O interesse das grandes potências na África diante da geopolítica brasileira: as implicações da expansão chinesa no continente africano para a missão de assessoria naval na Namíbia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846186 |
Resumo: | O Continente Africano, historicamente, sempre despertou o interesse das grandes potências, seja na busca por commodities e fornecimento de matéria-prima, seja pela procura de mão de obra abundante e barata e, por séculos, escrava. Como exemplos de registros de sua elevada relevância histórica, podemos citar, entre outros, o desbravador avançar português que ocorreu sobre o Magreb a partir do alvorecer do Séc. XV; a Conferência de Berlim ocorrida no Séc. XIX; ou até mesmo as novas disputas “neocolonialistas” que ocorrem nos dias atuais. Dessa forma, na busca por ampliação de influência e poder temos, atualmente, o expoente exemplo da China que, nas últimas décadas, tem se apresentado como um ator de elevada relevância no continente alvo de nosso estudo. Assim, neste trabalho, destacaremos as relações sino-namibianas que serão capazes de traduzir o modo como a China impõe suas vontades no “Continente Negro”. Vale ressaltar que a ampliação da presença chinesa concorre para a diminuição de espaços geopolíticos que são cada vez mais disputados por diferentes países na África, sendo um deles, inclusive, o Brasil. É nesse diapasão que estudiosos de Relações Internacionais apontam como uma das ferramentas que compõem o esforço geopolítico chinês, no continente africano, e em outras áreas do globo, uma nova teoria que vem lentamente ganhando espaço no meio acadêmico; a da “Armadilha da Dívida”. A partir dessa nova discussão se justifica a relevância deste trabalho que tem a pretensão de compreender se a expansão chinesa na Namíbia pode, em algum momento, se contrapor aos interesses geopolíticos brasileiros nesse país, inclusive com implicações para a Missão de Assessoria Naval que é fruto dos acordos de cooperação firmados, entre o Brasil e a Namíbia, a partir de 1994. |
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Araujo, Glauber Rodrigues deSantos, Henrique2023-05-29T16:16:32Z2023-05-29T16:16:32Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846186O Continente Africano, historicamente, sempre despertou o interesse das grandes potências, seja na busca por commodities e fornecimento de matéria-prima, seja pela procura de mão de obra abundante e barata e, por séculos, escrava. Como exemplos de registros de sua elevada relevância histórica, podemos citar, entre outros, o desbravador avançar português que ocorreu sobre o Magreb a partir do alvorecer do Séc. XV; a Conferência de Berlim ocorrida no Séc. XIX; ou até mesmo as novas disputas “neocolonialistas” que ocorrem nos dias atuais. Dessa forma, na busca por ampliação de influência e poder temos, atualmente, o expoente exemplo da China que, nas últimas décadas, tem se apresentado como um ator de elevada relevância no continente alvo de nosso estudo. Assim, neste trabalho, destacaremos as relações sino-namibianas que serão capazes de traduzir o modo como a China impõe suas vontades no “Continente Negro”. Vale ressaltar que a ampliação da presença chinesa concorre para a diminuição de espaços geopolíticos que são cada vez mais disputados por diferentes países na África, sendo um deles, inclusive, o Brasil. É nesse diapasão que estudiosos de Relações Internacionais apontam como uma das ferramentas que compõem o esforço geopolítico chinês, no continente africano, e em outras áreas do globo, uma nova teoria que vem lentamente ganhando espaço no meio acadêmico; a da “Armadilha da Dívida”. A partir dessa nova discussão se justifica a relevância deste trabalho que tem a pretensão de compreender se a expansão chinesa na Namíbia pode, em algum momento, se contrapor aos interesses geopolíticos brasileiros nesse país, inclusive com implicações para a Missão de Assessoria Naval que é fruto dos acordos de cooperação firmados, entre o Brasil e a Namíbia, a partir de 1994.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2022).Escola de Guerra Naval (EGN)GeopolíticaÁfricaBrasilChinaNamíbiaGeopolíticaMissão de Assessoria NavalO interesse das grandes potências na África diante da geopolítica brasileira: as implicações da expansão chinesa no continente africano para a missão de assessoria naval na Namíbiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCSUP2022_GLAUBER.PDFCSUP2022_GLAUBER.PDFapplication/pdf595376https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846186/1/CSUP2022_GLAUBER.PDFc5c74ded045489dc410fd6554f2ee409MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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