Operações anfíbias e sua influência nas ações em terra: análise da operação Desert Storm sob a ótica do princípio de Julian Corbett
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846124 |
Resumo: | O cenário internacional após a Guerra Fria (1947-1991) ficou marcado pelo poder hegemônico dos Estados Unidos da América (EUA). Em 1990, após o fracasso nas tentativas de negociação para suspensão de dívidas do Iraque, o que minimizaria a crise financeira e política do país, Saddam Hussein decidiu invadir o Kuwait. Esse ato levou os EUA a liderarem uma coalizão multinacional para se fazer cumprir as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas com o objetivo de expulsar a tropa invasora do território kuwaitiano. Deu- se, então, início à Guerra do Golfo (1990-1991). As ações desencadeadas pela coalizão, em decorrência do planejamento, e seus resultados na campanha demonstraram a importância do papel desempenhado pelo Poder Naval nas ações subsequentes em terra. O desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizou-se o modelo de Julian Corbett (1854-1922), que, apesar de não ter sido militar, por meio de seus estudos históricos e suas publicações com foco na interdependência entre o Poder Naval e Terrestre, tornou-se um referencial na estratégia naval britânica e, posteriormente, mundial. O propósito deste trabalho, portanto, foi responder se a Guerra do Golfo teve aderência ao modelo teórico escolhido, no que diz respeito ao apoio naval às operações militares. Por meio da comparação estudada, concluiu-se que houve aderência. Por fim, a pesquisa sugeriu que as lições aprendidas no emprego do Poder Naval da coalizão na Guerra do Golfo, como uma força com a finalidade de mitigar a crise instaurada, sirvam para o aprimoramento do preparo da Marinha do Brasil, principalmente no que tange à interoperabilidade entre os Poderes Naval, Aéreo e Terrestre para o emprego em Operações Conjuntas. |
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O desenho de pesquisa escolhido foi a comparação entre a teoria e a realidade. Como teoria, utilizou-se o modelo de Julian Corbett (1854-1922), que, apesar de não ter sido militar, por meio de seus estudos históricos e suas publicações com foco na interdependência entre o Poder Naval e Terrestre, tornou-se um referencial na estratégia naval britânica e, posteriormente, mundial. O propósito deste trabalho, portanto, foi responder se a Guerra do Golfo teve aderência ao modelo teórico escolhido, no que diz respeito ao apoio naval às operações militares. Por meio da comparação estudada, concluiu-se que houve aderência. Por fim, a pesquisa sugeriu que as lições aprendidas no emprego do Poder Naval da coalizão na Guerra do Golfo, como uma força com a finalidade de mitigar a crise instaurada, sirvam para o aprimoramento do preparo da Marinha do Brasil, principalmente no que tange à interoperabilidade entre os Poderes Naval, Aéreo e Terrestre para o emprego em Operações Conjuntas.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Estado Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2022)Escola de Guerra Naval (EGN)Estudos de operações militaresGuerra do GolfoOperações AnfíbiasJulian CorbettOperações anfíbias e sua influência nas ações em terra: análise da operação Desert Storm sob a ótica do princípio de Julian Corbettinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil 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