A violência do capital objetivada n’O Mecanismo da televisão
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Comunicações |
Texto Completo: | https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/4119 |
Resumo: | Este texto discute como a violência do capital é objetivada na televisão em geral e na série televisiva da Netflix O Mecanismo, de José Padilha. O autor/diretor, ao estabelecer n’O Mecanismo a corrupção como o “câncer” da sociedade capitalista, deliberadamente elege algo da ordem do subjetivo, da moral, como causa das condições desiguais da sociedade do capital, deslocando intencionalmente ou não as determinações sociais objetivas para o plano subjetivo. Problematiza também as relações contraditórias entre as relações sociais de produção e as forças produtivas na arte e na indústria cultural, fundamentando-se nas contribuições teóricas de Marx, Adorno e Horkheimer. Ademais, postula que a televisão brasileira, imbricada com o capitalismo tardio, é um objeto cujo procedimento de razão atua não apenas na esfera da reprodução da cultura, mas, fundamentalmente, na sua produção pela via da formação do público. Nesse sentido, discute os limites e as possibilidades dos processos formativos e educativos da televisão. |
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A violência do capital objetivada n’O Mecanismo da televisãoEducação; Indústria Cultural; TelevisãoEducação; Fundamentos da EducaçãoEste texto discute como a violência do capital é objetivada na televisão em geral e na série televisiva da Netflix O Mecanismo, de José Padilha. O autor/diretor, ao estabelecer n’O Mecanismo a corrupção como o “câncer” da sociedade capitalista, deliberadamente elege algo da ordem do subjetivo, da moral, como causa das condições desiguais da sociedade do capital, deslocando intencionalmente ou não as determinações sociais objetivas para o plano subjetivo. Problematiza também as relações contraditórias entre as relações sociais de produção e as forças produtivas na arte e na indústria cultural, fundamentando-se nas contribuições teóricas de Marx, Adorno e Horkheimer. Ademais, postula que a televisão brasileira, imbricada com o capitalismo tardio, é um objeto cujo procedimento de razão atua não apenas na esfera da reprodução da cultura, mas, fundamentalmente, na sua produção pela via da formação do público. Nesse sentido, discute os limites e as possibilidades dos processos formativos e educativos da televisão.Universidade Metodista de PiracicabaCarlos de Souza, André Barcellos2019-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de Literatura; Pesquisa Empírica; Análise de Forma e Conteúdoapplication/pdfhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/411910.15600/2238-121X/comunicacoes.v26n2p57-74Comunicações; v. 26, n. 2 (2019); 57-742238-121X0104-8481reponame:Comunicaçõesinstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTAporhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/view/4119/2355BrasilSéculo XXI; ContemporaneidadeEducação; TelevisãoDireitos autorais 2019 Comunicaçõesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-05T20:23:03Zoai:ojs-unimep.metodista.br:article/4119Revistahttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoesONGhttps://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/oaiana.franco@unimep.br||revcomunicacoes@unimep.br2238-121X0104-8481opendoar:2019-12-05T20:23:03Comunicações - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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