Modelos de demanda na logística humanitária: o caso do terremoto na República do Haiti, em 2010

• Autor(a) principal: Nizer, Georgia Rita Macieira Ramos
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844968
• topic: Operações Humanitárias; República do Haiti; Defesa Nacional; Logística militar naval

A interdependência entre os Estados traz uma dificuldade de se estabelecer uma clara separação entre as questões nacionais e internacionais. As crises humanitárias podem ter várias causas e se não forem mitigadas podem desestabilizar a segurança internacional. Diante disso, as Operações Humanitárias mostram-se como importantes ferramentas dos organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) na resposta a desastres; pois, por vezes, o Estado afetado não dispõe de recursos suficientes para enfrentar os impactos ocasionados por catástrofes e precisa recorrer à comunidade internacional. As Operações Humanitárias estão fortemente relacionadas à política externa de cada Estado. A ONU conta com seus Estados-Membros para cooperação nos esforços. Nesse contexto, se reverte de importância o estudo da logística humanitária, que foi aprimorada pela adoção de práticas presentes nas logísticas militar e empresarial. Há uma possibilidade de a Marinha do Brasil (MB) aumentar suas participações nessas ações, pois as características do Poder Naval podem ser o diferencial nas ações de resposta. Abordar a cadeia de suprimentos da logística humanitária, alguns elementos constituintes e o impacto no modelo de demanda adotado no processo de apoio às vítimas, tornou-se o objetivo da pesquisa. Para a verificação das análises propostas, o estudo se valerá da Operação Humanitária em resposta ao desastre causado pelo terremoto no Haiti, em 2010. A tragédia envolveu a participação da MB e também contou com outros atores da comunidade internacional, entre Estados, entidades multilaterais e organizações não governamentais (ONG). A abordagem apresentará a aplicação dos modelos de demanda “empurrado” ou “puxado” na cadeia de suprimentos humanitária.