Reflexões sobre a noção de experiência na obra de Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sanches, Eduardo Oliveira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Silva, Divino José da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/3490
Resumo: Tem-se por objetivo neste estudo analisar a noção de experiência na obra de Walter Benjamin como resultado de reflexões realizadas pelo autor sobre o tema desde sua sua juventude e até sua maturidade. Demonstou-se variações sobre qualidades do conceito de experiência, que foram sendo construídas, gradualmente, conforme o autor mudava seu foco de análise e observação social para falar de experiência e modernidade. Deste trânsito, foram feitas inferências para demonstrar que a noção desenvolvida pelo autor se caracteriza por meio dos desvios que ele mesmo faz durante a vida e que o ajudaram a construir seu entendimento sobre a ideia de experiência. Deste modo, Benjamin voltou-se para o conhecimento como um exercício que evoca o acontecimento, os agoras, os sentidos da aura. Essa dimensão conceitual congrega em si o conhecimento que se constitui a partir de se ter experiências e não apenas de fazê-las como visa a ciência moderna (AGANBEN, 2005). Foram utilizados seis ensaios para estabelecer esta análise, são eles: “Experiência” (1913); “Sobre o programa da filosofia do porvir” (1918); “Experiência e pobreza” (1933); “O narrador. Considerações sobre a obra de Nicolai Leskov” (1936); “Sobre alguns temas em Baudelaire” (1940) e “Infância Berlinense: 1900” (escrito entre 1926 e 1938).
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