A interação entre China e Índia no Oceano Índico: uma visão estratégica aplicada ao século XXI

• Autor(a) principal: Lancetta, Vinícius Mendonça
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845702
• topic: Índia; China; Oceano Índico; Teoria do Poder Marítimo; Linhas de Comunicações Marítimas; Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval

O propósito deste trabalho é analisar a relação entre as Estratégias Marítimas adotadas pela Índia e pela China em suas atuações na Região do Oceano Índico entre 2015 e 2021 sob a ótica de Alfred Thayer Mahan e as adequações extraídas dos ensinamentos de Geoffrey Till, para que ao final possa ser avaliado o emprego contemporâneo da Teoria do Poder Marítimo de Mahan em ambos os casos. Para atingir o propósito, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, empregando a metodologia descritiva e analítica. Com isso, a dissertação teve por base a Teoria do Poder Marítimo de Mahan, com destaque à relevância atribuída às Linhas de Comunicações Marítimas, ao controle de posições estratégicas, às ações destinadas ao desenvolvimento do Poder Marítimo em tempo de paz e uma contextualização no Século XXI. Como resultado, foi possível identificar que China e Índia se valem da teoria “mahaniana”, ainda nos dias atuais, o que lhes foi útil ao desenvolvimento de suas maritimidades e do “ciclo virtuoso” na sustentação de seu Poder Naval. Contudo, a conquista de bases de apoio, a proteção ao comércio e a expansão marítima materializam-se de formas distintas entre os Estados em análise. Ademais, no que se refere à proteção das Linhas de Comunicações Marítimas, o ideal de cooperação entre Estados é outro aspecto que os diferencia, e assim, foi possível constatar que a China se alinha à definição de Marinha Moderna, enquanto a Índia de uma Marinha Pós-Moderna, segundo a concepção de Geoffrey Till.