O Programa Bolsa Família: percepções de mães beneficiárias sobre educação e a possível construção de uma vida nova para seus filhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Angélica Lima
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Pires, André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicações
Texto Completo: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/2074
Resumo: O recebimento do Programa Bolsa Família (PBF) pelas famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza está vinculado ao cumprimento de condicionalidades nas áreas de saúde e educação. Na área da educação é exigida a frequência escolar mínima de 85% para as crianças entre 6 e 15 anos e de 75% para jovens entre 16 e 17 anos. Segundo justificativa, explicitada na legislação do PBF, a garantia da frequência escolar de crianças e jovens na escola seria um fator importante para romper com a chamada transmissão intergeracional da pobreza. Este artigo parte das seguintes indagações: será a frequência escolar fator importante para impedir a chamada transmissão intergeracional da pobreza? Para possíveis respostas as esta indagação, este estudo analisou as percepções de mães beneficiárias do programa a respeito da exigência da frequência escolar e se dispôs a compreender se a educação de seus filhos está relacionada com a participação no PBF. Foram realizadas vinte entrevistas semiestruturadas com beneficiárias do PBF na região sul de Campinas/SP. Os resultados do estudo indicam que, para as mães, a educação de seus filhos não está vinculada ao programa, pois segundo elas a única exigência do PBF com relação à escola é a frequência escolar e isso elas declaram cumprir. 
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