A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000c/00000c9c.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843334 |
Resumo: | O fenômeno de grandes Estados sendo derrotados por oponentes mais fracos não representa nenhuma novidade para os estudos militares. Porém, uma pergunta continua na busca por respostas convincentes: porque Estados esmagadoramente mais dotados de todas as ordens de recursos perdem suas contendas para Estados muito mais fracos? Esta pesquisa vai ao encontro daqueles que buscam estas respostas,tendo como propósito responder à seguinte pergunta: o emprego das Forças de Operações Especiais (FOpEsp), na Guerra do Afeganistão, no período de 2001 a 2002, transcorreu de acordo com o modelo teórico de Arreguin-Toft, no que diz respeito aos resultados da interação estratégica entre as forças antagônicas? Respondendo a questão conseguiremos validar a teoria para o estudo e aplicação na realidade selecionada para a pesquisa. E disso podemos tirar a relevância da pesquisa que, acreditamos,tenha o potencial de auxiliar no rearranjo das tarefas e capacitações das FOpEsp da Marinha do Brasil(MB). Usando o apoio da teoria das interações estratégicas confrontamos o emprego das FOpEsp,no conflito e período selecionados,e constatamos que o referido emprego das forças militares não observou o resultado previsto na modelagem teórica,tendo o ator forte, no caso as forças norte-americanas, vencido as forças oponentes. Concluímos ao final a validade do modelo teórico apresentado e a importância desta teoria para a aplicação nos conflitos irregulares. Além disso, constatamos a importância das FOpEsp na guerra irregular, permitindo classificara campanha militar no Afeganistão, no período selecionado,como uma campanha centrada em FOpEsp e, possivelmente, tendo estabelecido a fundação de uma força capaz de enfrentar, de forma eficiente e eficaz, inimigos irregulares. |
id |
MB_db04756cfef224e019da1d97a387d60f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/843334 |
network_acronym_str |
MB |
network_name_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
repository_id_str |
|
spelling |
Vilas Boas, Maurilo de Souza2019-02-26T11:46:41Z2019-02-26T11:46:41Z2013http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000c/00000c9c.pdfhttp://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843334O fenômeno de grandes Estados sendo derrotados por oponentes mais fracos não representa nenhuma novidade para os estudos militares. Porém, uma pergunta continua na busca por respostas convincentes: porque Estados esmagadoramente mais dotados de todas as ordens de recursos perdem suas contendas para Estados muito mais fracos? Esta pesquisa vai ao encontro daqueles que buscam estas respostas,tendo como propósito responder à seguinte pergunta: o emprego das Forças de Operações Especiais (FOpEsp), na Guerra do Afeganistão, no período de 2001 a 2002, transcorreu de acordo com o modelo teórico de Arreguin-Toft, no que diz respeito aos resultados da interação estratégica entre as forças antagônicas? Respondendo a questão conseguiremos validar a teoria para o estudo e aplicação na realidade selecionada para a pesquisa. E disso podemos tirar a relevância da pesquisa que, acreditamos,tenha o potencial de auxiliar no rearranjo das tarefas e capacitações das FOpEsp da Marinha do Brasil(MB). Usando o apoio da teoria das interações estratégicas confrontamos o emprego das FOpEsp,no conflito e período selecionados,e constatamos que o referido emprego das forças militares não observou o resultado previsto na modelagem teórica,tendo o ator forte, no caso as forças norte-americanas, vencido as forças oponentes. Concluímos ao final a validade do modelo teórico apresentado e a importância desta teoria para a aplicação nos conflitos irregulares. Além disso, constatamos a importância das FOpEsp na guerra irregular, permitindo classificara campanha militar no Afeganistão, no período selecionado,como uma campanha centrada em FOpEsp e, possivelmente, tendo estabelecido a fundação de uma força capaz de enfrentar, de forma eficiente e eficaz, inimigos irregulares.porEscola de Guerra Naval (EGN)Operações Especiais AfeganistãoA guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBTEXT00000c9c.pdf.txt00000c9c.pdf.txtExtracted texttext/plain90974https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/2/00000c9c.pdf.txt18b17d57c84adc00bd8667dc73eb5984MD52THUMBNAIL00000c9c.pdf.jpg00000c9c.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1126https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/3/00000c9c.pdf.jpg03478e61fd9126c1a51145b2b5ea4d4fMD53ORIGINAL00000c9c.pdf00000c9c.pdfapplication/pdf705369https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/1/00000c9c.pdf5b3a079d6cebb69d5b74e21beaf6f310MD51ripcmb/8433342022-09-22 15:30:15.487oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/843334Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-22T18:30:15Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
title |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
spellingShingle |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas Vilas Boas, Maurilo de Souza Operações Especiais Afeganistão |
title_short |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
title_full |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
title_fullStr |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
title_full_unstemmed |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
title_sort |
A guerra do Afeganistão: o estudo da campanha centrada em Forças de Operações Especiais do ponto de vista da teoria das interações estratégicas |
author |
Vilas Boas, Maurilo de Souza |
author_facet |
Vilas Boas, Maurilo de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vilas Boas, Maurilo de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Operações Especiais Afeganistão |
topic |
Operações Especiais Afeganistão |
description |
O fenômeno de grandes Estados sendo derrotados por oponentes mais fracos não representa nenhuma novidade para os estudos militares. Porém, uma pergunta continua na busca por respostas convincentes: porque Estados esmagadoramente mais dotados de todas as ordens de recursos perdem suas contendas para Estados muito mais fracos? Esta pesquisa vai ao encontro daqueles que buscam estas respostas,tendo como propósito responder à seguinte pergunta: o emprego das Forças de Operações Especiais (FOpEsp), na Guerra do Afeganistão, no período de 2001 a 2002, transcorreu de acordo com o modelo teórico de Arreguin-Toft, no que diz respeito aos resultados da interação estratégica entre as forças antagônicas? Respondendo a questão conseguiremos validar a teoria para o estudo e aplicação na realidade selecionada para a pesquisa. E disso podemos tirar a relevância da pesquisa que, acreditamos,tenha o potencial de auxiliar no rearranjo das tarefas e capacitações das FOpEsp da Marinha do Brasil(MB). Usando o apoio da teoria das interações estratégicas confrontamos o emprego das FOpEsp,no conflito e período selecionados,e constatamos que o referido emprego das forças militares não observou o resultado previsto na modelagem teórica,tendo o ator forte, no caso as forças norte-americanas, vencido as forças oponentes. Concluímos ao final a validade do modelo teórico apresentado e a importância desta teoria para a aplicação nos conflitos irregulares. Além disso, constatamos a importância das FOpEsp na guerra irregular, permitindo classificara campanha militar no Afeganistão, no período selecionado,como uma campanha centrada em FOpEsp e, possivelmente, tendo estabelecido a fundação de uma força capaz de enfrentar, de forma eficiente e eficaz, inimigos irregulares. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-02-26T11:46:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-02-26T11:46:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000c/00000c9c.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843334 |
url |
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000c/00000c9c.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843334 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) instname:Marinha do Brasil (MB) instacron:MB |
instname_str |
Marinha do Brasil (MB) |
instacron_str |
MB |
institution |
MB |
reponame_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
collection |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/2/00000c9c.pdf.txt https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/3/00000c9c.pdf.jpg https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/843334/1/00000c9c.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
18b17d57c84adc00bd8667dc73eb5984 03478e61fd9126c1a51145b2b5ea4d4f 5b3a079d6cebb69d5b74e21beaf6f310 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB) |
repository.mail.fl_str_mv |
dphdm.repositorio@marinha.mil.br |
_version_ |
1798310223200387072 |