Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Katia Cristina Altomare
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785
Resumo: Desde os primórdios da humanidade, ocorrem disputas por interesses diversos entre grupos. Os primeiros conflitos, resolvidos a mãos vazias, deram lugar ao uso de engenhosas invenções, em guerras que, muitas vezes, contavam com atividades de inteligência e de contrainteligência em sua retaguarda. Primeiro surgiram as armas de curto alcance; depois, as de alcance mais longo, as disparadas remotamente, os veículos não tripulados, os armamentos nucleares e os agentes biológicos; estas últimas, de destruição em massa. Assim, com um somatório de informação e tecnologia — em que muitas vezes, a informação é a maior arma, e, ao mesmo tempo, o alvo —, as guerras são travadas na atualidade e são conhecidas como Guerra Cibernética. A partir do início do século XXI, a Guerra Cibernética, do ponto de vista ofensivo, tem ido além de ações de sondagem, reconhecimento e espionagem cibernética. Por este motivo, questões legais devem ser levantadas para a regulação do comportamento humano, a fim de controlar as consequências possíveis diante de uma guerra na qual a arma mais poderosa é a informação. As Forças Armadas, em especial a Marinha do Brasil, têm como desafio estar sempre prontas e capacitadas para atender à Defesa Nacional, demonstrando, de maneira clara, a intenção de usar o seu potencial ofensivo em resposta a ações hostis de outro Estado, garantindo, assim, o direito de autodefesa. Diante deste desafio, propôs-se analisar o conteúdo do Manual de Tallinn, que define — a partir do conhecimento de pesquisadores de Guerra Cibernética e analistas jurídicos representantes do exército, governo, academia e indústria de vários Estados — as regras quanto à legalidade do uso da força no contexto da Guerra Cibernética, tendo como base tratados e convenções existentes em situações de conflito armado. Além disso, o presente trabalho foi fundamentado em uma metodologia de revisão bibliográfica e em uma pesquisa documental das principais leis e doutrinas condicionantes sobre esta nova modalidade de guerra, sob a ótica da Marinha do Brasil. Por fim, a pesquisa mostra que, ao regrar essa nova modalidade de guerra, a defesa cibernética realizada pelas Forças Armadas, em especial pela Marinha do Brasil, estará também respaldada por uma legislação eficiente, visando assegurar a legitimidade das ações militares e favorecer, assim, melhores condições para a obtenção do domínio do Espaço Cibernético.
id MB_be78a40db4f967d7ea7e944d51b6dce3
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845785
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Silva, Katia Cristina AltomareAlves, Miguel Henrique Alexandre Dias2023-01-25T15:14:48Z2023-01-25T15:14:48Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785Desde os primórdios da humanidade, ocorrem disputas por interesses diversos entre grupos. Os primeiros conflitos, resolvidos a mãos vazias, deram lugar ao uso de engenhosas invenções, em guerras que, muitas vezes, contavam com atividades de inteligência e de contrainteligência em sua retaguarda. Primeiro surgiram as armas de curto alcance; depois, as de alcance mais longo, as disparadas remotamente, os veículos não tripulados, os armamentos nucleares e os agentes biológicos; estas últimas, de destruição em massa. Assim, com um somatório de informação e tecnologia — em que muitas vezes, a informação é a maior arma, e, ao mesmo tempo, o alvo —, as guerras são travadas na atualidade e são conhecidas como Guerra Cibernética. A partir do início do século XXI, a Guerra Cibernética, do ponto de vista ofensivo, tem ido além de ações de sondagem, reconhecimento e espionagem cibernética. Por este motivo, questões legais devem ser levantadas para a regulação do comportamento humano, a fim de controlar as consequências possíveis diante de uma guerra na qual a arma mais poderosa é a informação. As Forças Armadas, em especial a Marinha do Brasil, têm como desafio estar sempre prontas e capacitadas para atender à Defesa Nacional, demonstrando, de maneira clara, a intenção de usar o seu potencial ofensivo em resposta a ações hostis de outro Estado, garantindo, assim, o direito de autodefesa. Diante deste desafio, propôs-se analisar o conteúdo do Manual de Tallinn, que define — a partir do conhecimento de pesquisadores de Guerra Cibernética e analistas jurídicos representantes do exército, governo, academia e indústria de vários Estados — as regras quanto à legalidade do uso da força no contexto da Guerra Cibernética, tendo como base tratados e convenções existentes em situações de conflito armado. Além disso, o presente trabalho foi fundamentado em uma metodologia de revisão bibliográfica e em uma pesquisa documental das principais leis e doutrinas condicionantes sobre esta nova modalidade de guerra, sob a ótica da Marinha do Brasil. Por fim, a pesquisa mostra que, ao regrar essa nova modalidade de guerra, a defesa cibernética realizada pelas Forças Armadas, em especial pela Marinha do Brasil, estará também respaldada por uma legislação eficiente, visando assegurar a legitimidade das ações militares e favorecer, assim, melhores condições para a obtenção do domínio do Espaço Cibernético.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Guerra cibernéticaGuerra cibernéticaAtaque cibernéticoEspaço cibernéticoVulnerabilidadesEnquadramento jurídicoDireito Internacional dos Conflitos ArmadosGuerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCSUP2021_KATIA.pdfCSUP2021_KATIA.pdfapplication/pdf291608https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/1/CSUP2021_KATIA.pdff32a2ebfb3c34f658a9d0ddc642d98acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCSUP2021_KATIA.pdf.txtCSUP2021_KATIA.pdf.txtExtracted texttext/plain117962https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/3/CSUP2021_KATIA.pdf.txtb80100a1e8eecfb48e5cd045f9fcd2b2MD53THUMBNAILCSUP2021_KATIA.pdf.jpgCSUP2021_KATIA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1128https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/4/CSUP2021_KATIA.pdf.jpg578812cf12d5b67bdd98388d59bdb7eeMD54ripcmb/8457852023-05-12 10:23:29.277oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845785QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:23:29Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
title Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
spellingShingle Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
Silva, Katia Cristina Altomare
Guerra cibernética
Ataque cibernético
Espaço cibernético
Vulnerabilidades
Enquadramento jurídico
Direito Internacional dos Conflitos Armados
Guerra cibernética
title_short Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
title_full Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
title_fullStr Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
title_full_unstemmed Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
title_sort Guerra cibernética na Marinha do Brasil: possibilidades e limitações perante o direito internacional dos conflitos armados
author Silva, Katia Cristina Altomare
author_facet Silva, Katia Cristina Altomare
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Katia Cristina Altomare
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alves, Miguel Henrique Alexandre Dias
contributor_str_mv Alves, Miguel Henrique Alexandre Dias
dc.subject.por.fl_str_mv Guerra cibernética
Ataque cibernético
Espaço cibernético
Vulnerabilidades
Enquadramento jurídico
Direito Internacional dos Conflitos Armados
topic Guerra cibernética
Ataque cibernético
Espaço cibernético
Vulnerabilidades
Enquadramento jurídico
Direito Internacional dos Conflitos Armados
Guerra cibernética
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Guerra cibernética
description Desde os primórdios da humanidade, ocorrem disputas por interesses diversos entre grupos. Os primeiros conflitos, resolvidos a mãos vazias, deram lugar ao uso de engenhosas invenções, em guerras que, muitas vezes, contavam com atividades de inteligência e de contrainteligência em sua retaguarda. Primeiro surgiram as armas de curto alcance; depois, as de alcance mais longo, as disparadas remotamente, os veículos não tripulados, os armamentos nucleares e os agentes biológicos; estas últimas, de destruição em massa. Assim, com um somatório de informação e tecnologia — em que muitas vezes, a informação é a maior arma, e, ao mesmo tempo, o alvo —, as guerras são travadas na atualidade e são conhecidas como Guerra Cibernética. A partir do início do século XXI, a Guerra Cibernética, do ponto de vista ofensivo, tem ido além de ações de sondagem, reconhecimento e espionagem cibernética. Por este motivo, questões legais devem ser levantadas para a regulação do comportamento humano, a fim de controlar as consequências possíveis diante de uma guerra na qual a arma mais poderosa é a informação. As Forças Armadas, em especial a Marinha do Brasil, têm como desafio estar sempre prontas e capacitadas para atender à Defesa Nacional, demonstrando, de maneira clara, a intenção de usar o seu potencial ofensivo em resposta a ações hostis de outro Estado, garantindo, assim, o direito de autodefesa. Diante deste desafio, propôs-se analisar o conteúdo do Manual de Tallinn, que define — a partir do conhecimento de pesquisadores de Guerra Cibernética e analistas jurídicos representantes do exército, governo, academia e indústria de vários Estados — as regras quanto à legalidade do uso da força no contexto da Guerra Cibernética, tendo como base tratados e convenções existentes em situações de conflito armado. Além disso, o presente trabalho foi fundamentado em uma metodologia de revisão bibliográfica e em uma pesquisa documental das principais leis e doutrinas condicionantes sobre esta nova modalidade de guerra, sob a ótica da Marinha do Brasil. Por fim, a pesquisa mostra que, ao regrar essa nova modalidade de guerra, a defesa cibernética realizada pelas Forças Armadas, em especial pela Marinha do Brasil, estará também respaldada por uma legislação eficiente, visando assegurar a legitimidade das ações militares e favorecer, assim, melhores condições para a obtenção do domínio do Espaço Cibernético.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-25T15:14:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-25T15:14:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845785
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/1/CSUP2021_KATIA.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/3/CSUP2021_KATIA.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845785/4/CSUP2021_KATIA.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv f32a2ebfb3c34f658a9d0ddc642d98ac
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
b80100a1e8eecfb48e5cd045f9fcd2b2
578812cf12d5b67bdd98388d59bdb7ee
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310205360963584