Estratégia de emprego da guerra cibernética em operações conjuntas e na defesa de estruturas críticas

• Autor(a) principal: Sá, José Carlos de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846448
• topic: Defesa cibernética; Guerra cibernética; Interdependência; Infraestruturas críticas; Guerra cibernética

Com os avanços tecnológicos implementados em todas as frentes, a internet tornou-se um campo de batalha sem fronteiras, de modo que todas as nações têm realizado ações para a proteção de dados e informações de suma importância que venham a afetar o funcionamento de infraestruturas críticas. A Guerra Cibernética caracteriza-se como atividades para obter informações e dados importantes sobre outra nação, bem como proteger seus próprios ativos. Nesse contexto, destaca-se a atuação da Marinha do Brasil (MB) que abrange a proteção de diversos ativos in e offshore, os quais podem influenciar no bom funcionamento do país. O presente estudo visa analisar a atuação da MB considerando os aspectos de interdependência como requisito para identificação de infraestruturas críticas no âmbito cibernético por meio de uma análise das principais normas e artigos, destacando- se a publicação EMA-419, que trata sobre a doutrina cibernética da Marinha. Verifica-se que a identificação das Infraestruturas Críticas mostra-se de suma importância para uma proteção eficiente e eficaz dos ativos navais. O reconhecimento dessas estruturas promove um constante aprimoramento do sistema de C² e melhoria da proteção cibernética. Depreende-se que o país encontra-se no caminho certo na análise de novos conhecimentos e aquisição de talentos para o setor cibernético e a adoção de medidas protetivas no âmbito digital amplia a conscientização sobre a importância desta temática e da relação custo- benefício favorável na cooperação para a Segurança e Defesa Cibernética