“Na paz, cumpre-se preparar a guerra”: A Armada Imperial e a defesa da fronteira da província de Mato Grosso contra a República do Paraguai (1852-1865)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00001b/00001b72.pdf http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/843549 |
Resumo: | Durante o processo de consolidação dos Estados Nacionais na bacia do Prata, na segunda metade do século XIX, a fronteira entre o Império do Brasil e a República do Paraguai, compreendida pela área entre o rio Branco e o rio Apa,tornou-se território litigioso devido ao seu caráter estratégico. A manutenção da soberania brasileira sobre a fronteira e a garantia da livre navegação do rio Paraná e do rio Paraguai eram prerrogativas para unidade do território e fortalecimento do Estado. A disputa territorial, pela livre navegação e por poder na região resultou em conflitos políticos entre o Império do Brasil e o Paraguai, resultando na Guerra do Paraguai (1864-1870). Entre 1852 e 1858, o Estado brasileiro considerou recorrer à guerra para alcançar seus interesses políticos. Diante desse contexto, o Estado mobilizou o Ministério da Marinha com o objetivo de preparar a Armada Imperial para um possível conflito armado, promovendo a defesa, ocupação e integração da província de Mato Grosso. Analisaremos as seguintes medidas realizadas no período entre 1852 e 1865: o Trem Naval do Mato Grosso, Estação Naval do Mato Grosso, modernização tecnológica da Esquadra e o Estabelecimento Naval do Itapura e Colônia Militar, identificando, inclusive, os problemas enfrentados para execução dos projetos estratégicos que corroboraram para invasão do território do Mato Grosso pelas forças paraguaias entre 1864 e 1865. |
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