Os 40 anos do PROANTAR e suas perspectivas para a geopolítica brasileira na Antártica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello Filho, Paschoal Mauro Braga
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845908
Resumo: Ao completar 40 anos, neste ano de 2022, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) passa por um momento de repensar o seu futuro e orientar suas prioridades, de acordo com as necessidades da comunidade científica, da sociedade brasileira e dos interesses da nação. Nesse sentido, o objetivo desta lavra científica é identificar as perspectivas para o Programa, subsidiando, caso viável, possíveis alterações no Plano Estratégico da Marinha 2020-2040. Para a realização desta tese, foram utilizadas ferramentas metodológicas que consistiram em pesquisas bibliográficas e documentais, seja em acervos de bibliotecas ou fontes eletrônicas. O Continente Antártico é um ambiente de superlativos, uma vez que é inóspito e de extremos climatológicos. Além disso, trata-se de uma fonte recursos naturais, cada vez mais escassos no planeta, podendo se transformar em motivação de disputas e conflitos em potencial. A sua proximidade com a América do Sul, também o torna de grande relevância para o País, fruto da dimensão estratégica do Estreito de Drake para a Navegação de Longo Curso. A nova Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR) trouxe atualizações e pequenas inovações como a inclusão do tema do fomento da Mentalidade Antártica no seio da sociedade, porém poderia ter sido mais clara e objetiva no sentido de apontar o que o País realmente deseja de sua presença no Continente Gelado. A Geopolítica Brasileira na Antártica ainda permanece com viés ultrapassado, bem como não pensando de forma pragmática em relação as pesquisas a serem desenvolvidas e seu peso político em um futuro próximo. Foi constatado que, em substituição à construção de outra Estação Científica, melhor seria incrementar o volume de pesquisas na recém inaugurada Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), uma vez que, na atualidade, a “diplomacia científica” possui um peso maior ou igual que a simples ocupação espacial. Após a construção e incorporação do Navio de Apoio Antártico (NApAnt) à Marinha do Brasil (MB), existem novas embarcações logísticas e de pesquisa a serem adquiridas para a EACF. Com o NApAnt, há uma perspectiva de ampliação das atividades de pesquisa brasileiras na região austral, bem como espera-se um novo momento para logística do Programa com a utilização das novas aeronaves cargueiro KC-390 da FAB em apoio às operações antárticas. O Acordo de Cooperação Antártica firmado entre Brasil e Chile também contribuirá para solução das questões de logística do Programa. Constatou-se que, para o PROANTAR continuar a cumprir o seu papel, há que se enfrentar alguns desafios, que vinham sendo adiados, ou seja, estabelecer o debate e o estudo sobre qual o objetivo a ser alcançado pelo Brasil, até 2048, bem como o que, na atualidade faz com que o País se mantenha presente, na Antártica, diante do novo cenário geopolítico. Por fim, notou-se ser natural a expansão da atuação brasileira na Região Ártica, ainda que em ritmo menor do que fora o avanço na direção sul, fruto das semelhanças do ambiente operacional, conectividade sistêmica, projeção geopolítica do Brasil, oportunidades de novas atividades de pesquisa e ampliação do conhecimento científico
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Além disso, trata-se de uma fonte recursos naturais, cada vez mais escassos no planeta, podendo se transformar em motivação de disputas e conflitos em potencial. A sua proximidade com a América do Sul, também o torna de grande relevância para o País, fruto da dimensão estratégica do Estreito de Drake para a Navegação de Longo Curso. A nova Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR) trouxe atualizações e pequenas inovações como a inclusão do tema do fomento da Mentalidade Antártica no seio da sociedade, porém poderia ter sido mais clara e objetiva no sentido de apontar o que o País realmente deseja de sua presença no Continente Gelado. A Geopolítica Brasileira na Antártica ainda permanece com viés ultrapassado, bem como não pensando de forma pragmática em relação as pesquisas a serem desenvolvidas e seu peso político em um futuro próximo. Foi constatado que, em substituição à construção de outra Estação Científica, melhor seria incrementar o volume de pesquisas na recém inaugurada Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), uma vez que, na atualidade, a “diplomacia científica” possui um peso maior ou igual que a simples ocupação espacial. Após a construção e incorporação do Navio de Apoio Antártico (NApAnt) à Marinha do Brasil (MB), existem novas embarcações logísticas e de pesquisa a serem adquiridas para a EACF. Com o NApAnt, há uma perspectiva de ampliação das atividades de pesquisa brasileiras na região austral, bem como espera-se um novo momento para logística do Programa com a utilização das novas aeronaves cargueiro KC-390 da FAB em apoio às operações antárticas. O Acordo de Cooperação Antártica firmado entre Brasil e Chile também contribuirá para solução das questões de logística do Programa. 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Por fim, notou-se ser natural a expansão da atuação brasileira na Região Ártica, ainda que em ritmo menor do que fora o avanço na direção sul, fruto das semelhanças do ambiente operacional, conectividade sistêmica, projeção geopolítica do Brasil, oportunidades de novas atividades de pesquisa e ampliação do conhecimento científicoApresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Política e Estratégia Marítimas ( C-PEM 2022)Upon completing 40 years, this year 2022, the Brazilian Antarctic Program (PROANTAR) is going through a moment of rethinking its future and orienting its priorities, according to the needs of the scientific community, Brazilian society, and the interests of the nation. In this sense, this scientific work aims to identify the perspectives for the Program, subsidizing, if feasible, possible changes in the Strategic Plan of the Navy 2020-2040. To carry out this thesis, methodological tools were used, consisting of bibliographic and documentary research. The Antarctic Continent is an environment of superlatives since it is inhospitable and has climatic extremes. In addition, it is a source of natural resources, increasingly scarce on the planet, and can become a motivation for disputes and potential conflicts. Its proximity to South America also makes it of great relevance to the country, as a result of the strategic dimension of the Drake Strait for Long Distance Navigation. The New National Policy for Antarctic Affairs (POLANTAR) brought updates and small innovations such as the inclusion of the theme of promoting the Antarctic Mentality within society, but it could have been clearer and more objective in order to point out what the Country really wants from its presence in the Frozen Continent. Brazilian Geopolitics in Antarctica still remains outdated, as well as not thinking pragmatically about the research to be developed and its political weight in the near future. It was found that, in place of the construction of another Scientific Station, it would be better to increase the volume of research at the recently inaugurated Comandante Ferraz Antarctic Station (EACF), since, at present, "scientific diplomacy" has an important weight. greater than or equal to the simple space occupation. After the construction and incorporation of the Antarctic Support Vessel (NApAnt) to the Brazilian Navy (MB), there are new logistic and research vessels to be acquired for the EACF. With the NApAnt, there is a prospect of expanding Brazilian research activities in the southern region, as well as a new moment for the Program's logistics with the use of the new FAB KC-390 freighter aircraft in support of Antarctic operations. The Antarctic Cooperation Agreement signed between Brazil and Chile will also contribute to solving the Program's logistics issues. It was found that for PROANTAR to continue to fulfill its role, it is necessary to face some challenges, which had been postponed, that is, to establish the debate and the study on what the objective to be achieved by Brazil, until 2048, as well as which, at present, makes the country remain present, in Antarctica, in the face of the new geopolitical scenario. Finally, it was noted that the expansion of Brazilian operations in the Arctic Region is natural, albeit at a slower pace than the advance towards the south, as a result of the similarities in the operational environment, systemic connectivity, geopolitical projection of Brazil, opportunities for new activities of research and expansion of scientific knowledgeEscola de Guerra Naval (EGN)GeopolíticaGeopolíticaMentalidade AntárticaPoder NacionalPrograma Antártico Brasileiro - Pesquisa científicaTratado da AntárticaOs 40 anos do PROANTAR e suas perspectivas para a geopolítica brasileira na Antárticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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