Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos Junior, Cesar de Souza
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845884
Resumo: INTRODUÇÃO: Nos últimos 30 anos houve grande evolução no conhecimento das lesões serrilhadas colorretais e sua relação com vias moleculares recentemente descritas. A despeito de recente atualização dos critérios morfológicos e mudanças de nomenclatura, o diagnóstico das lesões serrilhadas sésseis (LSS) ainda permanece um desafio diagnóstico, justificando a investigação de métodos adicionais que possam contribuir na sua utilização. OBJETIVOS: Aplicar a classificação da OMS de 2019 a uma amostra de lesões serrilhadas colorretais com base em suas características diagnósticas, morfológicas e imuno-histoquímicas; correlacionar as características morfológicas e os padrões da expressão dos anticorpos ANXA10, MUC1, BRAF, MLH1 e Ki-67, com os diagnósticos das lesões serrilhadas colorretais da amostra; propor a utilização de um escore para o diagnóstico de lesões serrilhadas sésseis; e comparar os adenomas convencionais com as lesões serrilhadas em relação às características diagnósticas, clínicoepidemiológicas, morfológicas e imuno-histoquímicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 172 pólipos colorretais (serrilhados e convencionais) e verificadas características morfológicas de acordo com a nova classificação da OMS e expressão imuno-histoquímica de BRAF, ANXA10, MLH1, MUC1 e Ki-67. RESULTADOS: Foram identificados 108 pólipos serrilhados e 64 adenomas convencionais (AC). A maior parte dos pólipos serrilhados ocorreu em pacientes entre 50 e 70 anos (p = 0,016) e 50% das LSS foi identificada em cólon direito (p<0,0001). Em relação às alterações morfológicas a presença de dilatação da base, irregularidade de criptas e serrilhamento luminal distal foram as características mais frequentes em LSS. Eosinofilia citoplasmática, núcleos alongados ou “penciloides” e criptas ectópicas foram as principais características de adenomas serrilhados tradicionais. Expressão de BRAF foi observada em cerca de 57,1% dos pólipos hiperplásicos (PH) e 79,2 % das LSS, 54,8% dos PH e 89,6% das LSS mostrou positividade para ANXA10 e nenhuma expressão foi observada em AC (p<0,0001). Localização em cólon direito, expressão de BRAF e ANXA10 mostraram aumento de chances de diagnóstico de LSS (OR: 9,6; OR: 5,0 e OR: 24,2 - p=0,0005, 0,006 e 0,0002), o que permitiu a elaboração de escore com valores de 0 a 9 e, sensibilidade e especificidade, de 66,67% e 83,33%, quando considerado 4 como ponto de corte. CONCLUSÃO: O serrilhamento luminal distal e a irregularidade de 03 ou mais criptas, foram as características mais frequentes em LSS. A maioria dos PH mostrou serrilhamento em terço proximal, sem irregularidade de criptas. Expressão de BRAF foi mais frequente em PH e LSS e, a maioria das LSS exibiu expressão de ANXA10, acima de 50%. A utilização de BRAF e ANXA10, junto com a localização da lesão pode constituir ferramenta adicional para o diagnóstico de lesões serrilhadas.
id MB_e00bdb5c1343ecfb31392c9bd20a3c0c
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845884
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Bastos Junior, Cesar de SouzaPannain, Vera Lucia Nunes2023-02-15T12:19:50Z2023-02-15T12:19:50Z2021BASTOS JUNIOR, Cesar de Souza. Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais. Rio de Janeiro, 2021. Tese (Doutorado em Medicina- Anatomia Patológica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845884INTRODUÇÃO: Nos últimos 30 anos houve grande evolução no conhecimento das lesões serrilhadas colorretais e sua relação com vias moleculares recentemente descritas. A despeito de recente atualização dos critérios morfológicos e mudanças de nomenclatura, o diagnóstico das lesões serrilhadas sésseis (LSS) ainda permanece um desafio diagnóstico, justificando a investigação de métodos adicionais que possam contribuir na sua utilização. OBJETIVOS: Aplicar a classificação da OMS de 2019 a uma amostra de lesões serrilhadas colorretais com base em suas características diagnósticas, morfológicas e imuno-histoquímicas; correlacionar as características morfológicas e os padrões da expressão dos anticorpos ANXA10, MUC1, BRAF, MLH1 e Ki-67, com os diagnósticos das lesões serrilhadas colorretais da amostra; propor a utilização de um escore para o diagnóstico de lesões serrilhadas sésseis; e comparar os adenomas convencionais com as lesões serrilhadas em relação às características diagnósticas, clínicoepidemiológicas, morfológicas e imuno-histoquímicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 172 pólipos colorretais (serrilhados e convencionais) e verificadas características morfológicas de acordo com a nova classificação da OMS e expressão imuno-histoquímica de BRAF, ANXA10, MLH1, MUC1 e Ki-67. RESULTADOS: Foram identificados 108 pólipos serrilhados e 64 adenomas convencionais (AC). A maior parte dos pólipos serrilhados ocorreu em pacientes entre 50 e 70 anos (p = 0,016) e 50% das LSS foi identificada em cólon direito (p<0,0001). Em relação às alterações morfológicas a presença de dilatação da base, irregularidade de criptas e serrilhamento luminal distal foram as características mais frequentes em LSS. Eosinofilia citoplasmática, núcleos alongados ou “penciloides” e criptas ectópicas foram as principais características de adenomas serrilhados tradicionais. Expressão de BRAF foi observada em cerca de 57,1% dos pólipos hiperplásicos (PH) e 79,2 % das LSS, 54,8% dos PH e 89,6% das LSS mostrou positividade para ANXA10 e nenhuma expressão foi observada em AC (p<0,0001). Localização em cólon direito, expressão de BRAF e ANXA10 mostraram aumento de chances de diagnóstico de LSS (OR: 9,6; OR: 5,0 e OR: 24,2 - p=0,0005, 0,006 e 0,0002), o que permitiu a elaboração de escore com valores de 0 a 9 e, sensibilidade e especificidade, de 66,67% e 83,33%, quando considerado 4 como ponto de corte. CONCLUSÃO: O serrilhamento luminal distal e a irregularidade de 03 ou mais criptas, foram as características mais frequentes em LSS. A maioria dos PH mostrou serrilhamento em terço proximal, sem irregularidade de criptas. Expressão de BRAF foi mais frequente em PH e LSS e, a maioria das LSS exibiu expressão de ANXA10, acima de 50%. A utilização de BRAF e ANXA10, junto com a localização da lesão pode constituir ferramenta adicional para o diagnóstico de lesões serrilhadas.Curso Extra-MB. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Anatomia Patológica, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Anatomia Patológica.INTRODUCTION: In the past 30 years, there has been an increase in knowledge of serrated lesions of colorectum and their relationship with recently described molecular pathways. Despite the recent update of morphological criteria and nomenclature changes, the diagnosis of serrated lesions remains a challenge, what justifies the investigation of additional tools that can contribute to the diagnostic. OBJECTIVES: To apply the 2019 WHO classification to a sample of colorectal serrated lesions based on diagnostic, morphological and immunohistochemical characteristics; correlate morphological characteristics and patterns of expression of ANXA10, MUC1, BRAF, MLH1 and Ki-67, with the diagnoses of colorectal serrated lesions in the sample; to propose the use of a score to be applied to the diagnostic of sessile serrated lesions; and to compare conventional adenomas with serrated lesions in relation to diagnostic, clinical-epidemiological, morphological and immunohistochemical characteristics. MATERIAL AND METHODS: 172 colorectal polyps (serrated and conventional) were analyzed, and morphological characteristics were verified according to the new WHO classification and immunohistochemical expression of BRAF, ANXA10, MLH1, MUC1 and Ki-67. RESULTS: It were identified 108 serrated polyps and 64 conventional adenomas (CA). Most of the serrated polyps occurred in patients between 50 and 70 years (p = 0.016) and 50% of the sessile serrated lesions (SSL) was identified in the right colon (p<0.0001). Regarding morphological alterations, the presence of base crypt dilation, crypt irregularity and distal luminal serration were the most frequent characteristics in SSL. Cytoplasmic eosinophilia, pencilated nuclei and ectopic crypts were the main characteristics of traditional serrated adenomas. BRAF expression was observed in about 57.1% of hyperplastic polyps (HP) and 79.2% of SSL, 54.8% of HP and 89.6% of SSL showed positivity for ANXA10 and no expression was observed in CA (p<0.0001). Localization in the right colon, BRAF and ANXA10 expression showed increased chances of the diagnostic of a SSL (OR: 9.6; OR: 5.0 and OR: 24.2 - p=0.0005, 0.006 and 0.0002), which allowed the elaboration of a score with values from 0 to 9 and sensitivity and specificity of 66.67% and 83.33%, when considered 4 as a cutoff point. CONCLUSION: Distal luminal serration and irregularity of 03 or more crypts were the most frequent characteristics in SSL. The majority of PH showed serration in the proximal third, without crypt irregularity. BRAF expression was more frequent in HP and SSL and most SSL exhibited ANXA10 expression above 50%. The use of BRAF and ANXA10, together with the location of the lesion, may be an additional tool for the diagnosis of serrated lesions.Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Anatomia PatológicaLesões serrilhadasAdenomas convencionaisIntestino GrossoMorfologiaImuno-HistoquímicaSerrated lesionsConventional adenomasLarge IntestineMorphologyImmunohistochemistryContribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdfContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdfContribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.application/pdf6923642https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/1/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdfa5f23a63e7165421f14eccf329c10fa1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52TEXTContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdf.txtContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdf.txtExtracted texttext/plain223190https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/3/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdf.txta2dfa2e9c6bf3c5b7cb2e9a0080c4440MD53THUMBNAILContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdf.jpgContribuicao de caracteristicas morfologicas.pdf.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1362https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/4/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdf.jpgcbc8b08790b77747680267e308b285e8MD54ripcmb/8458842023-05-12 10:24:32.472oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845884QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:24:32Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
title Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
spellingShingle Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
Bastos Junior, Cesar de Souza
Lesões serrilhadas
Adenomas convencionais
Intestino Grosso
Morfologia
Imuno-Histoquímica
Serrated lesions
Conventional adenomas
Large Intestine
Morphology
Immunohistochemistry
Anatomia Patológica
title_short Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
title_full Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
title_fullStr Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
title_full_unstemmed Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
title_sort Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais.
author Bastos Junior, Cesar de Souza
author_facet Bastos Junior, Cesar de Souza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bastos Junior, Cesar de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pannain, Vera Lucia Nunes
contributor_str_mv Pannain, Vera Lucia Nunes
dc.subject.por.fl_str_mv Lesões serrilhadas
Adenomas convencionais
Intestino Grosso
Morfologia
Imuno-Histoquímica
Serrated lesions
Conventional adenomas
Large Intestine
Morphology
Immunohistochemistry
topic Lesões serrilhadas
Adenomas convencionais
Intestino Grosso
Morfologia
Imuno-Histoquímica
Serrated lesions
Conventional adenomas
Large Intestine
Morphology
Immunohistochemistry
Anatomia Patológica
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Anatomia Patológica
description INTRODUÇÃO: Nos últimos 30 anos houve grande evolução no conhecimento das lesões serrilhadas colorretais e sua relação com vias moleculares recentemente descritas. A despeito de recente atualização dos critérios morfológicos e mudanças de nomenclatura, o diagnóstico das lesões serrilhadas sésseis (LSS) ainda permanece um desafio diagnóstico, justificando a investigação de métodos adicionais que possam contribuir na sua utilização. OBJETIVOS: Aplicar a classificação da OMS de 2019 a uma amostra de lesões serrilhadas colorretais com base em suas características diagnósticas, morfológicas e imuno-histoquímicas; correlacionar as características morfológicas e os padrões da expressão dos anticorpos ANXA10, MUC1, BRAF, MLH1 e Ki-67, com os diagnósticos das lesões serrilhadas colorretais da amostra; propor a utilização de um escore para o diagnóstico de lesões serrilhadas sésseis; e comparar os adenomas convencionais com as lesões serrilhadas em relação às características diagnósticas, clínicoepidemiológicas, morfológicas e imuno-histoquímicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 172 pólipos colorretais (serrilhados e convencionais) e verificadas características morfológicas de acordo com a nova classificação da OMS e expressão imuno-histoquímica de BRAF, ANXA10, MLH1, MUC1 e Ki-67. RESULTADOS: Foram identificados 108 pólipos serrilhados e 64 adenomas convencionais (AC). A maior parte dos pólipos serrilhados ocorreu em pacientes entre 50 e 70 anos (p = 0,016) e 50% das LSS foi identificada em cólon direito (p<0,0001). Em relação às alterações morfológicas a presença de dilatação da base, irregularidade de criptas e serrilhamento luminal distal foram as características mais frequentes em LSS. Eosinofilia citoplasmática, núcleos alongados ou “penciloides” e criptas ectópicas foram as principais características de adenomas serrilhados tradicionais. Expressão de BRAF foi observada em cerca de 57,1% dos pólipos hiperplásicos (PH) e 79,2 % das LSS, 54,8% dos PH e 89,6% das LSS mostrou positividade para ANXA10 e nenhuma expressão foi observada em AC (p<0,0001). Localização em cólon direito, expressão de BRAF e ANXA10 mostraram aumento de chances de diagnóstico de LSS (OR: 9,6; OR: 5,0 e OR: 24,2 - p=0,0005, 0,006 e 0,0002), o que permitiu a elaboração de escore com valores de 0 a 9 e, sensibilidade e especificidade, de 66,67% e 83,33%, quando considerado 4 como ponto de corte. CONCLUSÃO: O serrilhamento luminal distal e a irregularidade de 03 ou mais criptas, foram as características mais frequentes em LSS. A maioria dos PH mostrou serrilhamento em terço proximal, sem irregularidade de criptas. Expressão de BRAF foi mais frequente em PH e LSS e, a maioria das LSS exibiu expressão de ANXA10, acima de 50%. A utilização de BRAF e ANXA10, junto com a localização da lesão pode constituir ferramenta adicional para o diagnóstico de lesões serrilhadas.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-15T12:19:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-15T12:19:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BASTOS JUNIOR, Cesar de Souza. Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais. Rio de Janeiro, 2021. Tese (Doutorado em Medicina- Anatomia Patológica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845884
identifier_str_mv BASTOS JUNIOR, Cesar de Souza. Contribuição de características morfológicas e imuno-histoquímicas para o diagnóstico de lesões serrilhadas colorretais. Rio de Janeiro, 2021. Tese (Doutorado em Medicina- Anatomia Patológica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845884
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/1/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/2/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/3/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845884/4/Contribuicao%20de%20caracteristicas%20morfologicas.pdf.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a5f23a63e7165421f14eccf329c10fa1
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
a2dfa2e9c6bf3c5b7cb2e9a0080c4440
cbc8b08790b77747680267e308b285e8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310226462507008