Gestão de água de lastro e sedimentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/451147 |
Resumo: | O uso do lastro teve sua criação com intuito de manter um calado mínimo, estabilidade, diminuir as tensões estruturais, melhorar condições de manobras de navios feitos de aço, que em seu projeto, foram feItos para sempre transportarem um mínimo de carga. A água, lastro líquido foi o material mais viável e econômico para ser utilizado, porém, com esse uso, outros elementos indesejáveis também foram transportados, como a contaminação da água devido à radiação, e organismos exóticos. Os componentes radioativos podem ser incorporados aos organismos marinhos, que podem ser ingeridos pelo o homem, que consequentemente é contaminando. Já a chegada de uma espécie exótica pode gerar uma série de problemas para o ecossistema local, como por exemplo, um predador voraz, sem predador natural no novo ambiente, dizima uma espécie nativa e termina com sua fixação completa. A IMO em 1999 criou o Programa Global de Gerenciamento de Água de Lastro (GLOBALLAST), contando com o apoio dos países participantes e da indústria marítima. A Autoridade Marítima normaliza para o Gerenciamento da Água de Lastro de Navios com a NORMAM 20, documento brasileiro que se aplica a todos os navios, nacionais ou estrangeiros, que utilizam portos e terminais brasileiros. As novas invenções para solução do problema da bioinvasão estão em sua maioria em fase de implantação e testes ou ainda em elaboração conceitual. Em sua maioria, equipamentos são instalados no navio para eliminar os bioinvasores presentes na água de lastro. As principais tecnologias existentes na atualidade são: filtração, hidrociclone, aquecimento, choque elétrico, irradiação por raios ultravioleta, aplicação de biocidas e desoxigenação. |
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