Pedagogia da Autonomia: Os Limitadores da Docência no Exercício da Autonomia na Instituição Escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farinelli, Rosana Gonçalves Ferreiro
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1158
Resumo: O principal objetivo deste trabalho é identificar se existem elementos presentes nas atividades diárias do professor que interferem em seu ministério e quantificar sua influência, utilizando como referencial teórico o livro A Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e as bases conceituais da pedagogia freiriana. Foi feito um levantamento da rotina das instituições para comprovar a existência e a extensão do que chamaremos aqui limitadores da autonomia do trabalho docente responsáveis pela redução da capacidade do docente em seu trabalho junto aos alunos. Dessa forma, eventos cuja origem se acha fora da ação do professor, muitas vezes, distante mesmo do ambiente escolar, em um contexto em que a própria instituição se insere, têm sua participação na redução dessa autonomia. Outros limitadores têm sua gênese dentro do próprio ambiente educacional, dificultando e às vezes impedindo, essa ação. São limitadores que por sua ligação intrínseca com a instituição, do ponto de vista de contexto, neste ensaio classifico como institucionais. O excesso de atividades a que o professor se encontra sujeito, bem como a avalanche burocrática obrigando-o por vezes a levar parte de suas atividades para dentro de sua vida pessoal, aparecem aqui como limitadores funcionais, por estarem intimamente ligados aos aspectos da própria prática do docente. Mesmo as barreiras físicas e assecuratórias da tranqüilidade do ambiente escolar, como: crachás, portões, catracas e outros, são tratados aqui como limitadores físicos, compondo com os demais as categorias em torno das quais o tema aqui tratado se desenvolve. Existem de fato, limitadores da ação educacional? Em que medida produzem seus efeitos e em que proporção são sentidos pelos profissionais da educação? São questões cujas análises se embasarão em respostas dadas por professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e II além do Ensino Médio, a um questionário, que compiladas e estatisticamente tratadas, desembocarão na conclusão hipótese deste ensaio: A atividade educacional padece dos efeitos provocados pelos limitadores da ação docente . Para tanto faremos o estabelecimento das bases referenciais no capítulo primeiro, recortando da obra do eminente educador os elementos que servirão para seu embasamento teórico. Partindo dos aspectos mais genéricos para os mais específicos, que têm conotação com o presente tema, passamos no capítulo segundo ao levantamento das diversas atividades próprias da prática educativa, das quais o professor não tem como se eximir, classificando-as didaticamente, em uma preparação para um momento posterior de levantamento de dados. No capítulo terceiro é apresentado o questionário e seus resultados; a metodologia estatística empregada foi a qualitativa, porém com avaliações que permitem mensurar o grau de interferência de cada categoria presente no resultado final. Desta forma concluí, de acordo com a hipótese inicial, pela existência dos limitadores como fatores inerentes à prática educacional e sua relevância como agentes inibidores da ação docente dentro do universo estudado.(AU)
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Dessa forma, eventos cuja origem se acha fora da ação do professor, muitas vezes, distante mesmo do ambiente escolar, em um contexto em que a própria instituição se insere, têm sua participação na redução dessa autonomia. Outros limitadores têm sua gênese dentro do próprio ambiente educacional, dificultando e às vezes impedindo, essa ação. São limitadores que por sua ligação intrínseca com a instituição, do ponto de vista de contexto, neste ensaio classifico como institucionais. O excesso de atividades a que o professor se encontra sujeito, bem como a avalanche burocrática obrigando-o por vezes a levar parte de suas atividades para dentro de sua vida pessoal, aparecem aqui como limitadores funcionais, por estarem intimamente ligados aos aspectos da própria prática do docente. Mesmo as barreiras físicas e assecuratórias da tranqüilidade do ambiente escolar, como: crachás, portões, catracas e outros, são tratados aqui como limitadores físicos, compondo com os demais as categorias em torno das quais o tema aqui tratado se desenvolve. Existem de fato, limitadores da ação educacional? Em que medida produzem seus efeitos e em que proporção são sentidos pelos profissionais da educação? São questões cujas análises se embasarão em respostas dadas por professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e II além do Ensino Médio, a um questionário, que compiladas e estatisticamente tratadas, desembocarão na conclusão hipótese deste ensaio: A atividade educacional padece dos efeitos provocados pelos limitadores da ação docente . Para tanto faremos o estabelecimento das bases referenciais no capítulo primeiro, recortando da obra do eminente educador os elementos que servirão para seu embasamento teórico. Partindo dos aspectos mais genéricos para os mais específicos, que têm conotação com o presente tema, passamos no capítulo segundo ao levantamento das diversas atividades próprias da prática educativa, das quais o professor não tem como se eximir, classificando-as didaticamente, em uma preparação para um momento posterior de levantamento de dados. No capítulo terceiro é apresentado o questionário e seus resultados; a metodologia estatística empregada foi a qualitativa, porém com avaliações que permitem mensurar o grau de interferência de cada categoria presente no resultado final. Desta forma concluí, de acordo com a hipótese inicial, pela existência dos limitadores como fatores inerentes à prática educacional e sua relevância como agentes inibidores da ação docente dentro do universo estudado.(AU)The main objective of this study is to identify whether there are elements present in the daily activities of the teacher who interfere with his ministry and quantify its influence, using the theoretical book "The Pedagogy of Autonomy" by Paulo Freire and the conceptual foundations of pedagogy Freirien. We gathered the routine of the institutions to establish the existence and extent of what we call here limiting the autonomy of teaching responsibility by reducing the capacity of teachers in working with students. Thus, events which is outside the teacher's action, often far from the same school environment, an environment in which the institution is situated, have reduced their participation in this autonomy. Other limiters have their genesis inside the educational environment, difficulting and sometimes preventing this action. Are limiting it by its intrinsic link with the institution, in terms of context, this paper classify as institutional. Excess activities that the teacher's subject and the avalanche bureaucratic forcing him sometimes to take part in its activities into your personal life, appear here as limiting functional, being closely linked to aspects of the practice the teacher. Even the physical barriers that ensure the tranquility of the school environment, such as badges, gates, turnstiles and others, are treated here as a physical limitation, writing with the other categories around which the subject matter hereof develops. There are in fact, limiting the educational action? To what extent have their effects and to what extent are felt by education? These are questions whose analysis will be grounded by responses given by teachers of early childhood education, elementary school I and II beyond high school, a questionnaire, which compiled and statistically treated will culminate in the hypothesis at the conclusion of this essay: "The educational activity suffers from the effects caused by limiting the action teacher . To this end we will establish the bases in the reference section first, cutting the work of the eminent educator elements that serve to its theoretical basis. Starting from the most generic to the specific nature, which have connotations with this issue, we in the second chapter to survey the various activities of their own educational practice, which the teacher has no way to escape, calling them didactically, in preparation a later time for data collection. In the third chapter is presented in the questionnaire and its results, the statistical methodology employed was qualitative, but with ratings that allow measuring the degree of interference in each category present in the final result. So I decided, according to the initial hypothesis, the existence of the limiting factors inherent in the educational practice and its importance as the inhibitors of the teaching activities within the universe studied(AU).Universidade Metodista de São PauloEducaçãoBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃOAlmeida, Danilo Di Manno deCPF:12348989232http://lattes.cnpq.br/3222432876274239Alves, Maria LeilaCPF:49525250550http://lattes.cnpq.br/8462136000577005Sanches, Emilia Maria Bezerra Cipriano CastroCPF:21621202123http://lattes.cnpq.br/1621685976264300Farinelli, Rosana Gonçalves Ferreiro2016-08-03T16:16:18Z2011-04-082010-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFARINELLI, Rosana Gonçalves Ferreiro. Pedagogia da Autonomia: Os Limitadores da Docência no Exercício da Autonomia na Instituição Escolar. 2010. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2010.http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1158porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Metodistainstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTA2016-08-03T18:12:11Zoai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1158Repositório InstitucionalPRIhttp://tede.metodista.br/oai/requestbiblioteca@metodista.bropendoar:2016-08-03T18:12:11Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false
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