OTIMISMO, SUPORTE SOCIAL E VALORES DO TRABALHO COMO ANTECEDENTES DE BEM ESTAR SUBJETIVO DE TRABALHADORES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Metodista |
Texto Completo: | http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1439 |
Resumo: | Este estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relações de variáveis demográficas com essas variáveis de estudo, descrevê-las e examinar as relações entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade média de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituição para sua transição profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo: otimismo, percepção de suporte social, valores do trabalho, satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variáveis demográficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanência na instituição. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, correlações, análise de variância e calculados modelos de regressão linear múltipla. As relações das variáveis de estudo com variáveis demográficas revelaram que as pessoas que não estudam percebem ter mais suporte prático e dão mais importância a motivações de autopromoção e de prestígio do que as que estudam. Os mais jovens com até 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prático do que os mais velhos. Com o avanço da idade diminuem as percepções de suporte emocional e prático, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfação com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importância do que separados, divorciados, viúvos, etc. à estabilidade no trabalho e segurança financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntário revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que não realizam. Os dados revelaram que os pesquisados têm um bom nível de otimismo e uma percepção de suporte emocional maior do que a percepção de suporte prático; são motivados, principalmente por metas de realização no trabalho e de estabilidade e segurança financeira; sentem-se indiferentes quanto à satisfação com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferença; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois terços dos pesquisados apresentaram predominância de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a variável que estabeleceu associações mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realização no trabalho, com valores de relações sociais, com valores do trabalho de prestígio, com satisfação com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepção de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestígio, afetos positivos e com satisfação com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepção de suporte prático não apresentou correlações significativas com nenhuma variável de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relações sociais e com valores do trabalho de prestígio. A partir da análise de três modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfação com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestígio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfação com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista é um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de saúde denominado bem estar subjetivo.(AU) |
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OTIMISMO, SUPORTE SOCIAL E VALORES DO TRABALHO COMO ANTECEDENTES DE BEM ESTAR SUBJETIVO DE TRABALHADORESOptimism, Social Support and Work Values as Precedents of Subjective Well-Being of Workersotimismosuporte socialvalores do trabalhobem estar subjetivotrabalho voluntáriosaúde positivaoptimismsocial supportwork valuessubjective well-beingvolunteer workpositive health.CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAEste estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relações de variáveis demográficas com essas variáveis de estudo, descrevê-las e examinar as relações entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade média de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituição para sua transição profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo: otimismo, percepção de suporte social, valores do trabalho, satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variáveis demográficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanência na instituição. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, correlações, análise de variância e calculados modelos de regressão linear múltipla. As relações das variáveis de estudo com variáveis demográficas revelaram que as pessoas que não estudam percebem ter mais suporte prático e dão mais importância a motivações de autopromoção e de prestígio do que as que estudam. Os mais jovens com até 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prático do que os mais velhos. Com o avanço da idade diminuem as percepções de suporte emocional e prático, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfação com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importância do que separados, divorciados, viúvos, etc. à estabilidade no trabalho e segurança financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntário revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que não realizam. Os dados revelaram que os pesquisados têm um bom nível de otimismo e uma percepção de suporte emocional maior do que a percepção de suporte prático; são motivados, principalmente por metas de realização no trabalho e de estabilidade e segurança financeira; sentem-se indiferentes quanto à satisfação com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferença; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois terços dos pesquisados apresentaram predominância de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a variável que estabeleceu associações mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realização no trabalho, com valores de relações sociais, com valores do trabalho de prestígio, com satisfação com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepção de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestígio, afetos positivos e com satisfação com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepção de suporte prático não apresentou correlações significativas com nenhuma variável de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relações sociais e com valores do trabalho de prestígio. A partir da análise de três modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfação com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestígio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfação com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista é um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de saúde denominado bem estar subjetivo.(AU)The goal of this study was to verify the capacity of optimism, social support and work values as being predictors of subjective well-being, as well as to analyze the relations of the demographic variables with this study s variables, describe them and examine the relations between them. The sample consisted of 47 men and 101 women with average age of 41 years (SD = 10,72) who sought for help in an institution for their professional transition. The gathering data instrument was an auto fill questionnaire composed by five measures included in the study: optimism, perception of social support, work values, general satisfaction with life and positive and negative affects, as well as demographic variable: sex, age, studies, volunteering, work, marital status and time at the institution. Descriptive statistic analyses were done, differences between averages, correlations and variable analyses were tested and models of linear regressions were calculated. The relations among study variables and demographic variables revealed that people who do not study notice to have more practical support (tangible and appraisal supports) and give more importance to motivations of auto-promotion and prestige than the ones who study. The youngest aging up to 30 report that they notice having more emotional and practical support (tangible and appraisal supports) than the oldest ones. With the advance of age, the perceptions of emotional and social support decrease, however people older than 50 revealed less negative affect and more satisfaction with life than the youngest. Married individuals revealed to give less importance than separated, divorced and widowers, etc. to the stability at work and financial security; single individuals revealed to have more negative affects than married ones. Men related to feel more satisfied with life, to have more positive affects and less negative affects than women. The ones who do volunteer work revealed to be more optimistic and to have less negative affects than the ones who don t. Data revealed that the researched have a good level of optimism and a perception of emotional support higher than the perception of practical support (tangible and appraisal supports); they are motivated mainly by goals of achievement at work and by stability and financial security; they feel indifferent towards satisfaction with life; present positive affects a little above indifference, however they feel little negative affects. Deriving from this, a little more than two thirds of the investigated present prevailing of emotional positive state over the negative. The optimism was the variable which established more and higher associations; it positively correlated with values of achievement at work, with values of social relations, with values of prestigious work, with satisfaction with life and positive affects; and it negatively correlated with negative affects. The perception of emotional support positively correlated with values of prestige, positive affects and with satisfaction with life; and correlated negatively with negative affects. The perception of practical support (tangible and appraisal supports) did not present significant correlations with any study variable. Positive affects positively correlated with work values of social relations and with values of prestigious work. From the analyses of three predictive models it was found that optimism and emotional support echoes positively over satisfaction with life and positive affects. Optimism echoes negatively over negative affects. Values of prestigious work echoes positively over positive affects. Stability values echo negatively over satisfaction with life and positive affects; and positively over negative affects. The results of this study have shown that the optimistic state is a powerful positive impact factor over the health state called subjective well-being.(AU)Universidade Metodista de São PauloPsicologia da saúdeBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIASiqueira, Mirlene Maria MatiasCPF:58741236598http://lattes.cnpq.br/1109751023058581Martins, Maria do Carmo FernandesCPF:25369875155http://lattes.cnpq.br/2082496726890687Neri, Anita LiberalessoCPF:10123123221http://lattes.cnpq.br/2210236741252357Freitas, Lucia Helena Walendy de2016-08-03T16:34:49Z2011-04-112009-12-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFREITAS, Lucia Helena Walendy de. Optimism, Social Support and Work Values as Precedents of Subjective Well-Being of Workers. 2009. 156 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1439porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Metodistainstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTA2016-08-03T18:14:58Zoai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1439Repositório InstitucionalPRIhttp://tede.metodista.br/oai/requestbiblioteca@metodista.bropendoar:2016-08-03T18:14:58Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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