Fotojornalismo sob tensão: desafios da cobertura de crises humanitárias Análise semiótica da série especial da Folha de S.Paulo 'Um Mundo de Muros'

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva , Wagner Ribeiro da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/2038
Resumo: A ONU vem chamando atenção desde 2017 para a gravidade da atual crise humanitária, considerada a mais grave e mais complexa desde a sua criação, em 1945. O jornalismo e, portanto, o fotojornalismo, tem um papel fundamental para tirar as crises humanitárias da opacidade. Tão importante quanto reportar as crises humanitárias e as consequentes violações dos direitos humanos é o modus operandi pelo qual o fotojornalismo é realizado. A exposição constante a imagens com forte apelo imagético, ou seja, que operam a partir da estética do horror e da estetização da miséria podem provocar a fadiga da compaixão, conforme aponta Susan Moeller. Diante disso, o fotojornalismo necessita encontrar um caminho de atuação distinto dos paradigmas tradicionais. Está neste ponto a justificava para a presente pesquisa. É urgente encontrar uma via de atuação fotojornalística que seja capaz de tirar as crises humanitárias da opacidade, formar uma opinião lúcida e, ao mesmo tempo, preservar a dignidade da pessoa humana. Considera-se que uma via possível seja o fotojornalismo humanitário, por se tratar de tanto de uma área de especialização como uma prática em si mesmo. Do ponto de vista metodológico, o presente estudo utiliza a análise documental, pesquisa bibliográfica e análise semiótica. No campo do fotojornalismo, recorre-se a autores como Jorge Pedro Sousa, André Rouillé, Boris Kossoy. Na sociologia são consultados Ulrick Beck, Anthony Giddens, Zigmunt Bauman. No campo da semiótica, busca-se Charles Sanders Peirce e Lúcia Santaella. Por fim, sob a luz do fotojornalismo humanitário, é realizada a análise semiótica da série especial da Folha de S. Paulo ‘Um mundo de muros – barreiras que nos dividem’.
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