O emprego do Poder Naval na Guerra da Lagosta à luz da teoria de Byman e Waxman

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sanches, Claudio Ricardo Gomes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844846
Resumo: Ao longo da história do Brasil, ocorreram duas situações graves de crises externas relacionadas ao Poder Naval, que foram: a Questão Christie (1861-1865) e a Guerra da Lagosta (1962-1963). Os olhares dessa pesquisa, por questão de delimitação, se voltaram à Guerra da Lagosta, empreendida entre Brasil e França. Desse modo, surgiu a seguinte questão: o emprego político do Poder Naval pela França e pelo Brasil – com a França enviando uma Força Naval para a plataforma continental brasileira e o Brasil envolvendo quase a totalidade do seu Poder Naval no conflito – possui aderência ao modelo teórico de Byman e Waxman para coerção ? Em outras palavras, toma-se como objetivo principal dessa pesquisa entender se o Brasil e a França atuaram de forma coercitiva – quer fosse para compelir ou para dissuadir – em consonância com os aspectos dinâmicos que envolvem o modelo teórico de Byman e Waxman. Face a essa pergunta, formulou-se a hipótese de que, na condução da Guerra da Lagosta, a ação dos Governos francês e brasileiro alinhou-se ao modelo teórico proposto. Assim, de modo a empreender essa pesquisa, metodologicamente, propôs-se analisar fontes primárias e secundárias, no sentido de confrontar e verificar a persuasão entre o episódio histórico da Guerra da Lagosta e o modelo teórico escolhido, dentro da moldura temporal apontada. Além disso, de modo a testar a hipótese proposta, os capítulos dessa masterThesis dedicaram-se a: abordar o emprego político do Poder Naval e suas implicações; expor os aspectos que sustentam a dinâmica da coerção, tanto na ação de compelir quanto de dissuadir, relacionados aos conceitos de Domínio da Escalada e Pontos de Pressão, de Byman e Waxman; contextualizar a situação interna da França e do Brasil entre 1961 e 1965, compreendendo seus esforços diplomáticos para a resolução do conflito; descrever e analisar, simultaneamente, os episódios da Guerra da Lagosta à luz dos aspectos que sustentam o modelo teórico de Byman e Waxman para coerção; e, por fim, apresentar uma conclusão, norteada pela análise feita, pela hipótese proposta e pelos resultados obtidos no estudo. Após feito o estudo, concluiu-se que esta masterThesis alcançou o seu propósito de verificar a aderência da Guerra da Lagosta ao modelo teórico de Byman e Waxman para coerção, tendo sido possível enxergar que a teoria se aplica ao conflito em todas as suas nuances, confirmando-se, assim, a hipótese inicial.
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