico, porém adormecido, potencial marítimo. |
id |
MB_b32fb75c1fd33630278dbd2463c90e6c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845284 |
network_acronym_str |
MB |
network_name_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
repository_id_str |
|
spelling |
Barcellos Neto, Antonio DeCoelho, Emilio Reis2022-07-05T19:02:43Z2022-07-05T19:02:43Z2020http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845284Que os mares cobrem a maior porção da superfície da Terra e que a maior fração do comércio internacional é feito por navios, é de amplo conhecimento nas esferas política, acadêmica e militar. Esses, entre outros importantes motivos, fizeram com que os maiores atores do cenário mundial engajassem em uma nova “corrida do ouro”, a busca pela conquista, manutenção e exploração dos mares, oceanos e leitos submarinos. O crescimento populacional nos últimos séculos fez com que o homem, depois de criar raízes em terra firme, volta-se ao mar em busca de recursos marinhos. Dessa forma, muitos Estados, a fim de proteger o seu patrimônio de direito, começaram a estabelecer regras, leis, acordos e tratados para melhor aproveitar o potencial dos oceanos, que hoje ainda é inestimado. Ganham corpo nesse contexto, as políticas marítimas estabelecidas por regiões e Estados e, assim, na tentativa de acompanhar mais de perto essa evolução, será analisado neste trabalho como uma nova modalidade de regular a utilização das áreas e dos recursos marinhos, a Política Marítima Integrada da União Europeia, pôde influenciar um consagrado ator marítimo, como Portugal, no estabelecimento de sua nova política para as regiões oceânicas. Para tanto, foi realizada uma análise dos principais documentos que regulam o uso e a exploração dos mares de Portugal e da União Europeia. Ainda, com o propósito de entender o processo de elaboração e amadurecimento da política marítima desses atores, foi necessária a análise comparativa da Política Marítima Integrada da União Europeia e da Estratégia Nacional para o Mar de Portugal para se chegar a conclusão final de que, apesar de Portugal ter iniciado sozinho essa longa jornada de volta aos mares, ele pôde contar com a inspiração da União Europeia para alavancar o seu histórico, porém adormecido, potencial marítimo.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores - CEMOS 2020porEscola de Guerra Naval (EGN)Defesa NacionalPolítica e estratégiaPortugalUnião EuropeiaPolítica Marítima IntegradaEstratégia Nacional para o MarA influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdfCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdfapplication/pdf668552https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/1/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf706708d822615b1cd4550427df9c2ceeMD51TEXTCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.txtCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.txtExtracted texttext/plain97218https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/2/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.txt4950dade8878ab97148ceb4c7a057eddMD52THUMBNAILCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.jpgCEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1145https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/3/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.jpg2654773fd7a6ee8e6b3cfe961951cfacMD53ripcmb/8452842022-09-21 15:30:42.087oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845284Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-21T18:30:42Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
title |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
spellingShingle |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal Barcellos Neto, Antonio De Portugal União Europeia Política Marítima Integrada Estratégia Nacional para o Mar Defesa Nacional Política e estratégia |
title_short |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
title_full |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
title_fullStr |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
title_full_unstemmed |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
title_sort |
A influência da Política Marítima Integrada da União Europeia sobre a Política Marítima de Portugal |
author |
Barcellos Neto, Antonio De |
author_facet |
Barcellos Neto, Antonio De |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barcellos Neto, Antonio De |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Coelho, Emilio Reis |
contributor_str_mv |
Coelho, Emilio Reis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Portugal União Europeia Política Marítima Integrada Estratégia Nacional para o Mar |
topic |
Portugal União Europeia Política Marítima Integrada Estratégia Nacional para o Mar Defesa Nacional Política e estratégia |
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv |
Defesa Nacional Política e estratégia |
description |
Que os mares cobrem a maior porção da superfície da Terra e que a maior fração do comércio internacional é feito por navios, é de amplo conhecimento nas esferas política, acadêmica e militar. Esses, entre outros importantes motivos, fizeram com que os maiores atores do cenário mundial engajassem em uma nova “corrida do ouro”, a busca pela conquista, manutenção e exploração dos mares, oceanos e leitos submarinos. O crescimento populacional nos últimos séculos fez com que o homem, depois de criar raízes em terra firme, volta-se ao mar em busca de recursos marinhos. Dessa forma, muitos Estados, a fim de proteger o seu patrimônio de direito, começaram a estabelecer regras, leis, acordos e tratados para melhor aproveitar o potencial dos oceanos, que hoje ainda é inestimado. Ganham corpo nesse contexto, as políticas marítimas estabelecidas por regiões e Estados e, assim, na tentativa de acompanhar mais de perto essa evolução, será analisado neste trabalho como uma nova modalidade de regular a utilização das áreas e dos recursos marinhos, a Política Marítima Integrada da União Europeia, pôde influenciar um consagrado ator marítimo, como Portugal, no estabelecimento de sua nova política para as regiões oceânicas. Para tanto, foi realizada uma análise dos principais documentos que regulam o uso e a exploração dos mares de Portugal e da União Europeia. Ainda, com o propósito de entender o processo de elaboração e amadurecimento da política marítima desses atores, foi necessária a análise comparativa da Política Marítima Integrada da União Europeia e da Estratégia Nacional para o Mar de Portugal para se chegar a conclusão final de que, apesar de Portugal ter iniciado sozinho essa longa jornada de volta aos mares, ele pôde contar com a inspiração da União Europeia para alavancar o seu histórico, porém adormecido, potencial marítimo. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-07-05T19:02:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-07-05T19:02:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845284 |
url |
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845284 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) instname:Marinha do Brasil (MB) instacron:MB |
instname_str |
Marinha do Brasil (MB) |
instacron_str |
MB |
institution |
MB |
reponame_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
collection |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/1/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/2/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.txt https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845284/3/CEMOS_069_MONO_CC_CA_BARCELLOS.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
706708d822615b1cd4550427df9c2cee 4950dade8878ab97148ceb4c7a057edd 2654773fd7a6ee8e6b3cfe961951cfac |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB) |
repository.mail.fl_str_mv |
dphdm.repositorio@marinha.mil.br |
_version_ |
1798310204017737728 |