CRIAÇÃO E RECRIAÇÕES COSMOGÔNICAS EM ISAÍAS 51, 9-11: Um estudo do uso do mito cosmogônico pelo Dêutero-Isaías para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Metodista |
Texto Completo: | http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/440 |
Resumo: | Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU) |
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CRIAÇÃO E RECRIAÇÕES COSMOGÔNICAS EM ISAÍAS 51, 9-11: Um estudo do uso do mito cosmogônico pelo Dêutero-Isaías para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilôniaciências da religiãoCNPQ::CIENCIAS HUMANASComo estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)How should a culture or a lost community in biblical times be studied? This is a compelling issue for the author. This is how his interest in discussing the possibility of the use of the cosmogonic myth for the understanding of the community of the captives in Babylon appeared. An initiative which needed to be tracked by researchers who could be available for the study of the cultures of the biblical world. The topic the cosmogonic myth in the First Testament as an instrument to deepen the biblical research was thus elected. The myth is kind of an obvious choice for its capacity of functioning as a paradigm, pragmatic and traditive counter hegemonic within a social interethnic context. These were ponderings which came from the matrices such as those from the phenomenologist Mircea Eliade, from de Anthropologist Roger Bastide and from the theologist and phenomenologist José Severino Croatto. This is the reason why a parallel is traced between the myth of Marduk and the text of Isaiah 51,9-11 which talks about Javé as the creator of the world and the one who fights against forces of the chaos. This is done at the sight of the perception of the prophecy of Isaiah from exile, as a relative and its juxtaposition with the Babylonian mythology, and both approach enough in a syntagmatic and historical social way. Yet it had to be clarified, if the prophecy of the Deutero Isaiah acted in the same way as the poem Enuma elish worked for the Babylonians. This means that social patterns were caused to appear to the slaves communities inside the Neo Babylonian empire; in these chants, the captives managed to build an orderliness for their communities which enjoyed a certain autonomy such as colonies and ghettos ; if owning this daring prophecy, the Jews of the golah were able to elaborate a civil disobedience in terms of nourishing in the hearts, an Utopia which would break up with the status quo of the past, committing them with the hope in Javé the Creator(AU)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Metodista de São Paulo1. Ciências Sociais e Religião 2. Literatura e Religião no Mundo Bíblico 3. Práxis Religiosa e SocieBRUMESPPÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃOSiqueira, Tércio MachadoCPF:59969659659http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/controladorbuscacvWoodruff, Archibald MulfordCPF:23456234953Reimer, HaroldoCPF:21637456102http://lattes.cnpq.br/4174125300857603Sant anna, Elcio2016-08-03T12:20:31Z2007-12-172007-09-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANT ANNA, Elcio. CRIAÇÃO E RECRIAÇÕES COSMOGÔNICAS EM ISAÍAS 51, 9-11: Um estudo do uso do mito cosmogônico pelo Dêutero-Isaías para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. 2007. 120 f. Dissertação (Mestrado em 1. Ciências Sociais e Religião 2. Literatura e Religião no Mundo Bíblico 3. Práxis Religiosa e Socie) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007.http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/440porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Metodistainstname:Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)instacron:METODISTA2016-08-09T18:16:04Zoai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/440Repositório InstitucionalPRIhttp://tede.metodista.br/oai/requestbiblioteca@metodista.bropendoar:2016-08-09T18:16:04Repositório Institucional da Metodista - Universidade Metodista de São Paulo (METODISTA)false |
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