O Programa ProJovem, as práticas socioeducativas e a educação (não)formal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Groppo, Luis Antonio
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Sieiro Fernandes, Renata, Silveira, Micaelli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2715
Resumo: O artigo analisa os sentidos e mudanças de formato que ocorreram no programa de caráter educativo proposto pelas PPJs (Políticas Públicas de Juventude) denominado de ProJovem Urbano, por meio de pesquisa bibliográfica, de documentos específicos e estudo de caso. A trajetória do ProJovem Urbano constitui-se em um interessante caso para analisar a natureza e o sentido das práticas educativas voltadas aos jovens das classes trabalhadoras no Brasil das últimas décadas, bem como suas transformações. Esta trajetória é analisada a partir de um referencial teórico em que se destaca a noção de campo social (Pierre Bourdieu), o conceito de educação não formal (Margareth Park, Valéria Garcia, Marília Spósito) e a análise crítica dos programas educacionais para jovens das classes trabalhadoras (Sônia Maria Rummert). Programas educativos que inspiraram o ProJovem Urbano são, inicialmente, casos exemplares da formação do campo das práticas socioeducativas no Brasil e da sua relação com a educação não formal e a assistência social. Posteriormente, são exemplos também do esvaziamento da não formalidade que, a princípio, se esboçou neste campo. Finalmente, o ProJovem Urbano busca caracterizar-se como uma ação vinculada à EJA (Educação de Jovens Adultos), voltada à certificação do Ensino Fundamental e a cursos de formação profissional. Atualmente, o ProJovem Urbano se torna caso exemplar da variedade, fragmentação, instabilidade e mesmo irregularidade dos múltiplos programas voltados à EJA. Entretanto, o ProJovem Urbano ainda tem importante relação com o campo das práticas socioeducativas, pensadas como práticas educativas destinadas à “inclusão social” de jovens ditos em “situação de risco” ou de “vulnerabilidade”, o que se reforça com a sua caracterização como um Programa de Transferência Condicionada de Renda.
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