O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000011/000011d8.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451633 |
Resumo: | Num Sistema Internacional onde predomina o Realismo, os Estados possuem instrumentos para exercer o poder e para buscar a hegemonia sobre os outros Estados. Poder político e poder militar historicamente permearam esse ambiente, sendo complementados pelo poder econômico e a competição econômica, que se transformaram em prolongamentos do conflito. A nova arma do Estado é a maximização desses instrumentos. Uma economia forte, hoje em dia, é sinônimo de poder, poder de influência, poder de barganha e de negociação nos principais organismos internacionais, prevalecendo o Estado hegemônico. Assim, o barril do petróleo, recursos minerais, energéticos, extensões de terras agricultáveis, a economia sólida,o mercado consumidor, dentre outros, também permitem que o Estado exerça o poder. O objetivo deste trabalho é apresentar a importância de se possuir reservas minerais e energéticas, pois o progresso e a crescente demanda por esses recursos, principalmente pelas grandes potências é o assunto do momento. As grandes potências estão cada vez mais se aproximando de Estados detentores de recursos minerais e energéticos em abundância, masque em muitos casos ainda não possuem tecnologia suficiente ou sistemas para explorá-los. Além da necessidade de recursos e conseguente troca comercial, que não significa somente a importação de commodities e a exportação de manufaturados desses Países de Menor Desenvolvimento Relativo, nesse caso reunidos na África Subsaariana, existe também o recebimento de investimento direto estrangeiro, principalmente em obras de infraestrutura. As grandes potências se valem desse estratagema para disseminar suas influências nos países“parceiros”, exercendo o soft-power, podendo-se dizer até de um smart-power, significando um maior apoio ou aceitação nos vários organismos reguladores internacionais, como a Organização Mundial do Comércio, a Assembleia Geral da ONU, a Conferencia das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, entre outros. Por fim, nesse sentido, serão abordados a China, os Estados Unidos da América e a relação deles com os países da África Subsaariana, e como isso pode afetar as relações do Brasil com esse grupo de países africanos. |
id |
MB_de022c3cb10e2c3c4fffe29cef74ca55 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/451633 |
network_acronym_str |
MB |
network_name_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
repository_id_str |
|
spelling |
Rios, Marcos Antônio NóbregaToledo, Carlos Rafael Barros deRios, Marcos Antônio Nóbrega2018-07-04T18:29:31Z2018-07-04T18:29:31Z2015http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000011/000011d8.pdfhttp://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451633Num Sistema Internacional onde predomina o Realismo, os Estados possuem instrumentos para exercer o poder e para buscar a hegemonia sobre os outros Estados. Poder político e poder militar historicamente permearam esse ambiente, sendo complementados pelo poder econômico e a competição econômica, que se transformaram em prolongamentos do conflito. A nova arma do Estado é a maximização desses instrumentos. Uma economia forte, hoje em dia, é sinônimo de poder, poder de influência, poder de barganha e de negociação nos principais organismos internacionais, prevalecendo o Estado hegemônico. Assim, o barril do petróleo, recursos minerais, energéticos, extensões de terras agricultáveis, a economia sólida,o mercado consumidor, dentre outros, também permitem que o Estado exerça o poder. O objetivo deste trabalho é apresentar a importância de se possuir reservas minerais e energéticas, pois o progresso e a crescente demanda por esses recursos, principalmente pelas grandes potências é o assunto do momento. As grandes potências estão cada vez mais se aproximando de Estados detentores de recursos minerais e energéticos em abundância, masque em muitos casos ainda não possuem tecnologia suficiente ou sistemas para explorá-los. Além da necessidade de recursos e conseguente troca comercial, que não significa somente a importação de commodities e a exportação de manufaturados desses Países de Menor Desenvolvimento Relativo, nesse caso reunidos na África Subsaariana, existe também o recebimento de investimento direto estrangeiro, principalmente em obras de infraestrutura. As grandes potências se valem desse estratagema para disseminar suas influências nos países“parceiros”, exercendo o soft-power, podendo-se dizer até de um smart-power, significando um maior apoio ou aceitação nos vários organismos reguladores internacionais, como a Organização Mundial do Comércio, a Assembleia Geral da ONU, a Conferencia das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, entre outros. Por fim, nesse sentido, serão abordados a China, os Estados Unidos da América e a relação deles com os países da África Subsaariana, e como isso pode afetar as relações do Brasil com esse grupo de países africanos.In an International System where Realism predominates, states make use of instruments toexert power and to seek hegemony over other states. Political and military powers havealways been important actors in this background, complemented by economic power andeconomic competition, which became extensions of the conflict. The maximization of thoseinstruments is the new State ́s weapon. Nowadays, a strong economy means power, influencepower, bargaining power or even negotiation power in main international organizations,where the hegemonic state prevails. Therefore, oil barrel, mineral resources, energy resources,extensions of agricultural land, a solid economy, the consumer market, etc., also allow statesto exert power. This work aims to identify the importance of owning mineral and energyreserves, because the progress and the increasing demand of these resources, mainly by majorpowers, is the topic of the moment. The major power are increasingly approaching Statesholding great amounts of mineral and energy resources, and many times with no appropriatetechnology or systems to explore them. Besides the resources demand and consequent trades,that are not restricted to commodities imports and manufactured exports by the Least-Developed Countries, in this case assembled in Sub-Saharan Africa, there is also the foreigndirect investment, especially in infrastructure works. The major power practice such artifice todisseminate their influence in the “partners countries”, exerting the soft-power, or even asmart-power, which brings a greater support or acceptance by several international regulatorybodies, such as the World Trade Organization, the United Nations General Assembly, theUnited Nations Conference on Trade and Development, among others. Lastly, in this sense, itwill be addressed China, United States of America and their relations to the Sub-SaharanAfrica countries, and how it may affect the relationship between Brazil and those Africancountries.porEscola de Guerra Naval (EGN)Meio ambiente - dicionáriosRecursos naturais e energiaInvestimentos estrangeiros (Direito internacional público)Recursos energéticos África, Sub-Saara China Estados Unidos BrasilO interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBTEXT000011d8.pdf.txt000011d8.pdf.txtExtracted texttext/plain92808https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/2/000011d8.pdf.txt1901d0c250d4760418d71cd05dd43610MD52ORIGINAL000011d8.pdfapplication/pdf388294https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/1/000011d8.pdf17533aa525a8759be65ac0111e49e2c8MD51THUMBNAIL000011d8.pdf.jpg000011d8.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1166https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/3/000011d8.pdf.jpg93080a5af4eb22965f19116095efbf16MD53ripcmb/4516332022-09-23 17:50:57.658oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/451633Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2022-09-23T20:50:57Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
title |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
spellingShingle |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil Toledo, Carlos Rafael Barros de Meio ambiente - dicionários Recursos naturais e energia Investimentos estrangeiros (Direito internacional público) Recursos energéticos África, Sub-Saara China Estados Unidos Brasil |
title_short |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
title_full |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
title_fullStr |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
title_full_unstemmed |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
title_sort |
O interesse das grandes potências na África diante da visão brasileira: a presença da China e dos EUA na África Subsaariana – disputa por recursos naturais, novas fronteiras e o impacto geopolítico e econômico para o Brasil |
author |
Toledo, Carlos Rafael Barros de |
author_facet |
Toledo, Carlos Rafael Barros de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Rios, Marcos Antônio Nóbrega |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Toledo, Carlos Rafael Barros de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rios, Marcos Antônio Nóbrega |
contributor_str_mv |
Rios, Marcos Antônio Nóbrega |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Meio ambiente - dicionários Recursos naturais e energia Investimentos estrangeiros (Direito internacional público) Recursos energéticos África, Sub-Saara China Estados Unidos Brasil |
topic |
Meio ambiente - dicionários Recursos naturais e energia Investimentos estrangeiros (Direito internacional público) Recursos energéticos África, Sub-Saara China Estados Unidos Brasil |
description |
Num Sistema Internacional onde predomina o Realismo, os Estados possuem instrumentos para exercer o poder e para buscar a hegemonia sobre os outros Estados. Poder político e poder militar historicamente permearam esse ambiente, sendo complementados pelo poder econômico e a competição econômica, que se transformaram em prolongamentos do conflito. A nova arma do Estado é a maximização desses instrumentos. Uma economia forte, hoje em dia, é sinônimo de poder, poder de influência, poder de barganha e de negociação nos principais organismos internacionais, prevalecendo o Estado hegemônico. Assim, o barril do petróleo, recursos minerais, energéticos, extensões de terras agricultáveis, a economia sólida,o mercado consumidor, dentre outros, também permitem que o Estado exerça o poder. O objetivo deste trabalho é apresentar a importância de se possuir reservas minerais e energéticas, pois o progresso e a crescente demanda por esses recursos, principalmente pelas grandes potências é o assunto do momento. As grandes potências estão cada vez mais se aproximando de Estados detentores de recursos minerais e energéticos em abundância, masque em muitos casos ainda não possuem tecnologia suficiente ou sistemas para explorá-los. Além da necessidade de recursos e conseguente troca comercial, que não significa somente a importação de commodities e a exportação de manufaturados desses Países de Menor Desenvolvimento Relativo, nesse caso reunidos na África Subsaariana, existe também o recebimento de investimento direto estrangeiro, principalmente em obras de infraestrutura. As grandes potências se valem desse estratagema para disseminar suas influências nos países“parceiros”, exercendo o soft-power, podendo-se dizer até de um smart-power, significando um maior apoio ou aceitação nos vários organismos reguladores internacionais, como a Organização Mundial do Comércio, a Assembleia Geral da ONU, a Conferencia das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, entre outros. Por fim, nesse sentido, serão abordados a China, os Estados Unidos da América e a relação deles com os países da África Subsaariana, e como isso pode afetar as relações do Brasil com esse grupo de países africanos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-07-04T18:29:31Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-07-04T18:29:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000011/000011d8.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451633 |
url |
http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000011/000011d8.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451633 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Guerra Naval (EGN) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) instname:Marinha do Brasil (MB) instacron:MB |
instname_str |
Marinha do Brasil (MB) |
instacron_str |
MB |
institution |
MB |
reponame_str |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
collection |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/2/000011d8.pdf.txt https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/1/000011d8.pdf https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/451633/3/000011d8.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1901d0c250d4760418d71cd05dd43610 17533aa525a8759be65ac0111e49e2c8 93080a5af4eb22965f19116095efbf16 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB) |
repository.mail.fl_str_mv |
dphdm.repositorio@marinha.mil.br |
_version_ |
1798310219961335808 |