A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saar, Eduardo de Castro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740
Resumo: Tendo em vista a gradual expansão das fronteiras de exploração de riquezas marítimas, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico aliado ao esgotamento das reservas terrestres de hidrocarbonetos e a crescente tendência de disputas por soberania marítima, esta dissertação se propôs a realizar um estudo comparativo entre as doutrinas navais da China, dos EUA e da Rússia, no que diz respeito à defesa de seus ativos offshore, com o objetivo de apresentar suas similaridades e singularidades e, assim, compreender como vem se desenvolvendo a segurança dos interesses marítimos de países com grandes jazidas offshore de combustíveis fósseis. Essa comparação foi feita sob a ótica da teoria das guerras híbridas, de Frank G. Hoffman [?-], complementada pela visão realista da ordem mundial, de Henry Kissinger (1923-). Para tal, foram estudados os principais documentos doutrinários dos países de interesse, de onde foram destacados os aspectos mais relevantes relacionados à defesa dos seus ativos offshore, agrupados em quatro atributos, criados para permitir uma comparação ponderada e oferecer maior objetividade à pesquisa. Entre as singularidades mais importantes, esta pesquisa ressaltou a diferença no nível de maturidade doutrinária dos países, que impacta na adaptabilidade de suas defesas marítimas aos atuais vetores adversos, a atuação colaborativa dos EUA no âmbito do sistema internacional para influenciar padrões de segurança marítima, a assertiva intervenção estatal russa nos elementos do seu Poder Marítimo, a infraestruturação do Mar da China com o fulcro de incrementar o monitoramento e o controle da região, as nuances dos conceitos, estadunidense e chinês, de defesa em profundidade e a determinação russa para empregar suas capacidades militares. As principais similaridades perpassam a caracterização da guerra moderna como tecnológica e veloz, o emprego de Esquadras ágeis, flexíveis e integradas, a descentralização da estrutura de defesa em comandos conjuntos regionais permanentes, o fomento da integração civil-militar, o uso de sistemas de sensoriamento remoto satelital para elevar a consciência situacional marítima das áreas de interesse, o emprego maciço de sistemas de mísseis de precisão, de longo alcance, inteligentes e furtivos e a presença militar especializada e constante em áreas marítimas relevantes. Todos esses aspectos identificados na pesquisa representam a forma como os países estudados planejam, preparam e empregam suas forças, lançando luz sobre os seus propósitos estratégicos, tornando a doutrina naval um indicador das intenções e capacidades das respectivas Forças Armadas, no que se refere à defesa de seus interesses marítimos contra as atuais ameaças, cada vez mais híbridas e contundentes.
id MB_c3baef24b99773ec894ad9eb24a05318
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845740
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Saar, Eduardo de CastroAlmeida, Leandro2023-01-12T18:39:00Z2023-01-12T18:39:00Z2021https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740Tendo em vista a gradual expansão das fronteiras de exploração de riquezas marítimas, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico aliado ao esgotamento das reservas terrestres de hidrocarbonetos e a crescente tendência de disputas por soberania marítima, esta dissertação se propôs a realizar um estudo comparativo entre as doutrinas navais da China, dos EUA e da Rússia, no que diz respeito à defesa de seus ativos offshore, com o objetivo de apresentar suas similaridades e singularidades e, assim, compreender como vem se desenvolvendo a segurança dos interesses marítimos de países com grandes jazidas offshore de combustíveis fósseis. Essa comparação foi feita sob a ótica da teoria das guerras híbridas, de Frank G. Hoffman [?-], complementada pela visão realista da ordem mundial, de Henry Kissinger (1923-). Para tal, foram estudados os principais documentos doutrinários dos países de interesse, de onde foram destacados os aspectos mais relevantes relacionados à defesa dos seus ativos offshore, agrupados em quatro atributos, criados para permitir uma comparação ponderada e oferecer maior objetividade à pesquisa. Entre as singularidades mais importantes, esta pesquisa ressaltou a diferença no nível de maturidade doutrinária dos países, que impacta na adaptabilidade de suas defesas marítimas aos atuais vetores adversos, a atuação colaborativa dos EUA no âmbito do sistema internacional para influenciar padrões de segurança marítima, a assertiva intervenção estatal russa nos elementos do seu Poder Marítimo, a infraestruturação do Mar da China com o fulcro de incrementar o monitoramento e o controle da região, as nuances dos conceitos, estadunidense e chinês, de defesa em profundidade e a determinação russa para empregar suas capacidades militares. As principais similaridades perpassam a caracterização da guerra moderna como tecnológica e veloz, o emprego de Esquadras ágeis, flexíveis e integradas, a descentralização da estrutura de defesa em comandos conjuntos regionais permanentes, o fomento da integração civil-militar, o uso de sistemas de sensoriamento remoto satelital para elevar a consciência situacional marítima das áreas de interesse, o emprego maciço de sistemas de mísseis de precisão, de longo alcance, inteligentes e furtivos e a presença militar especializada e constante em áreas marítimas relevantes. Todos esses aspectos identificados na pesquisa representam a forma como os países estudados planejam, preparam e empregam suas forças, lançando luz sobre os seus propósitos estratégicos, tornando a doutrina naval um indicador das intenções e capacidades das respectivas Forças Armadas, no que se refere à defesa de seus interesses marítimos contra as atuais ameaças, cada vez mais híbridas e contundentes.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Doutrinas marítima e navalAtivos offshoreDoutrina navalChinaEUARússiaA defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2021_SAAR.pdfCEMOS2021_SAAR.pdfapplication/pdf3872054https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/1/CEMOS2021_SAAR.pdfb37c1c15a55df165621b31f214b8b0e5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTCEMOS2021_SAAR.pdf.txtCEMOS2021_SAAR.pdf.txtExtracted texttext/plain143291https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/3/CEMOS2021_SAAR.pdf.txt28fa65378ffd792bc1c25bfb395c16e2MD53THUMBNAILCEMOS2021_SAAR.pdf.jpgCEMOS2021_SAAR.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1143https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/4/CEMOS2021_SAAR.pdf.jpg413e8290bcf64cbe0aab95caf5b766aeMD54ripcmb/8457402023-05-12 10:23:39.763oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845740QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:23:39Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
title A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
spellingShingle A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
Saar, Eduardo de Castro
Ativos offshore
Doutrina naval
China
EUA
Rússia
Doutrinas marítima e naval
title_short A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
title_full A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
title_fullStr A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
title_full_unstemmed A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
title_sort A defesa dos ativos offshore: os aspectos doutrinários da China, dos EUA e da Rússia relacionados com a defesa de seus interesses marítimos
author Saar, Eduardo de Castro
author_facet Saar, Eduardo de Castro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Saar, Eduardo de Castro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Almeida, Leandro
contributor_str_mv Almeida, Leandro
dc.subject.por.fl_str_mv Ativos offshore
Doutrina naval
China
EUA
Rússia
topic Ativos offshore
Doutrina naval
China
EUA
Rússia
Doutrinas marítima e naval
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Doutrinas marítima e naval
description Tendo em vista a gradual expansão das fronteiras de exploração de riquezas marítimas, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico aliado ao esgotamento das reservas terrestres de hidrocarbonetos e a crescente tendência de disputas por soberania marítima, esta dissertação se propôs a realizar um estudo comparativo entre as doutrinas navais da China, dos EUA e da Rússia, no que diz respeito à defesa de seus ativos offshore, com o objetivo de apresentar suas similaridades e singularidades e, assim, compreender como vem se desenvolvendo a segurança dos interesses marítimos de países com grandes jazidas offshore de combustíveis fósseis. Essa comparação foi feita sob a ótica da teoria das guerras híbridas, de Frank G. Hoffman [?-], complementada pela visão realista da ordem mundial, de Henry Kissinger (1923-). Para tal, foram estudados os principais documentos doutrinários dos países de interesse, de onde foram destacados os aspectos mais relevantes relacionados à defesa dos seus ativos offshore, agrupados em quatro atributos, criados para permitir uma comparação ponderada e oferecer maior objetividade à pesquisa. Entre as singularidades mais importantes, esta pesquisa ressaltou a diferença no nível de maturidade doutrinária dos países, que impacta na adaptabilidade de suas defesas marítimas aos atuais vetores adversos, a atuação colaborativa dos EUA no âmbito do sistema internacional para influenciar padrões de segurança marítima, a assertiva intervenção estatal russa nos elementos do seu Poder Marítimo, a infraestruturação do Mar da China com o fulcro de incrementar o monitoramento e o controle da região, as nuances dos conceitos, estadunidense e chinês, de defesa em profundidade e a determinação russa para empregar suas capacidades militares. As principais similaridades perpassam a caracterização da guerra moderna como tecnológica e veloz, o emprego de Esquadras ágeis, flexíveis e integradas, a descentralização da estrutura de defesa em comandos conjuntos regionais permanentes, o fomento da integração civil-militar, o uso de sistemas de sensoriamento remoto satelital para elevar a consciência situacional marítima das áreas de interesse, o emprego maciço de sistemas de mísseis de precisão, de longo alcance, inteligentes e furtivos e a presença militar especializada e constante em áreas marítimas relevantes. Todos esses aspectos identificados na pesquisa representam a forma como os países estudados planejam, preparam e empregam suas forças, lançando luz sobre os seus propósitos estratégicos, tornando a doutrina naval um indicador das intenções e capacidades das respectivas Forças Armadas, no que se refere à defesa de seus interesses marítimos contra as atuais ameaças, cada vez mais híbridas e contundentes.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-12T18:39:00Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-12T18:39:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845740
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/1/CEMOS2021_SAAR.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/3/CEMOS2021_SAAR.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845740/4/CEMOS2021_SAAR.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b37c1c15a55df165621b31f214b8b0e5
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
28fa65378ffd792bc1c25bfb395c16e2
413e8290bcf64cbe0aab95caf5b766ae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310235135279104