RECURSOS INDIVIDUAIS E ENGAJAMENTO NO TRABALHO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MENDES, DANIEL ROMEIRO
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/2039
Resumo: Este estudo analisou o impacto causado por recursos pessoais do indivíduo em seu engajamento no trabalho, verificando se o capital psicológico moderava a relação entre as forças de caráter de felicidade e engajamento no trabalho, sob o enfoque da teoria Job Demands-Resources (JD-R). Trata-se de estudo de campo, quantitativo, transversal, tipo survey. A amostra foi composta por 151 trabalhadores empregados, com idade média de 39 anos (DP=10), 62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino, 65% casados, 87% com escolaridade igual ou maior do que nível superior completo. São, na maioria, oriundos da região Sudeste (75%) e mais da metade deles (54%), celetistas e não ocupantes de cargos de chefia (60%). Os dados foram coletados pelas escalas Values In Action Inventory of Strengths (VIA-120), Escala de Engajamento no Trabalho (UWES-9), Escala de Capital Psicológico (PCQ-21) e por um questionário com perguntas sobre características sociodemográficas. As respostas compuseram um banco eletrônico de dados e foram analisadas por meio de análises estatísticas descritivas, correlacionais, ANOVA e por análises de regressão linear. Os resultados revelaram que capital psicológico e a força de caráter de felicidade vigor tiveram papel preditivo positivo sobre engajamento no trabalho, não sendo, portanto, o capital psicológico um moderador, mas sim seu principal preditor. Isso revela que trabalhadores mais otimistas, esperançosos, autoeficazes e resilientes, e aqueles com mais empolgação e entusiasmo no trabalho, são os mais engajados no trabalho, ou seja, empenham maior dedicação, vigor e são mais absortos em seu trabalho. Como hipotetizado, os participantes que possuem forças de caráter de felicidade como forças de assinatura são mais engajados no trabalho do que aqueles que não as possuem. Esta investigação acrescenta achados inéditos à literatura da área, pois não foram localizados estudos sobre relações entre as variáveis envolvidas conjuntamente neste estudo, quais sejam, forças de caráter, capital psicológico e engajamento no trabalho. Por outro lado, os resultados corroboraram o modelo JD-R, confirmando o papel explicativo dos recursos pessoais sobre engajamento. Destaca-se na discussão que este estudo não esgota o modelo, pois não investigou os recursos e as demandas do trabalho, detendo-se em alguns recursos individuais, já que este foi seu objetivo. Ao final, sugere-se uma agenda para ampliar os estudos na área.
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spelling RECURSOS INDIVIDUAIS E ENGAJAMENTO NO TRABALHOINDIVIDUAL RESOURCES AND WORK ENGAGEMENTengajamento no trabalho; forças de caráter; capital psicológico; forças de felicidade  work engagement; character strengths; psychological capital; happiness character strengths CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAEste estudo analisou o impacto causado por recursos pessoais do indivíduo em seu engajamento no trabalho, verificando se o capital psicológico moderava a relação entre as forças de caráter de felicidade e engajamento no trabalho, sob o enfoque da teoria Job Demands-Resources (JD-R). Trata-se de estudo de campo, quantitativo, transversal, tipo survey. A amostra foi composta por 151 trabalhadores empregados, com idade média de 39 anos (DP=10), 62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino, 65% casados, 87% com escolaridade igual ou maior do que nível superior completo. São, na maioria, oriundos da região Sudeste (75%) e mais da metade deles (54%), celetistas e não ocupantes de cargos de chefia (60%). Os dados foram coletados pelas escalas Values In Action Inventory of Strengths (VIA-120), Escala de Engajamento no Trabalho (UWES-9), Escala de Capital Psicológico (PCQ-21) e por um questionário com perguntas sobre características sociodemográficas. As respostas compuseram um banco eletrônico de dados e foram analisadas por meio de análises estatísticas descritivas, correlacionais, ANOVA e por análises de regressão linear. Os resultados revelaram que capital psicológico e a força de caráter de felicidade vigor tiveram papel preditivo positivo sobre engajamento no trabalho, não sendo, portanto, o capital psicológico um moderador, mas sim seu principal preditor. Isso revela que trabalhadores mais otimistas, esperançosos, autoeficazes e resilientes, e aqueles com mais empolgação e entusiasmo no trabalho, são os mais engajados no trabalho, ou seja, empenham maior dedicação, vigor e são mais absortos em seu trabalho. Como hipotetizado, os participantes que possuem forças de caráter de felicidade como forças de assinatura são mais engajados no trabalho do que aqueles que não as possuem. Esta investigação acrescenta achados inéditos à literatura da área, pois não foram localizados estudos sobre relações entre as variáveis envolvidas conjuntamente neste estudo, quais sejam, forças de caráter, capital psicológico e engajamento no trabalho. Por outro lado, os resultados corroboraram o modelo JD-R, confirmando o papel explicativo dos recursos pessoais sobre engajamento. Destaca-se na discussão que este estudo não esgota o modelo, pois não investigou os recursos e as demandas do trabalho, detendo-se em alguns recursos individuais, já que este foi seu objetivo. Ao final, sugere-se uma agenda para ampliar os estudos na área.This study has analyzed the caused impact by individual personal resources on work engagement, checking if the psychological capital had moderated the relationship between happiness character strengths and work engagement, under the Job Demands-Resources (JD-R) theory. It is a field study, quantity, cross sectional, survey. The samples was compounded by 151 workers, 39 years old average age (SD=10), 62% female, and 38% male, 65% married, 87% high school or higher. The majority was from southeast (75%) and more than half (54%) employee (CLT regime), and not in a boss role (60%). The data was collected by Values in Actions Inventory of Strengths (VIA-120), Work Engagement Scale (UWES-9), Psychological Capital Scale (PCQ-21) and through a sociodemographic characteristics questionnaire. The answers were stored in the electronic database and analyzed by descriptive statistics, correlational, ANOVA, and linear regressions. The results has shown that psychological capital and happiness zest character strength has predicted positively the work engagement, showing that psychological capital wasn’t a moderator, but the main predictor. This reveals that more optimistic, hopeful, self-efficacy, and resilient workers, and those ones with more excitement and enthusiasm on their work, they are more engaged at work, this means they show themselves more dedication, vigor, and absorption working. As hypothesized, the workers owning happiness character strengths as signature strengths are more engaged at work than those don’t owning happiness character strengths as signature strengths. This study adds new findings to the literature, because it was not found studies about the relationship among the involved variables together on this study, character strengths, psychological capital, and work engagement together in just one study. On the other hand, the results corroborate with the JD-R model, confirming that personal individual resources explain engagement. It is highlighted on the discussion section that this study doesn’t contemplate the entire model, since it doesn’t investigate job resources and demands, focusing just on the individual resources, as this was its objective. At the end, it is suggested an agenda to amplify the studies on the area.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Metodista de Sao PauloPsicologia da Saude:Programa de Pos Graduacao em Psicologia da SaudeBrasilIMSPsicologia da SaudeMARTINS, MARIA DO CARMO FERNANDESZarife , Pricila de SousaCortez , Pedro AfonsoMENDES, DANIEL ROMEIRO2021-01-29T17:21:57Z2020-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMENDES, DANIEL ROMEIRO. RECURSOS INDIVIDUAIS E ENGAJAMENTO NO TRABALHO. 2020. 121 folhas. 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