SAÚDE MENTAL EM SALA DE AULA: A PERCEPÇÃO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grecchi, Denilson
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Metodista
Texto Completo: http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1437
Resumo: A presente dissertação de mestrado aborda a percepção de professores universitários a respeito da Saúde Mental no contexto da sala de aula. O objetivo geral do trabalho é compreender como o professor universitário percebe e lida com a sua saúde mental e a dos seus alunos em sala de aula. O autor utiliza as entrevistas de um total de 11 professores de primeiro e segundo semestres dos cursos de fisioterapia, jornalismo e sistemas de informação da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Com base no método da Ground Theory, são realizadas as codificações aberta, axial e seletiva dos dados que por final são agrupados em nove categorias, sendo essas: percepção da saúde mental dos professores; percepção da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoção da saúde; contextos promotores da saúde; contextos não promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenômeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prática solitária, onde o professor considera apenas seus recursos psicológicos, seus valores e crenças pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase também uma super valorização da aula expositiva e da cultura do dar aula, práticas que não estimulam uma participação mais democrática, autônoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema à prática docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescência não permite que o professor transmita os conteúdos planejados sendo este motivo de frustrações e desmotivação no trabalho. A falta de um espaço institucional onde os professores possam trocar experiências, expor suas angústias e buscar apoio psicológico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instâncias da instituição. A sala de aula também não é entendida pelos docentes como um espaço possível para a promoção da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de ações e práticas passíveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)
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Com base no método da Ground Theory, são realizadas as codificações aberta, axial e seletiva dos dados que por final são agrupados em nove categorias, sendo essas: percepção da saúde mental dos professores; percepção da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoção da saúde; contextos promotores da saúde; contextos não promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenômeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prática solitária, onde o professor considera apenas seus recursos psicológicos, seus valores e crenças pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase também uma super valorização da aula expositiva e da cultura do dar aula, práticas que não estimulam uma participação mais democrática, autônoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema à prática docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescência não permite que o professor transmita os conteúdos planejados sendo este motivo de frustrações e desmotivação no trabalho. A falta de um espaço institucional onde os professores possam trocar experiências, expor suas angústias e buscar apoio psicológico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instâncias da instituição. A sala de aula também não é entendida pelos docentes como um espaço possível para a promoção da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de ações e práticas passíveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)This dissertation deals with the perception of academics about Mental Health in the context of the classroom. The general objective of this study is to understand as the academical teachers discerns and struggles with their mental health and the one of their students in classroom. The author uses the interviews of 11 teachers of first and second semesters of the courses of the physiotherapy, journalism and systems of information of the Methodist University of São Paulo - UMESP. With base in Ground Theory method, the codes are accomplished opened, axial and selective of the data that they are contained in nine categories by end, being those: perception of the teachers' mental health; perception of the students' mental health; I handle of the teacher's mental health; I handle of the students' mental health; concept of health; concept of promotion of the health; contexts promoters of the health; contexts no promoters of the health and generating students' of discomfort handling. The central phenomenon gotten up starting from the data observed indicates a lonely practice, where the teacher just considers their psychological resources, their values and personal faiths as instruments to work with the emerging adversities in classroom. It is also observed a super valorization of the expository class and of the culture of giving class, practices that you/they don't stimulate a participation more democratic, autonomous and active on the part of the students. In that it adapts, the student appears as the largest problem to the educational practice, in the measure in that with his/her immaturity and inherent conflicts the adolescence doesn't allow the teacher to transmit the planned contents being this reason of frustrations and demotivation in the work. The lack of an institutional space where the teachers can change experiences, to expose their anguishes and to look for psychological support denounce the teachers' of the other instances of the institution estrangement. The classroom is not also noticed by the teachers as a possible space for the promotion of the health, being this understood more as a discipline than a group of actions and susceptible to practices be applied and motivated in classroom.(AU)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Metodista de São PauloPsicologia da saúdeBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIARezende, Manuel MorgadoCPF:25489658774Avoglia, Hilda Rosa CapelãoCPF:56484321313http://lattes.cnpq.br/6203436393742185Polydoro, Soely Aparecida JorgeCPF:12465413212http://lattes.cnpq.br/8105521364580002Grecchi, Denilson2016-08-03T16:34:48Z2011-04-112009-09-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGRECCHI, Denilson. SAÚDE MENTAL EM SALA DE AULA: A PERCEPÇÃO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS. 2009. 214 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1437porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Metodistainstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTA2016-08-03T18:15:11Zoai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1437Repositório InstitucionalPRIhttp://tede.metodista.br/oai/requestbiblioteca@metodista.bropendoar:2016-08-03T18:15:11Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false
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