Força conjunta de operações especiais: a concepção de uma estrutura integrada de Operações Especiais na Marinha do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Aristone Leal
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000c/00000cfc.pdf
http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843351
Resumo: Na atualidade, nossa sociedade vem se depara ndo com uma série de conflitos regionais no cenário mundial, o que se convencionou chamar de combate moderno, caracterizado pela predominância de guerras assimétricas e pela indefinição exata dos inimigos e das frentes de batalha. Avulta de importância, diante deste novo contexto, o emprego de Forças integradas e preparadas para o cumprimento dos diversos tipos de missões. Diante também des s e cenário, constata-se a crescente importância do emprego conjunto das Forças de Operações Especiais, constituindo vetores extremamente flexíveis e eficazes no desdobramento de crise s , condicionados por um alto grau de sensibilidade política. Dada a importância, muitos Estados buscam maneiras de aumentar a eficiência dessas forças e corrigir suas deficiências, principalmente as relacionadas ao seu emprego conjunto e prontidão operaciona l. O resultado deste esforço pode ser verificado nos recentes modelos de estruturas organizacionais permanentes empregados n a s campanhas militares recentes, obtendo sucesso expressivo no emprego conjunto destas F orça s. Destarte , c om a criação do Ministério da Defesa, no ano de 1999, e com a edição da Estratégia Nacional de Defesa, no ano de 2008, o trabalho conjunto passou a ser ponto-chave na busca d o aprimoramento da interoperabilidade entre as Forças, inclusive as de Operações Especais. No entanto, atualmente, o modelo empregado no Brasil é composto por estruturas integradoras temporárias de Forças de Operações Especiais, subordinadas aos Comandos Conjuntos de nível operacional. Nes se caso observa-se que as Forças de Operações Especiais estão buscando a sua integração e o seu aperfeiçoamento no emprego conjunto dentro de cada FA do Brasil, tendo o Exército Brasileiro capitaneado este processo, com a integração das tropas de Operações Especiais no Comando de Operações Especiais. A Marinha do Brasil permanece com suas tropas de Op erações Esp eciais isoladas em comandos distintos e subordinadas a escal ões inferiores ao Comando Operacional. C onclui-se pelo importante proveito que seria concebido na integração destas tropas em um comando único, subordinado diretamente ao Comando de Operações Navais, com o potencial de aperfeiçoar sua interoperabilidade por meio da padronização de doutrinas, procedimentos e equipamentos. O primeiro reflexo do incremento da interoperabilidade seria a otimização, dentro da M arinha do B rasil , da utilização dos escassos recursos humanos e materiais de Op erações Esp eciais, além de proporcionar um salto qualitativo importante no preparo e emprego conjunto das U nidades de Operações Especiais da Marinha do Brasil.
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